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Arquivo de delegado - Aconteceu Bahia

Tag: delegado

  • Justiça do DF estende medidas protetivas contra ex-chefe da Polícia Civil acusado de perseguição.

    Justiça do DF estende medidas protetivas contra ex-chefe da Polícia Civil acusado de perseguição.

    Read Time:2 Minute, 35 Second

    Robson Cândido é denunciado por perseguição e violência psicológica contra ex-amante, utilizando estrutura da PCDF. Com decisão judicial, medidas protetivas ficam mantidas por mais três meses.

    A Justiça do Distrito Federal prorrogou as medidas protetivas para que Robson Cândido, ex-delegado-chefe da Polícia Civil do DF, mantenha distância da ex-amante que o acusa de perseguição. De acordo com investigações do Ministério Público, Cândido usou a estrutura da PCDF para cometer os crimes.

    Preso em novembro de 2023, Cândido atualmente responde em liberdade, mas está proibido de se aproximar da ex-amante, fazer contato com ela, ou se aproximar de sua casa, trabalho ou local de estudo. A decisão judicial mantém essas medidas por mais três meses.

    O juiz considerou o relato da vítima, que afirmou continuar se sentindo insegura e temer ser monitorada. A TV Globo entrou em contato com a defesa de Robson Cândido, que informou que pretende recorrer da decisão para tentar interromper as medidas protetivas.

    Robson Cândido é acusado dos seguintes crimes:

    • Perseguição
    • Violência psicológica
    • Interceptação telefônica ilegal
    • Peculato
    • Corrupção passiva
    • Violação do sigilo funcional

    Além de Cândido, o ex-delegado da 19ª Delegacia de Polícia de Ceilândia, Thiago Peralva, também é investigado. Ambos são acusados de se unir para cometer os crimes em contexto de violência doméstica e familiar, além de crimes contra a administração pública.

    Denúncia de perseguição

    No material apresentado à Justiça, a vítima relatou que em 22 de agosto de 2023, após pedir o fim do relacionamento, Cândido a aguardou na saída do trabalho, em Águas Claras, em um local que ela diz ser restrito. A mulher gravou a conversa entre eles, onde Cândido insistiu para que ela fosse com ele, mas ela se recusou e reclamou de sua presença no trabalho dela.

    Conforme a denúncia do Ministério Público, após ser bloqueado no WhatsApp e nas chamadas telefônicas, Cândido começou a usar linhas corporativas da Polícia Civil para contatá-la. A mulher então começou a gravar as ligações que recebia de números desconhecidos, e em um áudio, afirmou não ter mais interesse no delegado, mas ele insistiu em manter o relacionamento.

    Contato com Ibaneis

    A vítima anexou ao material entregue aos investigadores mensagens de texto que, segundo ela, foram enviadas ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Na conversa, a ex-amante do diretor-geral da PCDF enviou vídeos e um texto extenso relatando ser perseguida por Cândido, acusando-o de usar carros oficiais da polícia e fazer coações, inclusive segurando-a pelo braço e ameaçando sua integridade física.

    Segundo a vítima, o ex-chefe da Polícia Civil dizia que a única pessoa que respeitava era o governador do DF. Ela pediu uma conversa com Ibaneis Rocha para resolver o caso sem exposição na mídia. Em resposta, Ibaneis teria dito: “Melhor procurar a delegacia”. A vítima respondeu: “OK”.

    ‘Stalking’

    Perseguir uma pessoa, online ou no mundo físico, pode resultar em prisão. Em abril de 2021, foi sancionada uma lei que incluiu no Código Penal o crime de perseguição, conhecido também como “stalking”. A pena para condenados é de 6 meses a 2 anos de prisão, podendo chegar a 3 anos com agravantes, como crimes contra mulheres.

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  • Delegado Rafael Gomes é escoltado em clínica psiquiátrica de Juiz de Fora; outros 5 policiais com a liberdade revogada se entregaram

    Delegado Rafael Gomes é escoltado em clínica psiquiátrica de Juiz de Fora; outros 5 policiais com a liberdade revogada se entregaram

    Read Time:2 Minute, 6 Second

    Investigadores se apresentaram voluntariamente na Casa do Policial Civil na quarta-feira (13). Já Rafael Gomes entregou atestado médico e continuava na cidade.

    Se apresentaram na Casa do Policial Civil, na quarta-feira (13), os cinco policiais da equipe do delegado Rafael Gomes, que tiveram a prisão revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Todos deram entrada na unidade de Belo Horizonte voluntariamente.

    A revogação da liberdade provisória foi assinada no dia 5 de setembro, depois dos envolvidos na Operação “Transformers”, por meio de recurso interposto ao STJ, ficarem em liberdade desde o fim de junho. O mandado de prisão foi acatado pela 1ª Vara Criminal.

    Rafael Gomes foi o único a não se apresentar. Segundo informações obtidas pela reportagem, ele está internado em uma clínica psiquiátrica de Juiz de Fora, escoltado pela polícia.

    O g1 fez contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

    Operação ‘Transformers’
    Rafael Gomes, com passagem pela Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, e outros seis investigadores da Polícia Civil, foram presos em outubro do ano passado.

    De acordo com o processo, eles recebiam pagamentos frequentes, ao que tudo indica, de R$ 30 mil.

    A ação desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) teve objetivo de desmantelar a organização criminosa, investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, roubo, receptação e adulteração veicular em Juiz de Fora e região.

    De acordo com o MPMG, o grupo seria responsável pelo fornecimento e abastecimento de entorpecentes para traficantes da Zona da Mata mineira. Entre os núcleos, haveria setores responsáveis pela:

    logística, que envolvia o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas;
    setor financeiro, que cuidava da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro;
    setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização;
    núcleo de liderança, que coordenava e controlava as atividades.

    Ao todo, a movimentação financeira do grupo teria sido em torno de R$ 1 bilhão.

    Ligações telefônicas também apontam pagamento em torno de R$ 500 mil para que uma investigação não associasse o chefe do grupo ao tráfico de drogas e para que entorpecentes apreendidos fossem liberados.

    O pagamento das taxas aos agentes públicos “blindavam” membros da organização criminosa, conforme o documento. Este seria, inclusive, a razão pela qual a quadrilha atuava por tanto tempo, de forma estruturada e dividida, em torno de 5 anos, sem ser descoberta.

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  • Delegado de SP que agrediu guarda civil após namorada bater em carro responderá para Corregedoria

    Delegado de SP que agrediu guarda civil após namorada bater em carro responderá para Corregedoria

    Read Time:4 Minute, 23 Second

    Com sinais de embriaguez, Rodrigo Gentil Falcão tentou coagir vítima de acidente e empurrou agente. Ele foi levado para a Corregedoria da Polícia e, depois, liberado. Caso foi registrado como irregularidade funcional, embriaguez ao volante, fuga do local do acidente, desacato e resistência na delegacia.

    O delegado Rodrigo Gentil Falcão, que empurrou um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) no chão na madrugada deste domingo (11), responderá para a Corregedoria das polícias.

    O caso foi registrado como irregularidade funcional, embriaguez ao volante, fuga do local do acidente, desacato e resistência na delegacia.

    A agressão ocorreu na porta de uma delegacia em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, após sua namorada ser abordada por causar um acidente de trânsito.

    Rodrigo é ex-secretário de Segurança do município de Taboão da Serra. Ele foi exonerado em outubro de 2022, após imagens dele dando um soco no rosto de uma mulher circularem na internet. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, ele está afastado das funções como delegado.

    De acordo com uma testemunha, a situação ocorreu por volta das 3h, quando a equipe abordou a namorada de Rodrigo, Luísa Castilho, a pedido de um terceiro, que a acusava de ter fugido após bater em seu veículo, momentos antes.

    Ao sair do carro, a moça teria dado sinais de embriaguez, mencionado que namorava um delegado e que iria chamá-lo para resolver a situação.

    De acordo com o Boletim de Ocorrência, Rodrigo chegou ao local e tentou coagir o motorista que teve o para-choque e placa arrancados, entrando no veículo deste.

    Os guardas relatam que pediram diversas vezes para que o delegado apresentasse sua carteira funcional, mas ele se negou.

    Quando um dos agentes tentou retirá-lo do automóvel pelo braço, ele fez menção a sacar a arma de fogo que portava na cintura, então foi atingido por uma descarga de teaser (arma de choque).

    Policiais civis foram acionados para auxiliar na ocorrência e somente assim o delegado aceitou comparecer ao 14º Distrito Policial – Pinheiros. Lá, Rodrigo teria chegado já alterado e iniciado uma discussão com os GCMs, empurrando os guardas, até que um deles acabou caindo no chão. Em seguida, o delegado foi encaminhado para dentro do prédio.

    Ainda segundo a testemunha, Rodrigo e a companheira se recusaram a fazer o teste do bafômetro. Eles foram encaminhados ao Instituto Médico Legal, mas o delegado alegou mal-estar e não teria realizado o exame toxicológico. Ele foi levado para a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, na região da Consolação, junto com os guardas civis.

    Horas depois, o delegado foi liberado. Sua arma foi apreendida “em razão de o mesmo apresentar claros sinais de embriaguez como forte odor etílico, olhos vermelhos e comportamento agitado”, menciona o Boletim de Ocorrência.

    A arma de choque também foi apreendida.

    Na versão dada à polícia, Rodrigo afirmou que estava num bar com a namorada, mas brigou com ela e saiu para dar uma volta com alguns amigos. Em determinado momento, teria visto a moça cercada por GCMs.

    Ele disse que inicialmente não se identificou como delegado de polícia e que sem nenhum motivo aparente foi jogado por um dos guardas dentro de um veículo, onde passou a ser torturado com disparos de arma de choque. Somente então teria se identificado como autoridade policial, dando voz de prisão ao guarda que o atacou com o taser.

    Em nota à TV Globo, Rodrigo informou que “os fatos aconteceram na madrugada, onde após um acidente de trânsito, envolvendo terceiros. Após ser reconhecido por um dos Guardas, fui empurrado por GCMs para dentro de um dos veículos e passei a ser agredido por choques. Neste ato, acionei uma viatura da PM que passava e conduzi a ocorrência para o 14º DP. Acionei o delegado de permanência e a Corregedoria. No 14º DP, o GCM que me torturou com choques, já prevendo que poderia ser preso, simulou uma queda no chão para justificar o que havia feito antes”.

    Segundo registros oficiais, Rodrigo Gentil Falcão é Delegado de Polícia 3ª Classe na Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, com salário líquido de R$ 6.224,78. Ele estava sob licença desde 07 de fevereiro, em razão do “prejuízo de sua capacidade laborativa”, constatada em perícia. Contudo, o prazo do afastamento venceu em 6 de junho.

    Luísa Castilho não teve a prisão em flagrante decretada por dirigir sob efeito de álcool, uma vez que as autoridades policiais aguardam o laudo do IML.

    Em comunicado encaminhado à TV Globo, a Secretaria da Segurança Pública do estado afirmou que o caso foi registrado pela Corregedoria da Polícia Civil como irregularidade funcional, embriaguez ao volante, fuga do local do acidente, desacato e resistência na delegacia (leia a íntegra abaixo).

    Questionada pela TV Globo, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana esclareceu que a Guarda Civil Metropolitana tem autoridade para dar voz de prisão e conduzir qualquer indivíduo ao Distrito Policial. “Todas as ações estão previstas no Código Penal Brasileiro, Código Tributário e na Lei Federal 13022/2014”, diz o texto.

    “A GCM realiza o patrulhamento preventivo e comunitário na cidade de São Paulo através de rondas motorizadas, diariamente, por 24hs. Presenciando qualquer situação de crime ou atitude suspeita, realiza abordagem e, se necessário, conduz a pessoa ao Distrito Policial mais próximo”, completou.

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