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  • Wassef confirma viagem aos EUA para comprar Rolex e devolver à União, mas nega ter feito ‘operação de resgate’ a mando de assessor de Bolsonaro

    Wassef confirma viagem aos EUA para comprar Rolex e devolver à União, mas nega ter feito ‘operação de resgate’ a mando de assessor de Bolsonaro

    Read Time:8 Minute, 35 Second

    A compra, segundo o advogado, foi feita em espécie, com dinheiro dele e foi declarada à Receita Federal para atender a um pedido do TCU.

    O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, afirmou nesta terça-feira (15) que viajou aos Estados Unidos e comprou um relógio Rolex em 14 de março deste ano como “presente ao governo brasileiro”. Wassef, no entanto, negou ter participado de uma “operação de resgate” da joia a mando do ex-assessor de Bolsonaro. Wassef deu entrevista coletiva na capital paulista para dar a sua versão do caso.

    O relógio de luxo da marca Rolex foi um presente de autoridades sauditas a Jair Bolsonaro durante uma viagem oficial do então presidente da República em 2019 à Arábia Saudita e ao Catar. O item foi levado para os Estados Unidos – para onde Bolsonaro viajou às vésperas de deixar a Presidência – e lá foi vendido, segundo a Polícia Federal (PF), ilegalmente, pelo então ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

    Em 15 de março, o TCU definiu prazo de cinco dias úteis para que Bolsonaro entregasse ao tribunal um kit com joias suíças da marca Chopard, em ouro branco, recebidas como presente do governo da Arábia Saudita em viagem oficial de 2019. A joia foi devolvida.

    Na entrevista desta terça, Wassef disse que a viagem que ele fez aos EUA já estava marcada antes de ele ter comprado o relógio e que a ida ao país teria “fins pessoais”. A compra da joia, segundo o advogado, foi feita com dinheiro dele, “do meu banco”. Ele, contudo, não deixou claro se o modelo era o mesmo que foi vendido por Cid: “E se esse relógio for outro?”

    “Usei do meu dinheiro para pagar o relógio. O meu objetivo quando comprei o relógio era cumprir decisão do Tribunal de Contas da União (TCU)”, disse. Wassef não deu detalhes. Segundo ele, a compra foi declarada à Receita Federal.

    “O governo do Brasil me deve R$ 300 mil”, afirmou Wassef, enquanto mostrou um recibo de compra no valor de US$ 49 mil. “Eu fiz o relógio chegar ao governo”, afirmou o advogado sem, no entanto, explicar o caminho feito pela joia para retornar ao país.

    Ainda, ele não disse quem o avisou sobre o relógio, mas afirmou que não foi um pedido que tenha partido de Bolsonaro ou de Cid.

    “A história que assessores me escalaram é falsa”, disse Wassef, que negou ter amizade com Cid, afirmando ter com o ex-assessor de Bolsonaro “uma relação muito formal”.

    O relógio, segundo ele, foi pago em espécie e por dois motivos: por ser uma forma de registrar quem fez a compra, seguindo legislação dos EUA, e para conseguir “desconto”. “Consegui US$ 11 mil dólares [de desconto]. Se eu compro com cartão de crédito, pago no Brasil com 5% de IOF”, ressaltou.

    A PF está analisando o material apreendido na operação de 11 de agosto, que investiga indícios de venda ilegal de presentes de alto valor entregues ao governo Bolsonaro. A quebra do sigilo bancário do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi pedida ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    Wassef convocou os jornalistas para uma entrevista coletiva nesta terça por dizer querer se posicionar “ao vivo” para não sofrer com “cortes da edição”. Dividiu a coletiva em duas partes.

    Na primeira, negou ter qualquer conhecimento sobre joias recebidas pelo governo Bolsonaro até o início deste ano. Na segunda parte da coletiva, entrou no tema da viagem dos Estados Unidos. Disse que queria passar férias, não fazer um “resgate” de seu cliente Bolsonaro. Contou que comprou o relógio em dinheiro vivo para devolver à União. “Não foi Jair Bolsonaro que me pediu. O dinheiro usado para a compra é lícito.”

    Investigação sobre o Rolex
    Para a jornalista Andreia Sadi, na segunda (14), Wassef havia divulgado uma nota em que afirmou que “jamais neguei a compra ou afirmei que comprei”.

    “Nada. Nunca vi esse relógio. Nunca vi joia nenhuma (…) Nunca na minha vida. Desafio a provarem isso. Falo e garanto”, afirmou Wassef na noite do domingo (13).

    Porém, conforme mostrou o blog de Valdo Cruz na segunda (14), o nome de Wassef aparece no recibo da recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos. A Polícia Federal acredita que o recibo é uma “prova contundente” contra o advogado e vai chamá-lo para depor. A PF também vai investigar quem deu o dinheiro para que ele recomprasse o presente dado ao ex-presidente. Além disso, quer saber como ele recebeu os valores, se foi em espécie ou transferência bancária.

    Nesta investigação, a PF vai ter a colaboração das autoridades dos Estados Unidos, o que vai facilitar levantar de quanto foi a venda e a recompra, em valor maior, além da forma de pagamento.

    O relógio, que vale cerca de R$ 300 mil, foi recebido de presente em 2019. Em junho de 2022, foi vendido nos Estados Unidos por Cid, segundo a PF.

    Após a existência do Rolex ser revelada, em março de 2023 assessores do ex-presidente colocaram em campo uma operação para reaver o relógio, e Wassef, segundo as investigações, viajou aos Estados Unidos para buscá-lo.

    A PF identificou diversas interações entre Wassef e Mauro Cid na época e, em 11 de março, Wassef embarcou para os Estados Unidos.

    Em 14 de março, os dois conversaram novamente por WhatsApp. Cid perguntou: “E aí?” “Toquei solo agora”, respondeu Wassef, e enviou uma foto de dentro do avião.

    Em 29 de março, segundo a PF, Wassef voltou ao Brasil com o Rolex e, em 2 de abril, entregou o relógio para Mauro Cid em São Paulo. Dois dias depois, a defesa de Bolsonaro devolveu o item à União.

    “Uma coisa é a viagem que fiz para os EUA. Outra coisa é me acusar de organização criminosa e esquema de joia. É uma armação”, diz Wassef ao blog.
    Wassef diz ter tido poucos contatos com Mauro Cid e que não tem relação ou amizade com o assessor de Bolsonaro.

    “Nunca tomei choppinho. Zero. Era absolutamrnte formal. Conto na mão as vezes que falei com ele”, afirma. “Zero de qualquer outro tema ou assunto.”
    Wassef também disse ao blog que não coloca a mão no fogo por ninguém, “[só] pela minha mãe”. Porém, destacou que a chance de Bolsonaro receber a joia é zero, e que não sabe responder se alguém faria tamanha operação sem consentimento do presidente.

    O advogado afirma que só tomou conhecimento das joias no início deste ano, após ser procurado pela imprensa. “

    “Eu disse que não sabia de nada, mas que eu ia ligar para Bolsonaro e retornava. Liguei, o presidente me disse: Fred, pode fazer uma nota, você vai ser o meu advogado nesse caso e falar em meu nome. E fizemos uma ligação: eu, Bolsonaro e Fabio Wajgarten, e Bolsonaro deu uma ordem: é o Fred, faça a nota e publique. Antes disso, não é que eu nunca vi nenhuma joia, nenhum presente”.

    Operação resgate
    O relatório da Polícia Federal na investigação sobre a venda ilegal de presentes oficiais dados à Presidência da República mostra que o advogado de Jair Bolsonaro Frederick Wassef e o ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid empreenderam uma “operação de resgate” para devolver joias, já vendidas, ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    Em 15 de março, o TCU definiu prazo de cinco dias úteis para que Bolsonaro entregasse ao tribunal um kit com joias suíças da marca Chopard, em ouro branco, recebidas como presente do governo da Arábia Saudita em viagem oficial de 2019.

    A entrega ao TCU era necessária porque itens de alto valor recebidos como presente oficial devem integrar o acervo da Presidência da República, ou seja, não são de titularidade do presidente que recebe.

    Esses itens, segundo a investigação, já tinham sido vendidos em duas lojas diferentes nos Estados Unidos.

    Segundo a PF, a “operação de resgate” foi dividida em duas etapas:

    o relógio Rolex Day-Date, vendido para a empresa Precision Watches, foi recuperado por Frederick Wassef em 14 de março, véspera da decisão do TCU, e “repatriado” em 29 de março;
    o restante das joias foi recuperado por Mauro Barbosa Cid em 27 de março, em uma loja em Miami.
    Ainda segundo a PF, as duas partes do kit foram entregues a Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército. Crivelatti também foi alvo da operação desta sexta-feira (11).

    O kit foi entregue pela defesa de Jair Bolsonaro em uma agência bancária em Brasília, no dia 4 de abril.

    O que diz Bolsonaro
    Confira o que a defesa de Bolsonaro disse após a operação da PF, na sexta-feira (11):

    “Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do Presidente Jair Bolsonaro voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU — ainda em meados de março, p.p. —, requerendo o depósito dos itens naquela Corte, até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito.

    O Presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária.”

    Confira a manifestação de Frederick Wassef sobre o caso, no domingo (13):

    “Como advogado de Jair Messias Bolsonaro, venho informar que, mais uma vez, estou sofrendo uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isso é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação.

    A primeira vez que tomei conhecimento da existência das joias foi no início deste ano de 2023 pela imprensa. Quando liguei para Jair Bolsonaro, ele me autorizou, como seu advogado, a dar entrevistas e fazer uma nota à imprensa. Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda.

    A Polícia Federal efetuou busca em minha residência no Morumbi, em São Paulo, e não encontrou nada de irregular ou ilegal, não tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televisão com graves mentiras e calúnias.”

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  • Justiça concede domiciliar para líder de Orcrim realizar cirurgia

    Justiça concede domiciliar para líder de Orcrim realizar cirurgia

    Read Time:41 Second

    Wellington de Moura Sanches é acusado de liderar esquema, conforme investigações da Polícia Civil

    A Justiça determinou a substituição da prisão preventiva para domiciliar do empresário Wellington de Moura Sanches, suspeito de ser líder de um esquema de roubo de veículos de luxo em Cuiabá e Várzea Grande. 

    A decisão é do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta segunda-feira (7).

    A substituição da prisão atende um habeas corpus da defesa de Wellington de Moura Sanches para que ele passe por um procedimento cirúrgico. Não há informações sobre qual cirurgia ele irá realizar.  

    O magistrado impôs que ele cumpra algumas medidas cautelares. Entre elas, o uso do monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar por 24 horas e proibição de contato com os demais réus, com exceção de sua companheira.

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  • Gaeco realiza operação contra supostas fraudes em licitações no interior de SP

    Gaeco realiza operação contra supostas fraudes em licitações no interior de SP

    Read Time:2 Minute, 19 Second

    Um dos alvos é da ação é um ex-candidato a prefeito de Jaú (SP), que aparece como investigado no caso. Além de Jaú, as investigações incluem suspeitos nas cidades de Bariri, Itaju e Limeira; nesta última um empresário foi preso

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público, o Gaeco, realiza na manhã desta terça-feira (8) uma operação contra crimes de corrupção, entre eles, a suspeita de irregularidades em licitações em cidades do interior de São Paulo.

    A ação, que tem apoio da Polícia Civil e Polícia Militar, esteve em endereços nas cidades de Jaú, Bariri, Itaju e Limeira (SP).

    O objetivo, segundo o Gaeco, é o combate a crimes e fraudes licitatórias, associação criminosa, falsificação de documentos públicos, coação no curso do processo e roubo com emprego de arma de fogo e concurso de agentes.

    Um dos investigados é ex-candidato a prefeito e teria ligações políticas em Jaú e já esteve à frente de uma secretaria na prefeitura de Bariri. Um outro investigado no caso, um empresário de Limeira do setor de limpeza pública, foi preso.

    Ameaça e suspeitas de irregularidades

    O empresário preso, Paulo Roberto Barboza, é dono da Latina Ambiental que presta serviços para o munícipio de Bariri e é suspeito de ter sido o mandante dos crimes de roubo qualificado, coação no curso do processo e ameaça contra outro empresário da cidade no último dia 2 de junho.

    O fato teria ocorrido após a divulgação de uma reportagem que trazia a suspeita de diversas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) no âmbito da contratação da empresa do suspeito pela prefeitura de Bariri.

    Segundo os apontamentos do TCE, a licitação teria sido realizada para favorecer a empresa, que foi a única participante da concorrência para o contrato de milionário. O empresário de Limeira foi encaminhado para o CDP de Jaú.

    Prefeitura de Bariri

    Em nota, a prefeitura municipal de Bariri disse que “está à disposição para colaborar com as investigações, como, inclusive, tem realizado desde 2021 prestando informações em todas as situações solicitadas pelo Ministério Público local.”

    Disse ainda que a “administração municipal vem adotando medidas efetivas como o envio de projeto de lei para a Câmara Municipal, com o objetivo de criar a Controladoria do Município, órgão autônomo que, após devidamente criado por lei e ocupado por servidores de carreira (através de concurso público), será responsável pela adoção de medidas internas de fiscalização e controle para atendimento de exigências dos órgãos externos de fiscalização e transparência”.

    A nota diz ainda que “a prefeitura de Bariri irá colaborar sempre com as investigações e questionamentos do Ministério Público sobre os serviços e contratos públicos primando para que não ocorram prejuízos aos munícipes na execução dos serviços públicos, especialmente, os essenciais.”

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  • CPI das Pirâmides chama 156 pessoas e tem tensão em convocação de empresas ligadas à Binance | Portal do Bitcoin

    CPI das Pirâmides chama 156 pessoas e tem tensão em convocação de empresas ligadas à Binance | Portal do Bitcoin

    Read Time:13 Minute, 15 Second

    Deputado que quer que empresas brasileiras expliquem relação com Binance revelou que está sendo alvo de “intensa pressão” nos últimos dias

    Os deputados que compõem a CPI das Pirâmides Financeiras aprovaram, em reunião extraordinária nesta quarta-feira (02), a convocação de cerca de 156 pessoas para prestar depoimentos, como convidados, testemunhas e investigados, na Câmara dos Deputados.   

    Foram pouco mais de 60 requerimentos votados na reunião de hoje, entre convocações de depoimentos, quebras de sigilo e pedidos de apoio de servidores públicos nas investigações da CPI que tendem a se intensificar daqui em diante.

    A maioria dos pedidos de convocação foram aprovados sem intervenções dos deputados, porém houve tensão ao final da reunião, quando entrou em votação o requerimento 107/2023.

    Esse requerimento, de autoria do deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL), convida representantes de instituições financeiras que têm (ou tiveram) relacionamento empresarial com a Binance para esclarecer dúvidas sobre suas operações com a corretora.

    Entre os intimados estão Davi H., da Bankly; Israel Salmen, da Méliuz; Amarildo Caka, do Capitual; Marcos Magalhães, do Banco BS2; e Alan Mafissoni, da Latam Gateway. Por se tratar de um requerimento de convite, mesmo que aprovado, os empresários podem recusar prestar depoimento na CPI, se assim preferirem.

    Quem pediu que o requerimento fosse retirado de pauta foi o deputado Luciano Vieira (PL-RJ).

    “Eu pedi a retirada de pauta para pedir ao nobre deputado [Alfredo Gaspar] se poderia desmembrar empresa por empresa. Eu quero entender caso a caso. Eu vi irregularidades, tanto da Banky quanto do Capitual, mas eu gostaria a retirada da pauta para fundamentar cada requerimento dessas empresas”, argumentou Vieira.

    Na sua resposta, o deputado Alfredo Gaspar revelou que nos últimos dias tem sido alvo de “intensa pressão” para retirada de pauta deste requerimento.

    “Nós acabamos de aprovar centenas de convocações, não houve uma interposição de insatisfação. Eu conheci o lobby dessas instituições nos últimos dias e acho muito estranho esse pedido de retirada de pauta, porque é um simples convite de esclarecimento de relação com a Binance.”

    Gaspar voltou a explicar o porquê acha necessário convidar os representantes das empresas citadas:

    “A Binance tem se utilizado de cada uma dessas empresas, em períodos distintos, para evasão de divisas, com suspeitas fortíssimas de lavagem de dinheiro. Eu estou vendo que eles estão ‘aperriados’, por isso mantenho esse convite. Cada uma dessas empresas têm um histórico, inclusive com suspensão de atividade pelo Banco Central. Romperam com a Binance quando foi descoberto que não estavam cumprindo as regras”.

    Após mais algumas trocas de farpas entre os deputados Alfredo Gaspar e Luciano Vieira — este último apoiado pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) — a retirada do requerimento foi para votação, porém nada foi decidido.

    A reunião da CPI precisou ser encerrada sem que a votação fosse concluída, uma vez que havia começado a ordem do dia da Câmara dos Deputados, que obriga que os trabalhos paralelos da Câmara sejam suspensos.

    Portanto, a votação deve continuar na semana que vem, quando ocorre a próxima reunião da CPI. Nesta quinta-feira (3), às 10h, haverá um encontro da CPI das Pirâmides, mas será exclusivo para ouvir o depoimento de Francisley Valdevino da Silva, o criador Rental Coins conhecido como “Sheik das Criptomoedas”. 

    Veja abaixo a lista de requerimentos aprovados nesta terça-feira, separados por categoria:

    Requerimentos de convite

    • Carolina Yumi de Souza, Diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a fim de que preste esclarecimentos acerca da atuação do mencionado Ministério no combate e prevenção às fraudes com investimentos em criptomoedas;
    • Paulo Fernando Vianna, advogado especialista em combate a fraude de ativos financeiros e virtuais, a fim de que contribua com essa Comissão Parlamentar de Inquérito com sua expertise;
    • Carlos Manuel Baigorri, presidente da ANATEL a fim de que preste esclarecimentos acerca da atuação da mencionada agência reguladora no combate e prevenção às fraudes com investimentos em criptomoedas;
    • Jorge Stolfi, professor titular da Unicamp, especialista em blockchains e criptomoedas;
    • Tiago Reis, presidente do Conselho do Grupo Suno;
    • Sergio Pompilio, presidente do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), para prestar esclarecimentos acerca de questões relativas à publicidade do mercado de criptoativos;
    • Gleidson Costa, presidente da Grow Up Club, para prestar esclarecimentos sobre a empresa;
    •  Evandro Terual, professor Evandro Terual, da Unninove, para participar em audiência pública;  

    Para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas da empresa Xland Holding, estão convidados

    • Gustavo Henrique Furtado Scarpa, ex-atleta do Palmeiras;
    • Willian Gomes de Siqueira, atleta do Athlético Paranaense;
    • Mayke Rocha de Oliveira, atleta do Palmeiras; 
    • Gabriel Nascimento (sócio da Xland Holding).

    Para prestar esclarecimentos acerca de questões relativas ao mercado de criptoativos e ao lançamento do fan-token BFT (Brazil National Football Team Fan Token), estão convidados:

    • Onur Altan Tan, CEO da Bitci; 
    • Ednaldo Rodrigues Gomes, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

    Para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas na empresa “18K Ronaldinho”, estão convidados:

    • Ronaldo de Assis Moreira, ex-jogador de futebol “Ronaldinho Gaúcho”; 
    • Roberto de Assis Moreira, irmão e empresário do ex-jogador de futebol “Ronaldinho Gaúcho”; 
    • Marcelo Lara, sócio da “18K Ronaldinho”; 
    • Bruno Rodrigues, gestor de operações internacionais da “18K Ronaldinho”; 

    Para prestar esclarecimentos sobre o mercado de criptoativos, estão convidados os seguintes representantes de empresas que atuam no mercado financeiro tradicional:

    • Henrique Shibutani, representante da XP;
    • Thomaz Lysakowski Fortes, representante da Nu;
    • Carlos Mauad, representante do Magazine Luiza;
    • Andre Chaves, representante do Mercado Livre;
    • Daniel Botelho Mandil, representante do PicPay;
    • Cesar Trevisan, representante da 99;
    • Paulo Boghosian, representante do Traders Club;
    • André Portilho, representante da BTG Pactual.

    Entre os representantes de empresas que atuam em projetos cripto e ativos digitais próprios, estão convidados

    • Fernando Czapski, representante da NuCoin; 
    • Andre Chaves, representante da Meli Coin; 
    • Pedro Alexandre, representante da Wibx;
    • Andre Portilho, representante da BTG Dol; 
    • Lucas Pinsdorf, representante da MBRL; 
    • Thiago Cesar, representante da BRZ; 
    • Thomaz Teixeira, representante da Ntokens; 
    • Rodrigo Marino Fogaça, representante da BRLE; 
    • Matheus Moura, representante da BRLA; 
    • Camila Rioja, representante da cReal; 
    • Robson Silva Junior, representante da Pods; 
    • João Alexandre Vaz Ferreira, representante da Picnic; 
    • Cesario Martins, representante da LoopiPay; 
    • João Valente Filho, representante da Ambify; 
    • Luis Felipe Adaime, representante da Moss; 
    • Claudio Olimpio, representante da Greener; 
    • Andreas Blazoudakis, representante da Netspaces; 
    • Marcelo Bolelli Magalhães, representante da Ribus; 
    • Yan Martins, representante da Hathor; 
    • Luiz Ramalho, representante da Canary; 
    • Robson Harada, representante da Alma DAO; 
    • Raymond Nasser, representante da Arthur Mining.

    Para prestar esclarecimentos acerca do mercado de criptoativos, estão convidados os seguintes representantes de bancos e instituições financeiras:

    • Arnoldo J. Reyes, Executivo, Operador, Membro do Conselho e Investidor da Paxos, FinTech & Digital Commerce; 
    • Cristina Junqueira, Cofundadora do Nubank; 
    • Diogo Roberte, Cofundador do PicPay; 
    • Felipe Bottino, Diretor da Inter Invest; 
    • Jochen Mielke de Lima, CEO da B3 Digitas; 
    • José Augusto de A. Antunes Filho, Head of Digital Assets do Itaú Unibanco;
    • Osvaldo Gimenez, Presidente da Fintech Mercado Livre (Mercado Pago).

    Entre os representantes das empresas de capital de risco, estão convidados:

    • Delano Macedo, representante da Paralax Ventures; 
    • Mariana Foresti, representante da Honey Island;
    • Alexis Terrin, representante da Fuse Capital; 
    • Luiz Ramalho, representante da Canary; 
    • Roberto Dagnoni, representante da 2TM Ventures.

    Entre os representantes de formadores de mercado, estão convidados:

    • Enrico Tominaga Guerrini, representante da Atomic Fund; 
    • Charles Aboulafia, representante da Cainvest; 
    • Christiano Pereira, representante da Murano.

    Entre os representantes de gestoras, estão convidados:

    • Marcelo Sampaio, representante da Hashdex; 
    • Alexandre Vasarhelyi, representante da BLP Crypto; 
    • Alexandre Amorim, representante da MB Asset; 
    • Eduardo Zanuzzo, representante da Titanium Asset; 
    • Paulo Boghosian, representante da Pandora (TC); 
    • Fernando Carvalho, representante da QR Capital; 
    • André Portilho, representante da BTG Pactual;
    • Matheus Moura, representante da ADA Capital.

    Entre os educadores, pesquisadores e representantes de sites de notícias, estão convidados:

    • Lucas Pinsdorf, representante da Caverna Cripto;
    • Felipe Sant’anna, representante da Paradigma Education; 
    • Gabriel Faria, representante da Mercurius; 
    • Aaron Stanley, representante da Brazil Crypto Report;
    • Fabricius Zatti, representante da Oi Fifo; 
    • Eduardo Vasconcellos, representante da BSB; 
    • Victor Cioffi, representante da Bankless Brasil; 
    • Maurício Magaldi, representante da BlockDrops;
    • Cláudio Goldberg Rabin, representante do Portal do Bitcoin; 
    • Gustavo Cunha, representante da Fintrender; 
    • Lalo Trage, representante da Escola Cripto; 
    • Erika Fernandes, representante da Blockchain Academy; 
    • Claudia Mancini, representante da Blocknews; 
    • Joao Hazim, representante da Zero Paralelo.

    Entre os representantes das empresas de programas de aceleração, estão convidados:

    • Rodrigo Henriques, representante da Aceleração Next; 
    • Fábio Araújo, representante da LIFT Challenge; 
    • Ricardo Sota, representante da Mastercard Start Path. 

    Entre os representantes de tokenizadoras, estão convidados:

    • Reinaldo Rabelo, representante da MB Tokens;
    • Daniel Coquieri, representante da Liqi;
    • Roberto Machado, representante da Beta Blocks;
    • Alex Nascimento, representante da 7visions; 
    • Alexandre Ludolf, representante da Vórtx; 
    • Rodrigo Caggiano, representante da Mobiup;
    • João Pirola, representante da Amfi; 
    • Chaim Finizola, representante da Credix; 
    • Daniel Peres Chor, representante da W3block; 
    • Thiago Canellas, representante da Block4; 
    • Gabriel Polverelli, representante da Lumx Studios; 
    • Vinícius Antunes Vasconcelos, representante da NFTFY; 
    • Jota Junior, representante da BAYZ; 
    • Gustavo Marinho, representante da Dropull.

    Entre os representantes dos Agentes Autônomos, estão convidados:

    • Fábio Bezerra, representante da Monet;
    • Luiz Pedro Andrade de Oliveira, representante da Nord; 
    • Renato Kocubej Soriano, representante da EQI; 
    • Marco Saravalle, representante da Sarainvest; 
    • Ricardo Penha Filho, representante do Hub do Investidor.

    Entre os representantes de escritórios de advocacia com prática cripto, estão convidados:

    • Bruno Balduccini, representante da Pinheiro Neto Advogados; 
    • Maurício Vedovato, representante da HRSA; 
    • Anne Chang, representante da Vella Pugliese Buosi Guidoni Advogados; 
    • Daniel de Paiva Gomes, representante da Vieira, Drigo e Vasconcellos Advogados;
    • Isac Costa, representante da Warde Advogados; 
    • Rodrigo Fialho Borges, representante da PG Law; 
    • Erik Oioli, representante da VBSO Advogados; 
    • Luciano Ogawa, representante da Ogawa, Lazzerotti e Baraldi Advogados; 
    • Emilia Campos, representante da Malgueiro Campos Zardo Advocacia; 
    • João Braune Guerra, representante da PG Law.

    Requerimentos de informação e requisição de servidores

    • A CPI convoca a Receita Federal do Brasil a prestar informações sobre os impostos recolhidos pelas empresas prestadoras de serviços de ativos virtuais (exchanges) a seguir listadas, entre os anos de 2019 e 2022, e sobre o cumprimento da Instrução Normativa 1888/2019: MB – Mercado Bitcon; Foxbit; Bitpreço; Nox; Digitra; Binance; FTX Brasil; Coinbase; Novadax; Mynt; e Bitso.
    • A CPI requer seja solicitado, mediante a requisição de servidores, o apoio do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal, nas investigações no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras.

    Requerimentos de convocação de testemunhas 

    • Representante do Ministério Público do Estado de Minas Gerais responsável pela operação “Black Monday”, que desarticulou organização criminosa envolvida em esquema de pirâmide financeira, crimes contra relações de consumo e lavagem de dinheiro, a fim que preste esclarecimentos, na condição de testemunha, acerca da referida operação;  
    • Rafael Oliveira, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “DD Corporation (ex-Dream Digger)”;
    • Gabriel da Silva Rodrigues Benigno, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “DD Corporation (ex-Dream Digger)” e outras;
    • Davi Wesley Silva, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Versobot” e outras;
    • Leonardo Faria, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Goeth”;
    • Roberto de Jesus Cardassi, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “BlueBenx”;
    • Clélio Fernando Cabral, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Braiscompany”;
    • Carlos José Souza Fuziyama, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Mining Express” e outras;
    • Diego Aguiar, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Quotex”;
    • José Ricardo Pereira Lima Filho, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “BinaryBit” e outras; 
    • Douglas Barros, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Goeth”;
    • Davi Braga, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “NFT Mafagafo”;
    • Dário Cândido de Oliveira, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Xiglute Coin (XGC)”.
    • Ericris Souza da Silva, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Utility Labs”;
    • Diego Vellasco de Mattos, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “My Alice”;
    • Ronaldo de Assis Moreira, Roberto de Assis Moreira, Marcelo Lara e Bruno Rodrigues, na qualidade de testemunhas, para prestarem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “18K Ronaldinho”; 
    • Rodrigo Marques dos Santos, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Atlas Quantum”;
    • Os presidentes dos clubes Atlético Goianiense e Santos, ambos clubes com patrocínio da empresa de cassino e apostas online denominada BLAZE, para prestar informações a comissão na condição de testemunha; 

    Requerimentos de convocação de investigados 

    • Davi Maciel de Oliveira, na condição de investigado, a fim de que preste esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa ZERO10 – Gensa Serviços Digitais S/A (GENBIT);
    • Paulo Henrique Nascimento de Oliveira e Wesley Binz Oliveira, na condição de investigados, para que prestem esclarecimentos, na condição de investigados, acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo as empresas Trader Group Administração de Ativos Virtuais EIRELI e Tg Invest – Tg Agenciamentos Virtuais LTDA;
    • José Ricardo Pereira Lima Filho (Ricardo Toro), Marcos Antonio Monteiro e Israel Marcos Silveira Soares, na condição de investigados, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo as empresas BinaryBit e Fênix Global;
    • Rick Chester da Silva, na condição de investigado, a fim de que preste esclarecimento acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa ZERO10 – Gensa Serviços Digitais S/A (GENBIT);
    • Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, na condição de investigados, para prestar esclarecimentos sobre a empresa de criptomoedas Fiji Solutions; 
    • Paulo Alberto Wendel Bau Segarra e Caio Almeida Limada, da empresa RCX GROUP INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÃO LTDA, na condição de investigados;
    • Cauã Reymond Marques e Talita Werneck Arguelhes e Marcelo Tristão Athayde de Souza (Marcelo Tas), na condição de investigados, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Atlas Quantum;
    • Bueno Aires José Soares Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, na condição de investigados, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Fiji Solutions;

    Requerimentos de quebra de sigilo

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  • Polícia prende magnata do café

    Polícia prende magnata do café

    Read Time:1 Minute, 20 Second

    O empresário Rodrigo Bonametti de Miranda, conhecido como o ‘Magnata do Café‘, foi preso, nesta quinta-feira (27), em São Paulo. Acusado de aplicar golpes contra juízes, promotores e advogados, ele estava se preparando para fugir da polícia.

    Rodrigo foi preso por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil ao sair de um hospital de luxo.

    O magnata estava com uma mala de roupas. Ele foi encaminhado para a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva.

    Rodrigo Bonametti de Miranda foi alvo, em março deste ano, de uma operação realizada em um hotel de luxo de Brasília e em São Paulo. Os policiais apreenderam um carro de luxo avaliado em mais de R$ 500 mil, um Macbook, um celular e dois passaportes.

    GOLPES EM JURISTAS

    O empresário é suspeito de realizar um esquema de pirâmide financeira, vendendo supostas cotas em um fundo de investimentos de um empreendimento. Bonametti afirmava que tinha uma fazenda produtora de café em SP e prometia o lucro da venda das sacas do grão.

    As cotas variavam de R$ 40 mil a R$ 60 mil, segundo o jornal Metrópoles. A fazenda, no entanto, nunca existiu. Uma das vítimas alega que comprou R$ 300 mil em cotas e vendeu diversas garrafas de vinho ao magnata, mas nunca recebeu o dinheiro. 

    A vítima contou que conheceu o empresário por amigos em comum. “O Rodrigo costumava chegar aos lugares e tomar os vinhos mais caros. Usava roupas e relógios de grife e circulava entre pessoas influentes nos poderes Judiciário e Executivo”, disse. 

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  • Empresário preso em Teresina com R$ 500 mil em drogas tem preventiva decretada

    Empresário preso em Teresina com R$ 500 mil em drogas tem preventiva decretada

    Read Time:2 Minute, 16 Second

    preso com cerca de meio milhão de reais em drogas, durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), na zona norte de Teresina, teve a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. A decisão foi dada pela juíza de Direito da Central de Audiência de Custódia de Teresina, nessa quarta-feira, 26 de julho.

    Consta na decisão que Maikon Rocha Rodrigues foi preso em flagrante, no dia 25 de julho, pela prática dos crimes de tráfico de drogas e posse ou porte ilegal de arma de fogo, por volta das 8h40, na Rua Projetada, invasão Lindalva Soares, no prolongamento Avenida Poty Velho, zona norte da Capital.

    A juíza destacou a grande quantidade de entorpecente apreendido na ocasião do flagrante (13 tabletes de maconha, 5 tabletes de crack, 2kg de cocaína, supermaconha, invólucros, um fuzil calibre 9mm, um carregador, várias balanças de precisão, munições, R$ 6.675,00 em espécie) e deferiu a representação pela prisão preventiva feita pela autoridade policial em desfavor do autuado, ressaltando ainda ser inequívoca que a aplicação das cautelares diversas da prisão, pelo menos no momento, não será suficiente aos fins a que se propõe.

    Entenda o Caso

    O Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) da Polícia Civil do Piauí, deflagrou operação “Desdobramento do Norte” na manhã da última terça-feira (25) e prendeu em flagrante um empresário identificado como Maikon Rocha Rodrigues, conhecido como “Bombado”, por tráfico de drogas e apreendeu um fuzil, com várias munições, além de drogas na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.

    De acordo com o delegado Walter Júnior, essa foi a terceira prisão do alvo da operação por tráfico de drogas. “Ele é muito conhecido na região da Santa Maria da Codipi e observa-se uma evolução dele na traficância, hoje ele tem duas lojas de aparelho celular na região e movimenta uma quantidade significativa de drogas”, afirmou.

    O delegado Walter Júnior relatou ainda que o preso informou que a droga seria enviada para outros municípios e que essa informação será aprofundada no decorrer da investigação. “Pelo modus operandi que ele relata que vai enviar essa droga para outras locais e a região dele está delineado como sendo a prática de uma organização criminosa. Hoje ele não é mais o que popularmente se chama de ‘boqueiro’, ele é uma pessoa que fornece grandes quantidades de entorpecentes”, ressaltou o delegado.

    Armazenamento da droga

    “Ele não mantinha essa droga na residência dele e nem dentro das lojas. A droga passava por esses locais para serem entregues, ele tinha locais de armazenamento, ele locava imóveis, botava até pessoas para dormir nesses imóveis só para ele armazenar a droga. Inclusive, ele foi preso saindo de um desses locais de armazenamento”, contou Walter Júnior.

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  • ​Empresário Maguim Cell paga fiança de R$ 52 mil, mas permanece preso; entenda

    ​Empresário Maguim Cell paga fiança de R$ 52 mil, mas permanece preso; entenda

    Read Time:1 Minute, 50 Second

    O empresário Wendel Snaypi Lima Costa foi preso pela segunda e sua loja no Shopping da Cidade foi interditada

    O empresário Wendel Snaypi Lima Costa, mais conhecido como Maguim Cell, foi preso nesta terça-feira (1º/08) em Teresina acusado de receptação de uma carga roubada de aparelhos celulares.

    A prisão foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Superintendência de Operações Integradas (SOI), com apoio da Receita Federal, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e suspensão das atividades econômicas.

    De acordo com o delegado Matheus Zanatta, o homem foi preso em flagrante em sua residência no bairro Joia, na cidade de Timon, Maranhão, e deve responder pelo crime de descaminho. Ele irá prestar depoimento e posteriormente ficará à disposição da Justiça.

    “Realizamos buscas na residência e no estabelecimento comercial do investigado. Vários aparelhos eletrônicos sem procedência foram apreendidos e a loja está interditada”, explicou o delegado. Ainda segundo o delegado no momento de cumprir o mandado de busca, uma segunda loja foi interditada porque possuía produtos sem procedência.

     Wendel Snaypi Lima Costa foi preso anteriormente durante a operação “Interditados II”, deflagrada em abril deste ano, em que se apurava a venda realizada por estabelecimentos comerciais localizados no Shopping da Cidade, de aparelhos celulares que foram subtraídos em um roubo de cargas.

    Na ocasião foi lavrado o auto de prisão em flagrante, pela Polícia Federal em razão de indícios de autoria e materialidade do crime de descaminho no estabelecimento de propriedade do investigado.

    COM FOI A INVESTIGAÇÃO?

    A investigação aponta que no dia 16 de janeiro deste ano dois homens armados, sob forte ameaça, renderam o motorista de um veículo que estava transportando uma carga de celulares. O crime aconteceu na Avenida Humberto Pietrogrande, bairro Beira Rio, em Teresina. Após a ação criminosa, a empresa de rastreamento foi acionada e o veículo roubado foi localizado na Estrada da Alegria, zona sul da capital.

    No decorrer das investigações a polícia encontrou um dos aparelhos roubados em posse de uma mulher de iniciais J.Y.A.L., que em depoimento afirmou ter comprado o celular em uma loja de propriedade de Wendel Snaypi, localizada no Shopping da Cidade, centro de Teresina.

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  • STJ decreta sigilo em habeas corpus de empresário de Araguaína acusado de tráfico de drogas

    STJ decreta sigilo em habeas corpus de empresário de Araguaína acusado de tráfico de drogas

    Read Time:2 Minute, 49 Second

    Empresário César Trindade estava preso desde abril com piloto de Novo Progresso no presídio Barra da Grota em Araguaina (TO). / Foto: Arquivo pessoal

    A decisão já havia alcançado Moozart Modesto Trajano, de 26 anos, de Araguaína, Nilton Cesar da Silva, de Goiânia, e Vinicius Pereira Cezar, de 28 anos, de Novo Progresso (PA). Antes deles, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos, também tinha sido solto.

    A Polícia Federal coloca o empresário César Trindade no núcleo composto por narcotraficantes nacionais que compram e escoam cocaína internalizada no Brasil em um avião atribuído ao empresário, apontado como suporte direto ao suposto chefe da organização criminosa, Paulo Márcio Ribeiro Santos.

    Os investigados foram presos  na Operação Rota Caipira da Polícia Federal em abril.

    O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, concedeu habeas corpus e mandou soltar o empresário Márcio César Trindade Oliveira, de 46 anos. Ele está preso preventivamente desde 26 de abril deste ano, após ser alvo da operação ‘Rota Caipira’, da Polícia Federal, que investiga tráfico internacional de drogas.

    Inicialmente, César Trindade, como é conhecido, teve pedido de revogação da prisão negado na Justiça Federal de Araguaína. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também negou, no dia 24 de julho, uma liminar em habeas corpus. A decisão foi da presidente, a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

    Agora, a decisão é no mérito do habeas corpus impetrado no TRF1 pelo advogado Edgar Mondadori. Com a decisão, o tribunal deve expedir de imediato a ordem de soltura. Ele está preso no presídio Barra da Grota, em Araguaína.

    “Márcio César Trindade de Oliveira teve o seu direito constitucional garantido para responder o processo em liberdade. Diante da manutenção ilegal da prisão preventiva, foi impetrado HC no TRF1. Os argumentos da defesa foram acatados pela 4ª turma para conceder a ordem de liberdade provisória. Agora, a defesa aguarda a expedição do respectivo alvará de soltura, bem como, o seu cumprimento, para que dentro do processo possamos comprovar sua inocência, diante de todas as infundadas acusações”, afirmou o advogado Edgar Mondadori.

    OUTROS INVESTIGADOS

    A Justiça Federal em Araguaína também concedeu liberdade provisória, com medidas cautelares, para outros três investigados da Operação Rota Caipira, da Polícia Federal, contra o tráfico internacional de drogas, que estavam presos desde 26 de abril deste ano.

    A decisão alcançou Moozart Modesto Trajano, de 26 anos, de Araguaína, Nilton Cesar da Silva, de Goiânia, e Vinicius Pereira Cezar, de 28 anos, de Novo Progresso (PA). Antes deles, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos, também tinha sido solto.

    De acordo com a investigação, as empresas dele ocultam e dissimulam propriedade de bens comprados por meio do tráfico de drogas e agiotagem, registrando veículos e aeronaves em nome do sobrinho dele, outro investigado, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos. A Polícia Federal aponta investigadores.

    Grupo Criminoso

    O suposto grupo criminoso do qual o empresário faz parte conta com mais de 60 investigados, entre nacionais e estrangeiros, em funções como fornecedores, transportadores, pilotos, manutenção de pistas, auxiliares gerais e destinatários. Em apenas três dias, segundo o processo investigatório, o grupo transportou mais de 3 toneladas de cocaína, segundo os investigadores.

    A defesa de Kellver Paulo Oliveira Santana e de César Trindade negam as acusações e afirmam que provarão a inocência dos clientes no decorrer da instrução processual.

    Defesa de piloto de Araguaína preso em operação da PF diz que ‘provará de forma categórica sua inocência’

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  • PF prende homem apontado como o “maior devastador do bioma amazônico”

    PF prende homem apontado como o “maior devastador do bioma amazônico”

    Read Time:2 Minute, 40 Second

    Bruno Heller é suspeito de chefiar grupo que pode ter desmatado mais de 6,5 mil hectares de floresta e também estava com arma ilegal e 350 gramas de ouro.

    A Polícia Federal encontrou quase R$ 125 mil em notas, entre dólares, euros e reais na casa de Bruno Heller, suspeito de ser o maior devastador da Amazônia já investigado e preso nesta quinta-feira (3). Parte do dinheiro estava no fundo falso de um bidê ao lado da cama na casa em que o homem foi detido.

    O investigado estava com uma arma ilegal e 350 gramas de ouro bruto, supostamente com origem em garimpo ilegal, motivos para prisão em flagrante, segundo a Polícia Federal.

    Ainda de acordo com a PF ocorreram durante mandados de busca e apreensão na Operação Retomada, que investiga registros fraudulentos de terras para desmatamento. Bruno Heller foi detido em Novo Progresso (PA) e levado ao presídio de Itaituba, no sudoeste do Pará.

    “Durante as buscas, foi possível encontrar a quantia, bem como mais de trezentas gramas de ouro bruto sem qualquer documentação de origem. Provavelmente esse ouro é de origem ilícita, de garimpos ilegais, informou o delegado Manoel Neto.

    Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Novo Progresso e em Sinop, no Mato Grosso. A Justiça ainda determinou o bloqueio de 16 fazendas, 10 mil cabeças de gado e R$ 116 milhões, pertencentes ao grupo criminoso do qual o preso é apontado como chefe.

    O preso seria o chefe de um grupo criminoso suspeito de registrar terras no nome de terceiros, de forma fraudulenta, no Cadastro Ambiental Rural. Os registros são feitos principalmente no nome de parentes. Depois, eles desmatam as áreas e as destinariam para criação de gado. As investigações seguem para identificar mais envolvidos.

    Foram constatados o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, o equivalente à quase quatro ilhas de Fernando de Noronha. O inquérito policial identificou que o suspeito e seu grupo teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União.

    “Em levantamentos em dados públicos, o que se tem notícia é que de fato sim seria o maior desmatador do bioma amazônico”, informou o delegado.

    “Os danos ambientais são agravados pela ocupação de áreas circundantes a terras indígenas e unidades de conservação”, pontuou a polícia.

    Ele já foi alvo de 11 autuações e seis embargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por irregularidades. Perícias indicaram a existência de danos ambientais ocasionados por suas atividades também na Terra Indígena Baú.

    “O inquérito policial identificou que o suspeito e seu grupo teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União. Além disso, já foram constatados o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, o equivalente a quase quatro Ilhas de Fernando de Noronha (PE), com indícios de um único autor ser o responsável pela destruição ambiental. Os danos ambientais são agravados pela ocupação de áreas circundantes a terras indígenas e unidades de conservação”, diz a PF.

    Assim, os verdadeiros responsáveis pela exploração das atividades se sentiriam protegidos contra eventuais processos criminais ou administrativos, os quais seriam direcionados aos participantes sem patrimônio.

     

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  • Justiça libera advogado que havia sido preso pela morte de empresário espanhol em Porangatu

    Justiça libera advogado que havia sido preso pela morte de empresário espanhol em Porangatu

    Read Time:1 Minute, 27 Second

    A vítima morreu no local e o Advogado Ciro Alexandre Soubhia foi preso 12 horas após o ocorrido e passou por audiência de custódia. Ele continuou detido até o dia 29 de maio após o pagamento de fiança.

    O Poder Judiciário concedeu a liberdade para um advogado Ciro Alexandre Soubhia de 46 anos após ele pagar fiança. O causídico deve responder pela morte de Leonardo Lopez Viano de 49 anos. O homem ficou preso na Unidade Prisional de Porangatu após a polícia encontrar vestígios de sangue humano na roda da caminhonete do mesmo e a lataria do veículo se encontrar danificada.

    Conforme a Polícia Militar (PM), um vídeo mostra o momento em que uma Dodge RAM atropela e mata o espanhol Leonardo, por volta de 02:50 da madrugada do dia 27 de maio.

    A morte ocorreu após Leonardo deixar um amigo na casa noturna “Bruninha”, e seguir a pé. Logo depois, a caminhonete surge em alta velocidade e o atinge, passa as rodas sobre o corpo da vítima e o arrasta por 13 metros, próximo ao trevo central de Porangatu, há poucos metros da rodovia BR-153.

    A vítima morreu no local e o suspeito foi preso 12 horas após o ocorrido e passou por audiência de custódia. Ele continuou detido até o dia 29 de maio após o pagamento de fiança.

    Conforme a Polícia Militar (PM) o advogado disse que havia ingerido bebida alcoólica na madrugada da ocorrência, mas não se recorda do atropelamento.

    O corpo do empresário Leonardo foi encaminhado para a câmara fria do Instituto Médico Legal (IML) em Ceres onde aguarda pela identificação necropapiloscópica através da Polícia Federal para ser liberado. A autópsia deve constatar se o empresário sofreu traumatismo cranioencefálico e ferimentos abdominais.

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