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  • Empresário de De Bruyne é preso e frustra plano de novo contrato do craque belga no Manchester City

    Empresário de De Bruyne é preso e frustra plano de novo contrato do craque belga no Manchester City

    Read Time:59 Second

    Os planos do Manchester City de assinar um novo contrato com Kevin De Bruyne foram interrompidos por um caso de polícia.

    Patrick de Koster, empresário do meia belga, foi preso nesta semana e passou uma noite na prisão, de quinta para sexta-feira, por suspeita de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

    O agente está na mira da polícia há anos, por problemas relacionados ao contrato de Kevin De Bruyne no Wolfsburg, em 2013 e 2014. Segundo investigações preliminares, Patrick de Koster teria desviado parte dos pagamentos do jogador para um paraíso fiscal.

    É certo que a situação atrapalhou o acordo entre De Bruyne e City, que já negociavam há semanas um novo contrato que aumentaria os salários do camisa 17.

    Provável novo capitão após a saída de David Silva, De Bruyne já tem o maior salário do City, com 300 mil libras esterlinas (R$ 2,15 milhões) por semana. A nova proposta seria de 350 mil libras (R$ 2,51 milhões) pelo mesmo período.

    Kevin De Bruyne foi contratado pelo City em 2015, por 76 milhões de euros, o maior valor já gasto pelo clube em um jogador. Seu contrato vai até junho de 2023.

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  • Denúncia de goiana leva a prisão casal suspeito de golpes por vagas em medicina

    Denúncia de goiana leva a prisão casal suspeito de golpes por vagas em medicina

    Read Time:2 Minute, 3 Second

    Dupla foi preso após a denúncia de uma vítima de Goiânia, que pagou R$ 35 mil pelos supostos serviços

    A denúncia de uma goiana levou a polícia a um casal suspeito de golpes por vagas em cursos de medicina, no Rio de Janeiro. A dupla foi presa nesta semana, suspeita de oferecer facilidades para transferência de faculdade de medicina do exterior para instituições no Brasil, em troca de altos valores.

    Quando recebiam o pagamento, que variava entre R$ 30 mil a R$ 150 mil, a dupla cessava o contato com as vítimas e as ameaçava. Eles foram presos após a denúncia de uma vítima de Goiânia, que pagou R$ 35 mil pelos supostos serviços.

    Alaor da Cunha Filho e Mayara Soares Pimassoni foram presos durante uma ação batizada de Operação Dodge, na segunda-feira (26), em Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro. Ao Mais Goiás, o delegado que investiga o caso, Willian Bretz, conta que eles aliciavam as vítimas pela internet, prometendo facilidade para transferir o aluno de medicina do exterior para alguma instituição pública ou privada do Brasil.

    O delegado conta que os suspeitos chegavam a prometer um suposto contrato de transferência, celebrado entre a universidade e o aluno.

    Os valores cobrados variavam de acordo com o perfil social da vítima, indo de R$ 30 mil a R$ 150 mil. Porém, conforme Bretz, após receberem o pagamento, os suspeitos cessavam o contato com as vítimas e passavam a ameaçá-las. “Eles diziam que tinham amigos na polícia, que ia ser ruim pra elas e que elas seriam presas. Isso acaba, de certa forma, dissuadindo as vítimas a não denunciarem”, contou o delegado.

    Porém, uma das vítimas do casal, uma moradora de Goiânia que pagou R$ 35 mil para obter a transferência da matrícula de sua filha para o Brasil, procurou a Polícia Civil de Goiânia após se dar conta que havia caído em um golpe. Alaor e Mayara foram presos num condomínio de luxo em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Conforme o delegado Willian Bretz, eles responderão pelo crime de estelionato qualificado pela fraude eletrônica.

    Histórico de crimes

    Ainda de acordo com Bretz, somente Alaor da Cunha responde a 19 inquéritos de diversas partes do Brasil, a maioria por estelionato. Uma vez que o homem é suspeito de praticar esses golpes desde o ano de 2016, a quantidade de vítimas pode ser imensa. “É importante que a imprensa espalhe a notícia para que encoraje as vítimas a denunciar”, conclui.

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  • Desmantelamento de Esquema Fraudulento de Empréstimos Consignados no Ceará

    Desmantelamento de Esquema Fraudulento de Empréstimos Consignados no Ceará

    Read Time:2 Minute, 6 Second

    Operação “Portabilidade Falsa” Revela Golpe Milionário e Reforça a Necessidade de Vigilância Financeira

    A prisão de oito pessoas suspeitas de aplicar golpes em servidores públicos através da substituição de empréstimos consignados destaca uma questão crítica relacionada à segurança financeira e à vigilância contra fraudes. A operação “Portabilidade Falsa” da Polícia Civil do Ceará (PCCE) trouxe à tona o sofisticado esquema que enganou várias vítimas, com empréstimos variando de R$ 50 mil a R$ 700 mil, totalizando mais de R$ 12 milhões em movimentações ilícitas.

    Os suspeitos operavam através de uma empresa sediada no bairro Aldeota, em Fortaleza, utilizando informações detalhadas das vítimas para simular a portabilidade de empréstimos consignados e, posteriormente, induzindo as vítimas a depositar a maior parte do empréstimo recebido de volta à empresa. Esse esquema não apenas sublinha a importância da conscientização sobre golpes financeiros, mas também a necessidade de instituições financeiras e autoridades reguladoras fortalecerem os mecanismos de proteção ao consumidor.

    Os presos foram identificados como:

    • Amabilly Evelly Belmino Castro, 29 anos;
    • Edilma da Anunciação Silva, 42 anos;
    • Ítalo Ricardo Lourenço Cortez, 25 anos;
    • Jane da Silva Constantino, 38 anos;
    • Leonardo Ícaro da Silva, 24 anos;
    • Natália Gomes, 31 anos;
    • Simone Nogueira Lima, 35 anos;
    • Ruan Silva Teixeira, 19 anos.

    A investigação da DDF revela que este grupo pode ser apenas uma parte de uma rede mais ampla de fraudadores, indicando a complexidade e a extensão da operação criminosa. Esse caso serve como um lembrete crítico para indivíduos e instituições de que a vigilância contínua e a educação sobre segurança financeira são essenciais para prevenir fraudes e proteger os direitos e finanças dos cidadãos.

    Para indivíduos, é vital verificar cuidadosamente qualquer proposta de empréstimo ou financeira, especialmente quando envolve alterações em contratos existentes ou ofertas que parecem ser muito vantajosas. Da mesma forma, instituições financeiras e autoridades reguladoras devem continuar aprimorando suas estratégias de prevenção a fraudes, utilizando tecnologia avançada para detectar e impedir esquemas fraudulentos antes que eles afetem os consumidores.

    O caso também enfatiza a importância de reportar suspeitas de fraude às autoridades competentes. Aqueles que se sentirem lesados por ações similares devem procurar as autoridades policiais para registrar o caso, contribuindo para a investigação e potencialmente ajudando a prevenir que outras pessoas se tornem vítimas.

    Concluindo, este episódio de fraude em Fortaleza reforça a necessidade contínua de conscientização, educação e vigilância contra golpes financeiros, tanto por parte dos consumidores quanto das instituições. A colaboração entre cidadãos, instituições financeiras e autoridades é crucial para construir um ambiente financeiro mais seguro e protegido contra fraudes.

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  • CVM condena agente autônomo por executar negócios sem ordem de clientes

    Read Time:41 Second

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou o agente autônomo Ricardo Nicoluci à proibição temporária para atuar no mercado de valores mobiliários por ter realizado negócios em nome de clientes da Petra Corretora sem autorização, no período de julho de 2010 a março de 2012.

    Nicoluci também foi multado em R$ 300 mil por operação fraudulenta. De acordo com a CVM, no período de fevereiro a abril de 2011 ele fez ‘churning’, prática que consiste na realização de operações excessivas em nome de clientes com o único propósito de gerar receita de corretagem.

    O diretor da Petra, José Henrique D’Elia, recebeu multa de R$ 100 mil, acusado de falta de diligência em relação à corretora, por não supervisionar adequadamente a atuação do agente autônomo.

    Os acusados podem recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o Conselhinho.

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  • Brasileiro foi acusado de vingança pornográfica ao revelar vídeos íntimos de ex-companheiro

    Brasileiro foi acusado de vingança pornográfica ao revelar vídeos íntimos de ex-companheiro

    Read Time:2 Minute, 17 Second

    Acusado de divulgar vídeos íntimos com o ex-namorado na plataforma Onlyfans, Fabricio Claudino da Silva compareceu à audiência no tribunal local em Syndey e alegou que a filmagem e a publicação dos vídeos foram feitas com consentimento mútuo.

    Fabrício Claudino da Silva tinha se declarado culpado da acusação de filmar e divulgar vídeos íntimos sem o consentimento do ex-namorado. Mas em audiência no Tribunal Local Central de Sydney reverteu sua confissão e se declarou inocente.

    O ex-comissário de bordo de 32 anos se apresentou ao Tribunal Local Central de Sydney falando do Centro de Detenção de Villawood no dia 2 dezembro, reportou a ABC News.

    Fabrício está enfrentando uma série de acusações consideradas como de ‘vingança pornográfica’ depois de enviar material sexualmente explícito para o site OnlyFans em fevereiro de 2020

    .Resumo da notícia

    • Fabricio Claudino da Silva tinha se declarado culpado, mas mudou para inocente dizendo que seu ex-namorado sabia da divulgação de vídeos íntimos dos dois
    • Ele se apresentou ao tribunal local via videoconferência do Centro de Detenção de Villawood, onde está preso
    • Fabricio diz que quer voltar ao Brasil para cuidar de sua mãe, que está doente

    “Admito que filmei imagens íntimas [da suposta vítima] e distribuí as imagens íntimas, mas o fiz com [seu] consentimento”, disse ele.

    Fabricio foi preso pela primeira vez em setembro de 2019, e solto sob fiança. Ele voltou para a prisão cinco meses depois por violar suas condições de liberdade condicional, acusado de se filmar na varanda de seu apartamento em frente a uma escola que estava fechada.

    Só então a polícia apreendeu o telefone da suposta vítima para analisar as mensagens no Whatsapp trocadas entre os dois.

    Segundo documentos apresentados no tribunal, o brasileiro disse que achou que ao se declarar culpado retornaria o mais rápido possível ao Brasil para cuidar de sua mãe que luta contra o câncer.

    “Eu sou o único apoio financeiro que ela teve desde que eu tinha 18 anos – ela é minha prioridade no momento,” disse ele.

    Claudino da Silva contratou um novo advogado, Alex Maroulis, em agosto.

    Alex Maroulis disse que esforços estão em andamento para recuperar uma conversa sobre o OnlyFans entre seu cliente e seu ex-namorado.

    “Com o consentimento [da suposta vítima], postei no site ‘OnlyFans’ material sexualmente explícito sobre nós e não mostrei [seu] rosto em nenhuma das imagens que postei no OnlyFans,” disse.

    Sem poder trabalhar legalmente na Austrália, Fabricio Claudino da Silva disse que o OnlyFans era uma forma de ganhar dinheiro para que ele pudesse voltar para casa, no Brasil.

    A suposta vítima nega ter consentido que os vídeos se tornassem públicos.

    Claudino da Silva continua atrás das grades no Centro de Detenção Villawood, mas seu caso retorna ao tribunal nas próximas semanas.

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  • Pastor investigado por estelionato em Novo Hamburgo teria prometido R$ 4 milhões a fiéis

    Pastor investigado por estelionato em Novo Hamburgo teria prometido R$ 4 milhões a fiéis

    Read Time:5 Minute, 28 Second

    Uma trama envolvendo herança bilionária estaria por trás da história contada a fiéis em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, por um pastor e um suposto comparsa para ludibriar pessoas e tirar dinheiro delas. Segundo a investigação da Polícia Civil, os dois teriam prometido R$ 4 milhões para as vítimas, para que elas emprestassem os valores. No total, o prejuízo aos lesados teria sido de pelo menos R$ 280 mil.

    O caso chegou à polícia há cerca de duas semanas, quando um casal de fiéis suspeitou que estava sendo enganado. Os dois contaram ter sido vítimas de golpe cometido pelo pastor Abel Ruben Bueno, 37 anos, e por Juliano Luiz Casamalli, 35 anos – os nomes não foram divulgados pela polícia, mas apurados por GaúchaZH. Os investigados por estelionato são sócios de uma empresa de publicidade online inaugurada em maio do ano passado, em Campo Bom

    O casal relatou que frequentava a igreja evangélica na qual o pastor Abel atuava, no bairro Hamburgo Velho, e que há cerca de um ano havia sido convencido que Casamalli, que se apresentava como filho de um empresário, tinha uma herança a receber. Por vezes, os dois teriam dito que o patrimônio, que pertenceria a um familiar na China, seria de R$ 2 bilhões e em outras de até R$ 5 bilhões. Para conseguir ter acesso à fortuna, que estaria retida, no entanto, seria necessário pagar taxas, impostos e custear advogados. Conforme a polícia, não há nenhum indicativo de que a herança realmente existisse.

    — O pastor abordava essas pessoas, fora do culto, não havia relação com o pagamento do dízimo, por exemplo. O engodo era essa herança, que ele (Casamalli) receberia de um parente chinês. O pastor afirmava que precisava de dinheiro para conseguirem liberar os valores. Para isso, as vítimas envolveram parentes, como tios e pais, para quem pediram empréstimos porque eles não tinham o dinheiro — explica o delegado Alexandre Quintão, da 3ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, responsável por apurar o caso.

    Essa família, segundo a polícia, entregou aproximadamente R$ 250 mil aos suspeitos, acreditando que em troca receberia R$ 4 milhões. Os fiéis e seus familiares, num total de cerca de 20 pessoas — a maior parte deles não frequentava a igreja — foram ouvidos pelos policiais e entregaram os comprovantes das transações bancárias.

    — O fato de ser um pastor, em quem eles tinham confiança, reforçou a fraude, para que acreditassem. Usavam a fé das pessoas para enganá-las. A família começou a passar dificuldades financeiras porque não recebia o valor de volta nunca. É semelhante ao golpe do bilhete premiado. Então, juntaram o que tinham, as testemunhas, parentes que emprestaram o dinheiro, e procuraram a polícia — explica o delegado.

    Após relatarem o caso à polícia, as vítimas teriam passado a ser ameaçadas, segundo o delegado, o que motivou o pedido de prisão preventiva dos dois. Na semana passada, eles foram detidos no bairro São Jorge, em Novo Hamburgo. O pastor foi o primeiro a ser encontrado e, na sequência, segundo a polícia, Casamalli teria tentado escapar, mas acabou preso também. Em depoimento, os dois negaram que tenham cometido os estelionatos.

    Três dias após ser preso, na sexta-feira (24), o pastor foi liberado da cadeia, segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários. A decisão foi do juiz Ricardo Carneiro Duarte, da 3ª Vara Criminal de Novo Hamburgo. Segundo ele, “houve pedido de liberdade pela defesa, tendo o Ministério Público concordado. Foi proferido despacho concedendo a liberdade provisória, já que o crime não foi praticado com violência e o indiciado é primário”. Casamalli seguia detido até a manhã desta terça-feira (28) na Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro.

    Mais vítimas

    Após a prisão, mais duas famílias procuraram a polícia e também relataram ter entregue dinheiro aos investigados. Nesta segunda-feira (27), mais uma vítima contou ter sido enganada e emprestado cerca de R$ 15 mil — o total que teria sido arrecadado de todos é cerca de R$ 280 mil.

    A suspeita é que possam haver mais vítimas, que tenham receio de fazer o registro. A polícia ainda está ouvindo depoimentos e tenta identificar o destino dos valores. Na semana passada, dois veículos foram apreendidos, uma EcoSport e uma Tracker.  

    — Muitas vítimas de golpes ficam envergonhadas e não procuram a polícia. É uma característica do estelionato, mas é muito importante que registrem — orienta o delegado.

    A indicação, caso alguém tenha sido vítima, é procurar a 3ª Delegacia de Polícia.

    Contraponto

    A reportagem busca contato com o advogado responsável pela defesa de Casamalli, mas não havia conseguido até a publicação da reportagem. O advogado Daniel Kessler de Oliveira, sócio-diretor do escritório que defende Abel, enviou nota à GaúchaZH. Confira na íntegra:

    “A defesa de Abel Rubem Bueno vem, por meio desta nota, trazer esclarecimentos indispensáveis a um jornalismo sério e comprometido com a garantia do direito de resposta àqueles que tiveram seus nomes envolvidos em reportagens ou matérias jornalísticas. O que motiva a presente nota fora a divulgação na Rádio Gaúcha, bem como no site GaúchaZH sobre a prisão de Abel Rubem Bueno, sob a acusação de ter lesado fiéis que frequentavam a igreja na qual ele é pastor e o contato da jornalista Leticia Mendes abrindo espaço para a apresentação da versão da defesa.

    Diante disso, a defesa esclarece que Abel fora preso na quarta-feira (dia 22), prestou esclarecimentos para as autoridades policiais e, diante do contexto apresentado na investigação, no dia seguinte fora apresentado pedido de revogação de prisão preventiva, o qual restou deferido pelo juiz, sendo Abel colocado em liberdade na sexta-feira (dia 24).

    A soltura se justificou no fato de que diante dos elementos colhidos na investigação, do perfil pessoal do investigado e do fato delituoso que se apurava não haviam elementos a embasarem a manutenção de uma prisão preventiva, que, à luz dos dispositivos legais que regem a matéria, é medida extrema e, somente, justificável em situações excepcionais.

    O inquérito policial sequer fora concluído, não havendo indiciamento, tampouco, denúncia oferecida, de modo que a defesa não realizará pré-julgamentos, em respeito ao trabalho da Polícia, do Ministério Público e, também, aos direitos fundamentais do outro investigado.

    No entanto, a Defesa destaca que Abel prestou esclarecimentos, entregou o seu aparelho celular e todos os documentos que interessavam à investigação, pois, no caso de ter sido verificada a prática de algum crime, Abel fora vítima deste e, jamais, autor ou cúmplice de qualquer ilícito contra seus familiares e amigos.

    Isto posto, primando pelos esclarecimentos dos fatos, a defesa reitera que aguarda os desdobramentos da investigação, acreditando no trabalho das autoridades policiais e do Judiciário”.

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  • Médica e Influenciadora Denunciam Advogado Cleverson Contó por Violência Doméstica e Agressões

    Médica e Influenciadora Denunciam Advogado Cleverson Contó por Violência Doméstica e Agressões

    Read Time:2 Minute, 46 Second

    Uma médica e uma influenciadora digital usaram as redes sociais para denunciar agressões que teriam sofrido do advogado Cleverson Campos Contó, de 33 anos, com quem mantiveram relacionamentos em Cuiabá. Ambas relataram episódios de violência física e psicológica, enquanto a defesa do advogado nega todas as acusações.

    Nos últimos dias, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso (CEDM-MT) recebeu pelo menos oito denúncias semelhantes contra Cleverson. Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso, abriu um processo administrativo para investigar as alegações de violência doméstica.

    A médica Laryssa Moraes, que foi casada com Cleverson por três anos, revelou que tem uma medida protetiva contra ele. Ela também confirmou que há um processo tramitando na 2ª Vara de Violência Doméstica. Em seu relato, Laryssa expôs as agressões sofridas, como espancamentos que resultaram em um nariz quebrado e deslocamento das retinas. Ela contou que Cleverson tentou estuprá-la utilizando um pendrive e que, por vergonha de se expor entre seus colegas médicos, não procurou o Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito na época.

    Laryssa ainda revelou que uma das agressões ocorreu porque se recusou a fazer uma salada para o marido. Ela sofreu socos no rosto, puxões de cabelo, empurrões e batidas de cabeça. Mesmo após as agressões, trabalhou em seu consultório com hematomas no rosto, alegando a pacientes que havia sofrido um acidente de carro. Laryssa afirmou que outras mulheres entraram em contato com ela, relatando terem sido vítimas de Cleverson, e descreveu o advogado como um homem “acima da lei” que a ameaçava destruir sua carreira se ela falasse sobre as agressões.

    A influencer Mariana Vidotto, que também viveu um relacionamento com Cleverson, registrou uma denúncia criminal contra ele na Coordenadoria das Promotorias de Combate à Violência Doméstica. Em seu relato, Mariana explicou que, durante o namoro, sofreu agressões físicas e psicológicas e perdeu 9 kg. Ela descreveu o advogado como “um sociopata muito bem articulado”, com grande poder financeiro. Mariana revelou que chegou a ser processada por Cleverson, com uma multa diária de R$ 20 mil se ela mencionasse o nome dele nas redes sociais. Após as agressões, ela usou suas plataformas digitais para incentivar outras mulheres a denunciarem a violência em relacionamentos.

    A Polícia Civil confirmou a existência de oito boletins de ocorrência registrados entre 2015 e 2018 contra Cleverson, que incluem acusações de ameaça, injúria, invasão de domicílio, assédio e perturbação. Os detalhes dos casos não foram divulgados devido ao caráter privado dos processos. A polícia também informou que alguns dos procedimentos podem já ter sido concluídos.

    A defesa de Cleverson, representada pelo advogado Eduardo Mahon, negou as acusações e alegou que as mulheres estão tentando extorquir o cliente, afirmando que ele é vítima de uma articulação para obter dinheiro e manipular decisões judiciais. Mahon declarou que Cleverson pretende fornecer às autoridades provas que, segundo ele, demonstrarão sua inocência e que ele irá denunciar as supostas vítimas por extorsão e denunciação caluniosa.

    O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso (CEDM-MT) repudiou as agressões relatadas e defendeu uma apuração rigorosa dos fatos, afirmando que há evidências suficientes para mais investigações. A OAB-MT, por meio da Comissão de Direito da Mulher, também se manifestou, colocando-se à disposição para acompanhar o caso e apoiar as vítimas.

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  • Juiz determina soltura de Seripieri, detido em apuração sobre caixa 2 para Serra

    Juiz determina soltura de Seripieri, detido em apuração sobre caixa 2 para Serra

    Read Time:3 Minute, 30 Second

    Empresário, fundador da Qualicorp, havia sido preso temporariamente na Operação Paralelo 23, vinculada à Lava Jato eleitoral em São Paulo

    O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, ordenou nesta sexta-feira, 24, a libertação do empresário José Seripieri Júnior, criador da corretora de planos de saúde Qualicorp, que se encontrava preso temporariamente desde a última terça-feira, 21, no âmbito da Operação Paralelo 23. Ele é investigado por supostamente ter ordenado o pagamento de 5 milhões de reais em caixa dois ao senador José Serra (PSDB-SP) durante as eleições de 2014, quando o político foi eleito para o cargo. O prazo da prisão temporária, de 5 dias, terminaria no próximo domingo.

    Após ser detido, Júnior, como é conhecido, foi encaminhado à carceragem da Polícia Federal em São Paulo. Ele prestou depoimento aos responsáveis pela investigação do braço eleitoral da Lava Jato paulista.

    As investigações relacionadas ao suposto caixa dois para Serra em 2014 têm como base a delação premiada de Elon Gomes de Almeida, fundador da Aliança Administradora de Benefícios, empresa que possui parceria com a Qualicorp. Almeida, que já havia sido alvo da Operação Acrônimo em 2015, afirmou que os 5 milhões de reais não declarados ao TSE foram repassados em três parcelas, por meio de companhias vinculadas a Serra: 3 milhões por meio da LRC Eventos e Promoções Ltda; 1 milhão pela OV3G Empresa de Participação em Negócios Ltda; e 1 milhão pela Ultra Print Impressoras.

    “Essas doações não contabilizadas teriam sido efetuadas para atender a um pedido de José Seripieri Filho, controlador da empresa Qualicorp S.A., com o objetivo de fortalecer a relação entre o empresário e o delator, gerando incremento nos negócios imobiliários mantidos entre Elon Gomes de Almeida e José Seripieri Filho”, explicou o juiz na decisão que determinou as detenções.

    Os repasses de 2 milhões de reais feitos à OV3G, do publicitário Mino Mazzamati, e à gráfica Ultra Print, de Arthur Azevedo Filho, ambos identificados como “interlocutores” de Serra e presos temporariamente na terça, teriam ocorrido em setembro de 2014, com base em contratos simulados de prestação de serviços — no caso da OV3G, o documento se referia à licença e uso de um software. O depósito do valor para as duas empresas foi feito pela Gape Administradora de Seguros Ltda, utilizada por um intermediário de Elon Almeida, Arthur Yuwao Uenoyama.

    No que diz respeito à LRC, os investigadores apontam uma “engenharia societária e financeira complexa”, que envolvia uma sociedade entre essa companhia e a IGS Consultoria Ltda, cujos sócios eram Uenoyama e Denilson Santos Freitas, outro intermediário de Almeida. Em seu relato, Elon contou ter transferido 12 milhões de reais para a IGS Consultoria em setembro de 2014, a fim de que a empresa enviasse 3 milhões de reais para a sociedade com a LRC, a quem caberia direcionar esse montante para a campanha de Serra. Ainda conforme a delação, a IGS emitiu uma nota fiscal falsa sob o rótulo de “intermediação” e, em seguida, repassou o valor para a “sócia”.

    Os integrantes da força-tarefa da Lava-Jato em São Paulo também lembraram que a LRC havia sido mencionada na delação do empresário Joesley Batista, sócio da JBS, como intermediária de recursos ilícitos para a campanha presidencial do tucano em 2010. Segundo Joesley, a JBS desembolsou 6 milhões de reais para a LRC sob a justificativa de compra de um camarote no Grande Prêmio de Fórmula 1 de São Paulo, valor que teria sido destinado a Serra.

    No depoimento, Joesley declarou que, dos 20 milhões de reais que a JBS repassou a Serra em 2010, 6 milhões teriam sido efetivados via LRC. “Eles emitiram nota fiscal de patrocínio de um camarote de Fórmula 1, como se tivéssemos comprado esse espaço. Realmente havia o camarote e houve a corrida, mas não teria como custar 6 milhões de reais”, relatou.

    Nesta quinta-feira, 23, a defesa de José Serra solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam suspensas as apurações sobre o suposto caixa dois em 2014 e que o caso seja remetido ao tribunal superior. Os advogados de Serra alegam que as investigações envolvem fatos relacionados ao mandato atual do senador, que possui prerrogativa de foro no STF.

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  • ’Lava Jato de Viamão’ bloqueia 15 milhões em bens de prefeito e investigados como ex-vereador de Gravataí

    ’Lava Jato de Viamão’ bloqueia 15 milhões em bens de prefeito e investigados como ex-vereador de Gravataí

    Read Time:10 Minute, 28 Second

    Reproduzo artigo que publiquei hoje no Diário de Viamão sobre a última movimentação da Justiça na ‘Operação Capital’, que decretou a indisponibilidade de bens de investigados como o ex-vereador Carlito Nicolait, secretário da Saúde afastado por 180 dias da Prefeitura vizinha. Saiba também por que prefeito e políticos seguem afastados. E leia trechos de diálogos de interceptações telefônicas

    O juiz Cristiano de Azeredo Machado, da 1ª Vara Cível, determinou o bloqueio de R$ 15 milhões em bens dos envolvidos na ‘Lava Jato de Viamão’, a Operação Capital, que em fevereiro afastou por 180 dias o prefeito André Pacheco, o vereador Sérgio Ângelo e cinco secretários, e tratei em artigos como Prefeito de Viamão, 5 secretários e vereador afastados por suspeita de corrupção e Silêncio é pena capital para prefeito afastado em Viamão; o herói incômodo.

    Estão na lista o prefeito, o vereador e os ex-secretários Ederson Machado dos Santos, Jair Mesquita de Oliveira, Milton Jader Alves do Amaral, Pedro Joel de Oliveira, Carlito Nicolait de Mattos e os empresários Jaqueline de Azevedo Machado e Aldo Luis Mess.

    As suspeitas de irregularidades em contratos da Prefeitura têm origem em denúncias feitas por Rafael Dala Nora Bortoletti, ex-chefe de gabinete ligado ao ex-prefeito Valdir Bonatto, que rompeu com o prefeito alegando corrupção no governo.

    O juiz também impede os envolvidos de fazer negócios com o poder público.

    A fake news da volta

    A interpretação errada da decisão, vazada a jornalistas por mal informados, ou informados do mal, viralizou nas redes sociais uma fake news: a volta de André Pacheco ao cargo. É preciso explicar: a última decisão da Justiça de Viamão não decreta o afastamento dos investigados por improbidade administrativa, como pede o Ministério Público, mas todos seguem impedidos de voltar aos cargos e manter contatos entre si, devido ao Procedimento Investigatório Criminal (PIC) 00030.00012/2019 que levou o Tribunal de Justiça a aceitar pedido da Procuradoria dos Prefeitos para afastar por seis meses o prefeito e seus supostos comparsas.

    Em resumo: André Pacheco, Sérgio Ângelo e os secretários só voltam ao cargo caso Julio Cesar Finger, relator do processo, aceite apelação dos réus, já feita à 4ª Câmara do Tribunal de Justiça no processo relativo à ‘Operação Capital’, que chamo ‘Lava Jato de Viamão’ por tratar da esfera criminal.

    Para se ter uma dimensão da gravidade daquele que é o maior escândalo da história de Viamão, é o PIC que acusa o prefeito de ter contas pessoais pagas por empresa fornecedora da Prefeitura, como aconteceu, por exemplo, com ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, hoje inquilino em Bangu 8.

    Caso o ‘habeas corpus político’ seja concedido ao prefeito, vereador e secretários, o juiz de Viamão não vê motivo para decretar o afastamento por improbidade, por entender que a presença dos investigados nos cargos públicos não atrapalha o andamento do processo, às quais, conforme o próprio magistrado, revelam indícios de crimes contra a administração pública, como corrupção ativa, passiva, crimes fiscais e licitatórios.

    Áudios escandalosos

    Os diálogos capturados em interceptações telefônicas são estarrecedores. O que é transcrito pelo juiz de Viamão na última movimentação do processo é um sussurro, perto de áudios a que o Diário de Viamão teve acesso e analisa o conteúdo para divulgar nos próximos artigos. São trechos que integram um processo de mais de 15 volumes.

    Na ação cautelar apresentada pelo MP, promotores sustentam que “durante as investigações restou clara a prática dos crimes imputados aos réus, estando evidenciado o prévio acerto entre os servidores públicos e agentes privados, sendo a organização criminosa chefiada pelo prefeito André Nunes Pacheco e dividida em vários núcleos, mas todos eles mantendo prévios ajustes entre os servidores públicos e as empresas Koletar Eirelli (de propriedade do vereador Sérgio Ângelo) Instituto dos Lagos Rio, IPM Sistemas e Thema Informática, a fim de promoverem entre si vantagens ilícitas”.

    O juiz de Viamão segue a mesma linha.

    – No período das investigações preliminares, realizadas por meio de interceptação dos telefones usados pelos investigados, descortinou-se possível associação entre os réus acima apontados, alguns exercentes de cargos públicos, com objetivo de frustrar o caráter competitivo de processos licitatórios. Dos diversos diálogos havidos entre os réus, que constam nos relatórios de investigação apresentados pelo MInistério Público, observa-se intensa troca de informações e mensagens que supostamente não constituem exercício regular de direito, mas possivelmente mácula aos deveres do gestor público ante os impositivos princípios constitucionais que regem a Administração.

    Segue o magistrado:

    – A atuação dos particulares parece contribuir e determinar a adoção de práticas vedadas pelo ordenamento jurídico no manejo da coisa pública, de modo a evidenciar, ainda que em juízo de cognição sumária, a configuração de atos de improbidade administrativa.

    Edital construído por empresa

    Para comprovar a suspeita de corrupção, o juiz transcreve Relatório de interceptação 13/2019, “de onde se extraem fortes indicativos de fraude em licitação na oportunidade em que Jaqueline afirma que “construiu o edital”, conforme diálogos interceptados da ré, ligada à empresa Thema”.

    Aqui é crucial informar que um CC citado na ação inicial foi excluído pelo juiz da lista de investigados. O William que aparece em conversas telefônicas não é o jornalista William de Oliveira Dias.

    Siga.

    (…)

    Alvo: Jaqueline de Azevedo Machado.

    JAQUELINE: Olha só. E… no dia quatro de junho tem a licitação de agência de publicidade lá de Viamão, tá? E eu construí o edital e tal e assim seria o maior contrato que eu já tive na agência assim. porque é um contrato de cinco anos…

    WILLIAM: Ah, sei, sim. Sim.

    JAQUELINE: Só que eu tô pensando em não participar, embora eu tenha construído todo o processo.

    WILLIAM: Sim, sim. (…)

    JAQUELINE: É, porque tem um áudio assim que eu mando pro Rafael dizendo que o edital tá pronto que se a gente tiver esse novo contrato melhora muito a comunicação, tipo, se ele… se ele tiver pela maldade e ele ainda tiver esse áudio, ele vai largar isso e vai me expor, sabe?

    WILLIAM: Não, e mais do que isso, sabe o Jaque, vamos dizer mais, ta? Primeiro que com certeza, hã, vocês vão ser a agência que vai dar o menor valor, independente de qualquer coisa mesmo que tu não conhecesse o edital, conhecesse ele só quando ele fosse publicado, tá? E segundo ponto, hã… quem está agora no poder é… é quem faz artimanhas, entendeu? É quem passa fazendo planos maquiavélicos pra conseguir, hã, hã… se beneficiar de alguma coisa.

    JAQUELINE: Dinheiro.

    WILLIAM: Isso.

    JAQUELINE: É o Jair.

    WILLIAM: Tá? É, entendeu? É quem monta a campanha assim, o Jair, por exemplo, ele nunca foi candidato a nada, mas em compensação é ele quem dá, hã, sustentabilidade pro Sarico se candidatar, entendeu?

    (…)

    Prefeito manobrava CPI

    O juiz observa que os fatos desvelados e confirmados na Operação Capital – que já eram investigados em sigilo – vieram a público no início de 2019, quando CPI foi aberta na Câmara de Vereadores para apurar o suposto favorecimento da empresa Thema.

    O magistrado interpreta que o prefeito manobrava a CPI.

    – Se extrai do relatório de interceptação 10/2019 (…) indícios de que o prefeito atuou na defesa dos interesses da empresa, conforme conversa mantida com o advogado da empresa Thema Alvaro Andre Bergental e o vereador Xandão – aponta o juiz, na última decisão.

    Siga mais conteúdo de áudios.

    (…)

    Alvo: André Nunes Pacheco

    Procurador da empresa investigada Thema solicita ao prefeito que interfira em benefício de sua empresa. Neste caso, o advogado Álvaro André Bergental Leite combina um encontro no Gabinete do Prefeito quando o relator da ‘CPI da Thema’ estiver no local, a fim de que possam conversar todos em ambiente seguro.

    Mencionam que este relator seria o vereador “Xandão”, identificado como o vereador Alexandre Gomes Melo. O prefeito André Pacheco garante que Xandão “é bem acessível”.

    ANDRÉ: Bom dia doutor.

    ADVOGADO BERGENTAL: Bom dia André, como é que tá meu ilustre, tudo bem?

    ANDRÉ: Tudo bom, tudo bem;

    ADVOGADO BERGENTAL: André, um minutinho pode?

    ANDRÉ: Claro, claro…

    ADVOGADO BERGENTAL: André, olha só, fui a Viamão ontem não consegui fala contigo, nem liguei pra ti pra não ti incomoda e eu tava na corrida.

    ANDRÉ: Tá!

    ADVOGADO BERGENTAL: Protocolei um, um requerimento para ter acesso aos depoimentos, dois depoimentos dum tal de Fernando e o Rafael Bortoletti na CPI da Thema.

    ANDRÉ: Tá!

    ADVOGADO BERGENTAL: Cuja presidente é a Delamar (Belamar Pinheiro, vereadora), essa mulher tá obstruindo a minha vida.

    ANDRÉ: Tá!

    ADVOGADO BERGENTAL: Ela é a presidente o relator é o tal de Xandão.

    ANDRÉ: Isso.

    ADVOGADO BERGENTAL: Eu disse pra ela: “Relatora, presidente, po é tranquilo, direito nosso tranquilo, a senhora qué convoca a Thema vai te que prestá depoimento eu preciso sabe o que que o, a outra parte falô, etc e tal.” Pois é por que eu recebi o requerimento por que eu passei agora pro relator, por que o relator vai te que vê e vai mi devolvê, depois é o senhor vai vê, não sei o que… tal de Xandão? é facil chegá nesse cara?

    ANDRÉ: Anhãm, sim. claro que sim é acessivel claro, claro que sim.

    ADVOGADO BERGENTAL: Eu consigo o telefone do Xandão como?

    ANDRÉ: Eu consigo ele pra ti… eu consigo.

    ADVOGADO BERGENTAL: Pra eu pode fala com ele, de que partido ele é?

    ANDRÉ: Ele é do PRB.

    ADVOGADO BERGENTAL: Tem algum posicionamento nessas posições?

    ANDRÉ: Não, não, não, e tranquilo, e tranquilo, ele é um vereador bem bem ativo ali e quero dizê que ele vai ta aqui comigo as duas horas hoje, no gabinete.

    ADVOGADO BERGENTAL: Vai tá aí as duas horas?

    ANDRÉ: Ele vai estar aqui as duas horas no gabinete tratando duma demanda da, duma comunidade dele lá.

    ADVOGADO BERGENTAL: Posso ir?

    ANDRÉ: Claro. pode tá aqui.

    ADVOGADO BERGENTAL: Só chegá, não participa. só chegá e aí que tu fizesse uma ponte com ele pra mim, pra mim liberá esse negócio.

    ANDRÉ: Claro, claro.

    ADVOGADO BERGENTAL: Cara eles querem convoca a Thema pra semana que vem e eu quero sabe o que que o Rafael falo contra a Thema André.

    ANDRÉ: Claro.

    ADVOGADO BERGENTAL: Pra eu não precisá entra com mandado de segurança essa, essa mulher tá tá obstruindo a minha vida tchê.

    ANDRÉ: Eu sei ela ta. ela ta bem, ela ta bem contra, bem contra.

    ADVOGADO BERGENTAL: Poxa, então eu posso tá contigo as duas horas então aí meu irmão?

    ANDRÉ: Pode sim duas hora eu tô aqui.

    ADVOGADO BERGENTAL: Quinze pras duas tô chegando aí, um abraço pra ti.

    ANDRÉ: Beleza, um abraço.

    (…)

    Sob coordenação de André

    A partir de outro relatório de interceptação telefônica o juiz considera possível concluir que, em diversas oportunidades, houve determinação para quebra da ordem de pagamentos dos credores da Prefeitura com a finalidade de beneficiar a empresa Koletar Eirelli -EPP, que pertence ao vereador Sérgio Jesus Cruz Angelo, “inclusive com determinação para que as verbas fossem retiradas do SUS para pagar os empenhos feitos em prol da empresa”.

    Os diálogos revelam a forma como os suspeitos se organizavam para fraudar, frustrar a competitividade da licitação, desviar verba para recebimento preferencial com favorecimento pessoal, vantagem ilícita, dano ao erário e desatendimento aos princípios do direito administrativo.

    – Com efeito, reputo haver elementos de convicção preliminares tendentes a desnudar a participação dos demandados nos atos de improbidade invocados na inicial. A ré Jaqueline foi flagrada diversas vezes acertando detalhes e informações acerca das licitações levadas a efeito pelo poder Executivo local. Pedro Joel e o vereador Sergio Cruz Angelo, com conhecimento do prefeito André, determinaram e efetivaram diversos pagamentos indevidos à empresa Koletar. Já os réus Ederson, Carlito, Milton e Jair atuaram no intuito de fraudar licitação, objetivando garantir a contratação da empresa IPM Sistemas, pertencente a Aldo Luis Mess – aponta o magistrado.

    Que explica segue:

    – Os representantes da empresa elaboraram e repassaram editais e documentos, restritos à competição, pré-direcionados ao êxito da IPM Sistemas. Igualmente, as interceptações revelam a conduta de Luis Carlos, Jackson e Fabrício no sentido de beneficiar empresas em licitação, envolvendo diversos agentes vinculados à administração pública de Viamão, os quais vêm agindo, ao que tudo que indica com a chancela e sob coordenação do prefeito André Nunes Pacheco.

    Nenhum dos envolvidos atendeu ligações nos celulares listados no processo. O espaço está aberto para as versões dos réus.

    Analiso.

    Ao fim, o prefeito André Pacheco tem um ‘xis na testa’ colocado pelo Ministério Público e, em parte, já chancelado pelo Judiciário.

    Pode até voltar ao cargo, mas como um cadáver político.

    E sob o risco de, ao fim do processo penal, ou a qualquer momento, ser preso.

    Sobre Carlito, dou mais detalhes em artigos sequentes.

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  • Polícia Desmantela Central de Distribuição de Cocaína nos Jardins e Prende Policial Militar

    Polícia Desmantela Central de Distribuição de Cocaína nos Jardins e Prende Policial Militar

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    A Polícia prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (11), cinco pessoas envolvidas no tráfico de cocaína em um escritório localizado nos Jardins, área nobre da Zona Sul de São Paulo. Entre os detidos está um policial militar, apontado como parte do esquema de distribuição da droga. A operação revelou que o local funcionava como uma central de distribuição de cocaína, operando no 13º andar de um edifício comercial na Alameda Santos, centro financeiro dos Jardins.

    De acordo com a investigação, o escritório era administrado pela empresária Gilmara Lima Lasclota, responsável por cinco empresas, sendo uma delas de fachada, usada exclusivamente para o tráfico de drogas. Após um mês de monitoramento, a polícia interceptou o local no momento em que um carro de luxo chegou ao prédio. No veículo estavam Rodolfo Santos, mecânico, e Wellington Ferreira Gomes Sobrinho, conhecido como “Wellington Índio”, ex-jogador de futebol que atuou pelo time B do Palmeiras em 2008 e que, há quatro anos, havia ingressado na Polícia Militar.

    Enquanto Wellington e Rodolfo estavam dentro do edifício, os investigadores abordaram um táxi que havia saído do estacionamento do prédio, onde encontraram sete quilos de cocaína. O motorista confessou que a droga seria entregue no Guarujá, litoral de São Paulo. Com essa descoberta, a polícia entrou no escritório e interrompeu uma reunião no 1º andar, onde 23 pacotes de cocaína e R$ 260 mil estavam sobre a mesa, prontos para o pagamento da droga.

    A polícia acredita que a empresária Gilmara comprou 30 quilos de cocaína, dos quais sete já haviam sido vendidos para a Baixada Santista. O delegado responsável pelo caso, Fabiano Fonseca Barbeiro, afirmou que a operação revelou um esquema criminoso bem articulado para o comércio de drogas ilícitas. Além da cocaína, duas armas foram apreendidas, incluindo uma pistola que Wellington utilizava em serviço.

    O policial militar foi conduzido ao Presídio Romão Gomes. A Secretaria da Segurança Pública se posicionou afirmando que não tolera desvios de conduta por parte de seus agentes e que todas as denúncias serão rigorosamente investigadas.

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