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Arquivo de Brasil - Aconteceu Bahia

Categoria: Brasil

  • Gaeco realiza operação contra supostas fraudes em licitações no interior de SP

    Gaeco realiza operação contra supostas fraudes em licitações no interior de SP

    Read Time:2 Minute, 19 Second

    Um dos alvos é da ação é um ex-candidato a prefeito de Jaú (SP), que aparece como investigado no caso. Além de Jaú, as investigações incluem suspeitos nas cidades de Bariri, Itaju e Limeira; nesta última um empresário foi preso

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público, o Gaeco, realiza na manhã desta terça-feira (8) uma operação contra crimes de corrupção, entre eles, a suspeita de irregularidades em licitações em cidades do interior de São Paulo.

    A ação, que tem apoio da Polícia Civil e Polícia Militar, esteve em endereços nas cidades de Jaú, Bariri, Itaju e Limeira (SP).

    O objetivo, segundo o Gaeco, é o combate a crimes e fraudes licitatórias, associação criminosa, falsificação de documentos públicos, coação no curso do processo e roubo com emprego de arma de fogo e concurso de agentes.

    Um dos investigados é ex-candidato a prefeito e teria ligações políticas em Jaú e já esteve à frente de uma secretaria na prefeitura de Bariri. Um outro investigado no caso, um empresário de Limeira do setor de limpeza pública, foi preso.

    Ameaça e suspeitas de irregularidades

    O empresário preso, Paulo Roberto Barboza, é dono da Latina Ambiental que presta serviços para o munícipio de Bariri e é suspeito de ter sido o mandante dos crimes de roubo qualificado, coação no curso do processo e ameaça contra outro empresário da cidade no último dia 2 de junho.

    O fato teria ocorrido após a divulgação de uma reportagem que trazia a suspeita de diversas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) no âmbito da contratação da empresa do suspeito pela prefeitura de Bariri.

    Segundo os apontamentos do TCE, a licitação teria sido realizada para favorecer a empresa, que foi a única participante da concorrência para o contrato de milionário. O empresário de Limeira foi encaminhado para o CDP de Jaú.

    Prefeitura de Bariri

    Em nota, a prefeitura municipal de Bariri disse que “está à disposição para colaborar com as investigações, como, inclusive, tem realizado desde 2021 prestando informações em todas as situações solicitadas pelo Ministério Público local.”

    Disse ainda que a “administração municipal vem adotando medidas efetivas como o envio de projeto de lei para a Câmara Municipal, com o objetivo de criar a Controladoria do Município, órgão autônomo que, após devidamente criado por lei e ocupado por servidores de carreira (através de concurso público), será responsável pela adoção de medidas internas de fiscalização e controle para atendimento de exigências dos órgãos externos de fiscalização e transparência”.

    A nota diz ainda que “a prefeitura de Bariri irá colaborar sempre com as investigações e questionamentos do Ministério Público sobre os serviços e contratos públicos primando para que não ocorram prejuízos aos munícipes na execução dos serviços públicos, especialmente, os essenciais.”

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  • CPI das Pirâmides chama 156 pessoas e tem tensão em convocação de empresas ligadas à Binance | Portal do Bitcoin

    CPI das Pirâmides chama 156 pessoas e tem tensão em convocação de empresas ligadas à Binance | Portal do Bitcoin

    Read Time:13 Minute, 15 Second

    Deputado que quer que empresas brasileiras expliquem relação com Binance revelou que está sendo alvo de “intensa pressão” nos últimos dias

    Os deputados que compõem a CPI das Pirâmides Financeiras aprovaram, em reunião extraordinária nesta quarta-feira (02), a convocação de cerca de 156 pessoas para prestar depoimentos, como convidados, testemunhas e investigados, na Câmara dos Deputados.   

    Foram pouco mais de 60 requerimentos votados na reunião de hoje, entre convocações de depoimentos, quebras de sigilo e pedidos de apoio de servidores públicos nas investigações da CPI que tendem a se intensificar daqui em diante.

    A maioria dos pedidos de convocação foram aprovados sem intervenções dos deputados, porém houve tensão ao final da reunião, quando entrou em votação o requerimento 107/2023.

    Esse requerimento, de autoria do deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL), convida representantes de instituições financeiras que têm (ou tiveram) relacionamento empresarial com a Binance para esclarecer dúvidas sobre suas operações com a corretora.

    Entre os intimados estão Davi H., da Bankly; Israel Salmen, da Méliuz; Amarildo Caka, do Capitual; Marcos Magalhães, do Banco BS2; e Alan Mafissoni, da Latam Gateway. Por se tratar de um requerimento de convite, mesmo que aprovado, os empresários podem recusar prestar depoimento na CPI, se assim preferirem.

    Quem pediu que o requerimento fosse retirado de pauta foi o deputado Luciano Vieira (PL-RJ).

    “Eu pedi a retirada de pauta para pedir ao nobre deputado [Alfredo Gaspar] se poderia desmembrar empresa por empresa. Eu quero entender caso a caso. Eu vi irregularidades, tanto da Banky quanto do Capitual, mas eu gostaria a retirada da pauta para fundamentar cada requerimento dessas empresas”, argumentou Vieira.

    Na sua resposta, o deputado Alfredo Gaspar revelou que nos últimos dias tem sido alvo de “intensa pressão” para retirada de pauta deste requerimento.

    “Nós acabamos de aprovar centenas de convocações, não houve uma interposição de insatisfação. Eu conheci o lobby dessas instituições nos últimos dias e acho muito estranho esse pedido de retirada de pauta, porque é um simples convite de esclarecimento de relação com a Binance.”

    Gaspar voltou a explicar o porquê acha necessário convidar os representantes das empresas citadas:

    “A Binance tem se utilizado de cada uma dessas empresas, em períodos distintos, para evasão de divisas, com suspeitas fortíssimas de lavagem de dinheiro. Eu estou vendo que eles estão ‘aperriados’, por isso mantenho esse convite. Cada uma dessas empresas têm um histórico, inclusive com suspensão de atividade pelo Banco Central. Romperam com a Binance quando foi descoberto que não estavam cumprindo as regras”.

    Após mais algumas trocas de farpas entre os deputados Alfredo Gaspar e Luciano Vieira — este último apoiado pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) — a retirada do requerimento foi para votação, porém nada foi decidido.

    A reunião da CPI precisou ser encerrada sem que a votação fosse concluída, uma vez que havia começado a ordem do dia da Câmara dos Deputados, que obriga que os trabalhos paralelos da Câmara sejam suspensos.

    Portanto, a votação deve continuar na semana que vem, quando ocorre a próxima reunião da CPI. Nesta quinta-feira (3), às 10h, haverá um encontro da CPI das Pirâmides, mas será exclusivo para ouvir o depoimento de Francisley Valdevino da Silva, o criador Rental Coins conhecido como “Sheik das Criptomoedas”. 

    Veja abaixo a lista de requerimentos aprovados nesta terça-feira, separados por categoria:

    Requerimentos de convite

    • Carolina Yumi de Souza, Diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a fim de que preste esclarecimentos acerca da atuação do mencionado Ministério no combate e prevenção às fraudes com investimentos em criptomoedas;
    • Paulo Fernando Vianna, advogado especialista em combate a fraude de ativos financeiros e virtuais, a fim de que contribua com essa Comissão Parlamentar de Inquérito com sua expertise;
    • Carlos Manuel Baigorri, presidente da ANATEL a fim de que preste esclarecimentos acerca da atuação da mencionada agência reguladora no combate e prevenção às fraudes com investimentos em criptomoedas;
    • Jorge Stolfi, professor titular da Unicamp, especialista em blockchains e criptomoedas;
    • Tiago Reis, presidente do Conselho do Grupo Suno;
    • Sergio Pompilio, presidente do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), para prestar esclarecimentos acerca de questões relativas à publicidade do mercado de criptoativos;
    • Gleidson Costa, presidente da Grow Up Club, para prestar esclarecimentos sobre a empresa;
    •  Evandro Terual, professor Evandro Terual, da Unninove, para participar em audiência pública;  

    Para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas da empresa Xland Holding, estão convidados

    • Gustavo Henrique Furtado Scarpa, ex-atleta do Palmeiras;
    • Willian Gomes de Siqueira, atleta do Athlético Paranaense;
    • Mayke Rocha de Oliveira, atleta do Palmeiras; 
    • Gabriel Nascimento (sócio da Xland Holding).

    Para prestar esclarecimentos acerca de questões relativas ao mercado de criptoativos e ao lançamento do fan-token BFT (Brazil National Football Team Fan Token), estão convidados:

    • Onur Altan Tan, CEO da Bitci; 
    • Ednaldo Rodrigues Gomes, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

    Para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas na empresa “18K Ronaldinho”, estão convidados:

    • Ronaldo de Assis Moreira, ex-jogador de futebol “Ronaldinho Gaúcho”; 
    • Roberto de Assis Moreira, irmão e empresário do ex-jogador de futebol “Ronaldinho Gaúcho”; 
    • Marcelo Lara, sócio da “18K Ronaldinho”; 
    • Bruno Rodrigues, gestor de operações internacionais da “18K Ronaldinho”; 

    Para prestar esclarecimentos sobre o mercado de criptoativos, estão convidados os seguintes representantes de empresas que atuam no mercado financeiro tradicional:

    • Henrique Shibutani, representante da XP;
    • Thomaz Lysakowski Fortes, representante da Nu;
    • Carlos Mauad, representante do Magazine Luiza;
    • Andre Chaves, representante do Mercado Livre;
    • Daniel Botelho Mandil, representante do PicPay;
    • Cesar Trevisan, representante da 99;
    • Paulo Boghosian, representante do Traders Club;
    • André Portilho, representante da BTG Pactual.

    Entre os representantes de empresas que atuam em projetos cripto e ativos digitais próprios, estão convidados

    • Fernando Czapski, representante da NuCoin; 
    • Andre Chaves, representante da Meli Coin; 
    • Pedro Alexandre, representante da Wibx;
    • Andre Portilho, representante da BTG Dol; 
    • Lucas Pinsdorf, representante da MBRL; 
    • Thiago Cesar, representante da BRZ; 
    • Thomaz Teixeira, representante da Ntokens; 
    • Rodrigo Marino Fogaça, representante da BRLE; 
    • Matheus Moura, representante da BRLA; 
    • Camila Rioja, representante da cReal; 
    • Robson Silva Junior, representante da Pods; 
    • João Alexandre Vaz Ferreira, representante da Picnic; 
    • Cesario Martins, representante da LoopiPay; 
    • João Valente Filho, representante da Ambify; 
    • Luis Felipe Adaime, representante da Moss; 
    • Claudio Olimpio, representante da Greener; 
    • Andreas Blazoudakis, representante da Netspaces; 
    • Marcelo Bolelli Magalhães, representante da Ribus; 
    • Yan Martins, representante da Hathor; 
    • Luiz Ramalho, representante da Canary; 
    • Robson Harada, representante da Alma DAO; 
    • Raymond Nasser, representante da Arthur Mining.

    Para prestar esclarecimentos acerca do mercado de criptoativos, estão convidados os seguintes representantes de bancos e instituições financeiras:

    • Arnoldo J. Reyes, Executivo, Operador, Membro do Conselho e Investidor da Paxos, FinTech & Digital Commerce; 
    • Cristina Junqueira, Cofundadora do Nubank; 
    • Diogo Roberte, Cofundador do PicPay; 
    • Felipe Bottino, Diretor da Inter Invest; 
    • Jochen Mielke de Lima, CEO da B3 Digitas; 
    • José Augusto de A. Antunes Filho, Head of Digital Assets do Itaú Unibanco;
    • Osvaldo Gimenez, Presidente da Fintech Mercado Livre (Mercado Pago).

    Entre os representantes das empresas de capital de risco, estão convidados:

    • Delano Macedo, representante da Paralax Ventures; 
    • Mariana Foresti, representante da Honey Island;
    • Alexis Terrin, representante da Fuse Capital; 
    • Luiz Ramalho, representante da Canary; 
    • Roberto Dagnoni, representante da 2TM Ventures.

    Entre os representantes de formadores de mercado, estão convidados:

    • Enrico Tominaga Guerrini, representante da Atomic Fund; 
    • Charles Aboulafia, representante da Cainvest; 
    • Christiano Pereira, representante da Murano.

    Entre os representantes de gestoras, estão convidados:

    • Marcelo Sampaio, representante da Hashdex; 
    • Alexandre Vasarhelyi, representante da BLP Crypto; 
    • Alexandre Amorim, representante da MB Asset; 
    • Eduardo Zanuzzo, representante da Titanium Asset; 
    • Paulo Boghosian, representante da Pandora (TC); 
    • Fernando Carvalho, representante da QR Capital; 
    • André Portilho, representante da BTG Pactual;
    • Matheus Moura, representante da ADA Capital.

    Entre os educadores, pesquisadores e representantes de sites de notícias, estão convidados:

    • Lucas Pinsdorf, representante da Caverna Cripto;
    • Felipe Sant’anna, representante da Paradigma Education; 
    • Gabriel Faria, representante da Mercurius; 
    • Aaron Stanley, representante da Brazil Crypto Report;
    • Fabricius Zatti, representante da Oi Fifo; 
    • Eduardo Vasconcellos, representante da BSB; 
    • Victor Cioffi, representante da Bankless Brasil; 
    • Maurício Magaldi, representante da BlockDrops;
    • Cláudio Goldberg Rabin, representante do Portal do Bitcoin; 
    • Gustavo Cunha, representante da Fintrender; 
    • Lalo Trage, representante da Escola Cripto; 
    • Erika Fernandes, representante da Blockchain Academy; 
    • Claudia Mancini, representante da Blocknews; 
    • Joao Hazim, representante da Zero Paralelo.

    Entre os representantes das empresas de programas de aceleração, estão convidados:

    • Rodrigo Henriques, representante da Aceleração Next; 
    • Fábio Araújo, representante da LIFT Challenge; 
    • Ricardo Sota, representante da Mastercard Start Path. 

    Entre os representantes de tokenizadoras, estão convidados:

    • Reinaldo Rabelo, representante da MB Tokens;
    • Daniel Coquieri, representante da Liqi;
    • Roberto Machado, representante da Beta Blocks;
    • Alex Nascimento, representante da 7visions; 
    • Alexandre Ludolf, representante da Vórtx; 
    • Rodrigo Caggiano, representante da Mobiup;
    • João Pirola, representante da Amfi; 
    • Chaim Finizola, representante da Credix; 
    • Daniel Peres Chor, representante da W3block; 
    • Thiago Canellas, representante da Block4; 
    • Gabriel Polverelli, representante da Lumx Studios; 
    • Vinícius Antunes Vasconcelos, representante da NFTFY; 
    • Jota Junior, representante da BAYZ; 
    • Gustavo Marinho, representante da Dropull.

    Entre os representantes dos Agentes Autônomos, estão convidados:

    • Fábio Bezerra, representante da Monet;
    • Luiz Pedro Andrade de Oliveira, representante da Nord; 
    • Renato Kocubej Soriano, representante da EQI; 
    • Marco Saravalle, representante da Sarainvest; 
    • Ricardo Penha Filho, representante do Hub do Investidor.

    Entre os representantes de escritórios de advocacia com prática cripto, estão convidados:

    • Bruno Balduccini, representante da Pinheiro Neto Advogados; 
    • Maurício Vedovato, representante da HRSA; 
    • Anne Chang, representante da Vella Pugliese Buosi Guidoni Advogados; 
    • Daniel de Paiva Gomes, representante da Vieira, Drigo e Vasconcellos Advogados;
    • Isac Costa, representante da Warde Advogados; 
    • Rodrigo Fialho Borges, representante da PG Law; 
    • Erik Oioli, representante da VBSO Advogados; 
    • Luciano Ogawa, representante da Ogawa, Lazzerotti e Baraldi Advogados; 
    • Emilia Campos, representante da Malgueiro Campos Zardo Advocacia; 
    • João Braune Guerra, representante da PG Law.

    Requerimentos de informação e requisição de servidores

    • A CPI convoca a Receita Federal do Brasil a prestar informações sobre os impostos recolhidos pelas empresas prestadoras de serviços de ativos virtuais (exchanges) a seguir listadas, entre os anos de 2019 e 2022, e sobre o cumprimento da Instrução Normativa 1888/2019: MB – Mercado Bitcon; Foxbit; Bitpreço; Nox; Digitra; Binance; FTX Brasil; Coinbase; Novadax; Mynt; e Bitso.
    • A CPI requer seja solicitado, mediante a requisição de servidores, o apoio do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal, nas investigações no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras.

    Requerimentos de convocação de testemunhas 

    • Representante do Ministério Público do Estado de Minas Gerais responsável pela operação “Black Monday”, que desarticulou organização criminosa envolvida em esquema de pirâmide financeira, crimes contra relações de consumo e lavagem de dinheiro, a fim que preste esclarecimentos, na condição de testemunha, acerca da referida operação;  
    • Rafael Oliveira, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “DD Corporation (ex-Dream Digger)”;
    • Gabriel da Silva Rodrigues Benigno, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “DD Corporation (ex-Dream Digger)” e outras;
    • Davi Wesley Silva, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Versobot” e outras;
    • Leonardo Faria, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Goeth”;
    • Roberto de Jesus Cardassi, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “BlueBenx”;
    • Clélio Fernando Cabral, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Braiscompany”;
    • Carlos José Souza Fuziyama, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Mining Express” e outras;
    • Diego Aguiar, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Quotex”;
    • José Ricardo Pereira Lima Filho, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “BinaryBit” e outras; 
    • Douglas Barros, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Goeth”;
    • Davi Braga, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “NFT Mafagafo”;
    • Dário Cândido de Oliveira, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Xiglute Coin (XGC)”.
    • Ericris Souza da Silva, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Utility Labs”;
    • Diego Vellasco de Mattos, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “My Alice”;
    • Ronaldo de Assis Moreira, Roberto de Assis Moreira, Marcelo Lara e Bruno Rodrigues, na qualidade de testemunhas, para prestarem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “18K Ronaldinho”; 
    • Rodrigo Marques dos Santos, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “Atlas Quantum”;
    • Os presidentes dos clubes Atlético Goianiense e Santos, ambos clubes com patrocínio da empresa de cassino e apostas online denominada BLAZE, para prestar informações a comissão na condição de testemunha; 

    Requerimentos de convocação de investigados 

    • Davi Maciel de Oliveira, na condição de investigado, a fim de que preste esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa ZERO10 – Gensa Serviços Digitais S/A (GENBIT);
    • Paulo Henrique Nascimento de Oliveira e Wesley Binz Oliveira, na condição de investigados, para que prestem esclarecimentos, na condição de investigados, acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo as empresas Trader Group Administração de Ativos Virtuais EIRELI e Tg Invest – Tg Agenciamentos Virtuais LTDA;
    • José Ricardo Pereira Lima Filho (Ricardo Toro), Marcos Antonio Monteiro e Israel Marcos Silveira Soares, na condição de investigados, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo as empresas BinaryBit e Fênix Global;
    • Rick Chester da Silva, na condição de investigado, a fim de que preste esclarecimento acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa ZERO10 – Gensa Serviços Digitais S/A (GENBIT);
    • Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, na condição de investigados, para prestar esclarecimentos sobre a empresa de criptomoedas Fiji Solutions; 
    • Paulo Alberto Wendel Bau Segarra e Caio Almeida Limada, da empresa RCX GROUP INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÃO LTDA, na condição de investigados;
    • Cauã Reymond Marques e Talita Werneck Arguelhes e Marcelo Tristão Athayde de Souza (Marcelo Tas), na condição de investigados, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Atlas Quantum;
    • Bueno Aires José Soares Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, na condição de investigados, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Fiji Solutions;

    Requerimentos de quebra de sigilo

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  • Polícia prende magnata do café

    Polícia prende magnata do café

    Read Time:1 Minute, 20 Second

    O empresário Rodrigo Bonametti de Miranda, conhecido como o ‘Magnata do Café‘, foi preso, nesta quinta-feira (27), em São Paulo. Acusado de aplicar golpes contra juízes, promotores e advogados, ele estava se preparando para fugir da polícia.

    Rodrigo foi preso por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil ao sair de um hospital de luxo.

    O magnata estava com uma mala de roupas. Ele foi encaminhado para a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva.

    Rodrigo Bonametti de Miranda foi alvo, em março deste ano, de uma operação realizada em um hotel de luxo de Brasília e em São Paulo. Os policiais apreenderam um carro de luxo avaliado em mais de R$ 500 mil, um Macbook, um celular e dois passaportes.

    GOLPES EM JURISTAS

    O empresário é suspeito de realizar um esquema de pirâmide financeira, vendendo supostas cotas em um fundo de investimentos de um empreendimento. Bonametti afirmava que tinha uma fazenda produtora de café em SP e prometia o lucro da venda das sacas do grão.

    As cotas variavam de R$ 40 mil a R$ 60 mil, segundo o jornal Metrópoles. A fazenda, no entanto, nunca existiu. Uma das vítimas alega que comprou R$ 300 mil em cotas e vendeu diversas garrafas de vinho ao magnata, mas nunca recebeu o dinheiro. 

    A vítima contou que conheceu o empresário por amigos em comum. “O Rodrigo costumava chegar aos lugares e tomar os vinhos mais caros. Usava roupas e relógios de grife e circulava entre pessoas influentes nos poderes Judiciário e Executivo”, disse. 

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  • Empresário preso em Teresina com R$ 500 mil em drogas tem preventiva decretada

    Empresário preso em Teresina com R$ 500 mil em drogas tem preventiva decretada

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    preso com cerca de meio milhão de reais em drogas, durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), na zona norte de Teresina, teve a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. A decisão foi dada pela juíza de Direito da Central de Audiência de Custódia de Teresina, nessa quarta-feira, 26 de julho.

    Consta na decisão que Maikon Rocha Rodrigues foi preso em flagrante, no dia 25 de julho, pela prática dos crimes de tráfico de drogas e posse ou porte ilegal de arma de fogo, por volta das 8h40, na Rua Projetada, invasão Lindalva Soares, no prolongamento Avenida Poty Velho, zona norte da Capital.

    A juíza destacou a grande quantidade de entorpecente apreendido na ocasião do flagrante (13 tabletes de maconha, 5 tabletes de crack, 2kg de cocaína, supermaconha, invólucros, um fuzil calibre 9mm, um carregador, várias balanças de precisão, munições, R$ 6.675,00 em espécie) e deferiu a representação pela prisão preventiva feita pela autoridade policial em desfavor do autuado, ressaltando ainda ser inequívoca que a aplicação das cautelares diversas da prisão, pelo menos no momento, não será suficiente aos fins a que se propõe.

    Entenda o Caso

    O Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) da Polícia Civil do Piauí, deflagrou operação “Desdobramento do Norte” na manhã da última terça-feira (25) e prendeu em flagrante um empresário identificado como Maikon Rocha Rodrigues, conhecido como “Bombado”, por tráfico de drogas e apreendeu um fuzil, com várias munições, além de drogas na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.

    De acordo com o delegado Walter Júnior, essa foi a terceira prisão do alvo da operação por tráfico de drogas. “Ele é muito conhecido na região da Santa Maria da Codipi e observa-se uma evolução dele na traficância, hoje ele tem duas lojas de aparelho celular na região e movimenta uma quantidade significativa de drogas”, afirmou.

    O delegado Walter Júnior relatou ainda que o preso informou que a droga seria enviada para outros municípios e que essa informação será aprofundada no decorrer da investigação. “Pelo modus operandi que ele relata que vai enviar essa droga para outras locais e a região dele está delineado como sendo a prática de uma organização criminosa. Hoje ele não é mais o que popularmente se chama de ‘boqueiro’, ele é uma pessoa que fornece grandes quantidades de entorpecentes”, ressaltou o delegado.

    Armazenamento da droga

    “Ele não mantinha essa droga na residência dele e nem dentro das lojas. A droga passava por esses locais para serem entregues, ele tinha locais de armazenamento, ele locava imóveis, botava até pessoas para dormir nesses imóveis só para ele armazenar a droga. Inclusive, ele foi preso saindo de um desses locais de armazenamento”, contou Walter Júnior.

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  • ​Empresário Maguim Cell paga fiança de R$ 52 mil, mas permanece preso; entenda

    ​Empresário Maguim Cell paga fiança de R$ 52 mil, mas permanece preso; entenda

    Read Time:1 Minute, 50 Second

    O empresário Wendel Snaypi Lima Costa foi preso pela segunda e sua loja no Shopping da Cidade foi interditada

    O empresário Wendel Snaypi Lima Costa, mais conhecido como Maguim Cell, foi preso nesta terça-feira (1º/08) em Teresina acusado de receptação de uma carga roubada de aparelhos celulares.

    A prisão foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Superintendência de Operações Integradas (SOI), com apoio da Receita Federal, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e suspensão das atividades econômicas.

    De acordo com o delegado Matheus Zanatta, o homem foi preso em flagrante em sua residência no bairro Joia, na cidade de Timon, Maranhão, e deve responder pelo crime de descaminho. Ele irá prestar depoimento e posteriormente ficará à disposição da Justiça.

    “Realizamos buscas na residência e no estabelecimento comercial do investigado. Vários aparelhos eletrônicos sem procedência foram apreendidos e a loja está interditada”, explicou o delegado. Ainda segundo o delegado no momento de cumprir o mandado de busca, uma segunda loja foi interditada porque possuía produtos sem procedência.

     Wendel Snaypi Lima Costa foi preso anteriormente durante a operação “Interditados II”, deflagrada em abril deste ano, em que se apurava a venda realizada por estabelecimentos comerciais localizados no Shopping da Cidade, de aparelhos celulares que foram subtraídos em um roubo de cargas.

    Na ocasião foi lavrado o auto de prisão em flagrante, pela Polícia Federal em razão de indícios de autoria e materialidade do crime de descaminho no estabelecimento de propriedade do investigado.

    COM FOI A INVESTIGAÇÃO?

    A investigação aponta que no dia 16 de janeiro deste ano dois homens armados, sob forte ameaça, renderam o motorista de um veículo que estava transportando uma carga de celulares. O crime aconteceu na Avenida Humberto Pietrogrande, bairro Beira Rio, em Teresina. Após a ação criminosa, a empresa de rastreamento foi acionada e o veículo roubado foi localizado na Estrada da Alegria, zona sul da capital.

    No decorrer das investigações a polícia encontrou um dos aparelhos roubados em posse de uma mulher de iniciais J.Y.A.L., que em depoimento afirmou ter comprado o celular em uma loja de propriedade de Wendel Snaypi, localizada no Shopping da Cidade, centro de Teresina.

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  • STJ decreta sigilo em habeas corpus de empresário de Araguaína acusado de tráfico de drogas

    STJ decreta sigilo em habeas corpus de empresário de Araguaína acusado de tráfico de drogas

    Read Time:2 Minute, 49 Second

    Empresário César Trindade estava preso desde abril com piloto de Novo Progresso no presídio Barra da Grota em Araguaina (TO). / Foto: Arquivo pessoal

    A decisão já havia alcançado Moozart Modesto Trajano, de 26 anos, de Araguaína, Nilton Cesar da Silva, de Goiânia, e Vinicius Pereira Cezar, de 28 anos, de Novo Progresso (PA). Antes deles, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos, também tinha sido solto.

    A Polícia Federal coloca o empresário César Trindade no núcleo composto por narcotraficantes nacionais que compram e escoam cocaína internalizada no Brasil em um avião atribuído ao empresário, apontado como suporte direto ao suposto chefe da organização criminosa, Paulo Márcio Ribeiro Santos.

    Os investigados foram presos  na Operação Rota Caipira da Polícia Federal em abril.

    O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, concedeu habeas corpus e mandou soltar o empresário Márcio César Trindade Oliveira, de 46 anos. Ele está preso preventivamente desde 26 de abril deste ano, após ser alvo da operação ‘Rota Caipira’, da Polícia Federal, que investiga tráfico internacional de drogas.

    Inicialmente, César Trindade, como é conhecido, teve pedido de revogação da prisão negado na Justiça Federal de Araguaína. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também negou, no dia 24 de julho, uma liminar em habeas corpus. A decisão foi da presidente, a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

    Agora, a decisão é no mérito do habeas corpus impetrado no TRF1 pelo advogado Edgar Mondadori. Com a decisão, o tribunal deve expedir de imediato a ordem de soltura. Ele está preso no presídio Barra da Grota, em Araguaína.

    “Márcio César Trindade de Oliveira teve o seu direito constitucional garantido para responder o processo em liberdade. Diante da manutenção ilegal da prisão preventiva, foi impetrado HC no TRF1. Os argumentos da defesa foram acatados pela 4ª turma para conceder a ordem de liberdade provisória. Agora, a defesa aguarda a expedição do respectivo alvará de soltura, bem como, o seu cumprimento, para que dentro do processo possamos comprovar sua inocência, diante de todas as infundadas acusações”, afirmou o advogado Edgar Mondadori.

    OUTROS INVESTIGADOS

    A Justiça Federal em Araguaína também concedeu liberdade provisória, com medidas cautelares, para outros três investigados da Operação Rota Caipira, da Polícia Federal, contra o tráfico internacional de drogas, que estavam presos desde 26 de abril deste ano.

    A decisão alcançou Moozart Modesto Trajano, de 26 anos, de Araguaína, Nilton Cesar da Silva, de Goiânia, e Vinicius Pereira Cezar, de 28 anos, de Novo Progresso (PA). Antes deles, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos, também tinha sido solto.

    De acordo com a investigação, as empresas dele ocultam e dissimulam propriedade de bens comprados por meio do tráfico de drogas e agiotagem, registrando veículos e aeronaves em nome do sobrinho dele, outro investigado, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos. A Polícia Federal aponta investigadores.

    Grupo Criminoso

    O suposto grupo criminoso do qual o empresário faz parte conta com mais de 60 investigados, entre nacionais e estrangeiros, em funções como fornecedores, transportadores, pilotos, manutenção de pistas, auxiliares gerais e destinatários. Em apenas três dias, segundo o processo investigatório, o grupo transportou mais de 3 toneladas de cocaína, segundo os investigadores.

    A defesa de Kellver Paulo Oliveira Santana e de César Trindade negam as acusações e afirmam que provarão a inocência dos clientes no decorrer da instrução processual.

    Defesa de piloto de Araguaína preso em operação da PF diz que ‘provará de forma categórica sua inocência’

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  • PF prende homem apontado como o “maior devastador do bioma amazônico”

    PF prende homem apontado como o “maior devastador do bioma amazônico”

    Read Time:2 Minute, 40 Second

    Bruno Heller é suspeito de chefiar grupo que pode ter desmatado mais de 6,5 mil hectares de floresta e também estava com arma ilegal e 350 gramas de ouro.

    A Polícia Federal encontrou quase R$ 125 mil em notas, entre dólares, euros e reais na casa de Bruno Heller, suspeito de ser o maior devastador da Amazônia já investigado e preso nesta quinta-feira (3). Parte do dinheiro estava no fundo falso de um bidê ao lado da cama na casa em que o homem foi detido.

    O investigado estava com uma arma ilegal e 350 gramas de ouro bruto, supostamente com origem em garimpo ilegal, motivos para prisão em flagrante, segundo a Polícia Federal.

    Ainda de acordo com a PF ocorreram durante mandados de busca e apreensão na Operação Retomada, que investiga registros fraudulentos de terras para desmatamento. Bruno Heller foi detido em Novo Progresso (PA) e levado ao presídio de Itaituba, no sudoeste do Pará.

    “Durante as buscas, foi possível encontrar a quantia, bem como mais de trezentas gramas de ouro bruto sem qualquer documentação de origem. Provavelmente esse ouro é de origem ilícita, de garimpos ilegais, informou o delegado Manoel Neto.

    Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Novo Progresso e em Sinop, no Mato Grosso. A Justiça ainda determinou o bloqueio de 16 fazendas, 10 mil cabeças de gado e R$ 116 milhões, pertencentes ao grupo criminoso do qual o preso é apontado como chefe.

    O preso seria o chefe de um grupo criminoso suspeito de registrar terras no nome de terceiros, de forma fraudulenta, no Cadastro Ambiental Rural. Os registros são feitos principalmente no nome de parentes. Depois, eles desmatam as áreas e as destinariam para criação de gado. As investigações seguem para identificar mais envolvidos.

    Foram constatados o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, o equivalente à quase quatro ilhas de Fernando de Noronha. O inquérito policial identificou que o suspeito e seu grupo teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União.

    “Em levantamentos em dados públicos, o que se tem notícia é que de fato sim seria o maior desmatador do bioma amazônico”, informou o delegado.

    “Os danos ambientais são agravados pela ocupação de áreas circundantes a terras indígenas e unidades de conservação”, pontuou a polícia.

    Ele já foi alvo de 11 autuações e seis embargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por irregularidades. Perícias indicaram a existência de danos ambientais ocasionados por suas atividades também na Terra Indígena Baú.

    “O inquérito policial identificou que o suspeito e seu grupo teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União. Além disso, já foram constatados o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, o equivalente a quase quatro Ilhas de Fernando de Noronha (PE), com indícios de um único autor ser o responsável pela destruição ambiental. Os danos ambientais são agravados pela ocupação de áreas circundantes a terras indígenas e unidades de conservação”, diz a PF.

    Assim, os verdadeiros responsáveis pela exploração das atividades se sentiriam protegidos contra eventuais processos criminais ou administrativos, os quais seriam direcionados aos participantes sem patrimônio.

     

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  • Justiça libera advogado que havia sido preso pela morte de empresário espanhol em Porangatu

    Justiça libera advogado que havia sido preso pela morte de empresário espanhol em Porangatu

    Read Time:1 Minute, 27 Second

    A vítima morreu no local e o Advogado Ciro Alexandre Soubhia foi preso 12 horas após o ocorrido e passou por audiência de custódia. Ele continuou detido até o dia 29 de maio após o pagamento de fiança.

    O Poder Judiciário concedeu a liberdade para um advogado Ciro Alexandre Soubhia de 46 anos após ele pagar fiança. O causídico deve responder pela morte de Leonardo Lopez Viano de 49 anos. O homem ficou preso na Unidade Prisional de Porangatu após a polícia encontrar vestígios de sangue humano na roda da caminhonete do mesmo e a lataria do veículo se encontrar danificada.

    Conforme a Polícia Militar (PM), um vídeo mostra o momento em que uma Dodge RAM atropela e mata o espanhol Leonardo, por volta de 02:50 da madrugada do dia 27 de maio.

    A morte ocorreu após Leonardo deixar um amigo na casa noturna “Bruninha”, e seguir a pé. Logo depois, a caminhonete surge em alta velocidade e o atinge, passa as rodas sobre o corpo da vítima e o arrasta por 13 metros, próximo ao trevo central de Porangatu, há poucos metros da rodovia BR-153.

    A vítima morreu no local e o suspeito foi preso 12 horas após o ocorrido e passou por audiência de custódia. Ele continuou detido até o dia 29 de maio após o pagamento de fiança.

    Conforme a Polícia Militar (PM) o advogado disse que havia ingerido bebida alcoólica na madrugada da ocorrência, mas não se recorda do atropelamento.

    O corpo do empresário Leonardo foi encaminhado para a câmara fria do Instituto Médico Legal (IML) em Ceres onde aguarda pela identificação necropapiloscópica através da Polícia Federal para ser liberado. A autópsia deve constatar se o empresário sofreu traumatismo cranioencefálico e ferimentos abdominais.

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  • Investidores denunciam calote da empresa Grow Up

    Investidores denunciam calote da empresa Grow Up

    Read Time:8 Minute, 22 Second

    Empresa criada por Gleidson da Costa na região do “Novo Egito” no RJ não paga investidores desde janeiro, após prometer retornos de até 10% ao mês

    A Grow Up, empresa que captava dinheiro dos investidores com a promessa de entregar rendimentos acima do normal com o suposto trade de criptomoedas, está sendo acusada por um grupo de cerca de 300 clientes de ter aplicado um golpe ao deixar de pagar os rendimentos prometidos aos investidores desde janeiro deste ano.

    A empresa acusada de calote foi criada por Gleidson da Costa Gonçalves em 2019 e mirava investidores de Campos dos Goytacazes (RJ), ao norte de Cabo Frio — região que ganhou o apelido de ‘Novo Egito’ pelo grande número de pirâmides financeiras que se proliferaram na área, sendo a GAS Consultoria, do “Faraó do Bitcoin”, a mais famosa delas.

    Enquanto os concorrentes da região aos poucos iam sendo derrubados pela Polícia Federal, a Grow Up continuou operando. Na virada do ano, no entanto, a empresa começou a apresentar problemas, na mesma época em que outra pirâmide financeira famosa, a Braiscompany, deixou de pagar os clientes.

    Desde então, pessoas que se dizem lesadas por Gleidson Costa se organizam para cobrar das autoridades que a Grow Up seja investigada da mesma forma que as pirâmides concorrentes, que foram alvos de operações da Polícia Federal nos últimos tempos.

    A movimentação parece já ter gerado um resultado parcial. Na última quarta-feira (28), o deputado federal Caio Vianna (PSD/RJ) apresentou um requerimento para que Gleidson Costa seja convocado para prestar esclarecimentos na CPI das Pirâmides Financeiras, que investiga os principais golpes aplicados com uso de criptomoedas no Brasil.

    Na justificativa para a intimação, o deputado descreve que “sob a alegação de problemas operacionais, o presidente da empresa, Gleidson Costa, tem sido incapaz de cumprir com as obrigações financeiras assumidas com os investidores, causando prejuízos significativos.”

    “Considerando a possível caracterização da Grow Up Club como mais um caso de pirâmide financeira, é imprescindível o convite de seu presidente para prestar esclarecimentos perante esta CPI”, acrescenta Vianna.

    A convocação ainda precisa ser aprovadas pelos integrantes da comissão, prevista para se reunir na próxima semana.

    Clientes se unem para denúncia coletiva

    Um grupo de 14 investidores que, juntos ,perderam R$ 1,5 milhão investindo com Gleidson, fez um boletim de ocorrência coletivo na 134ª Delegacia de Polícia de Campos dos Goytacazes, acusando Gleidson de estelionato — crime que desde que entrou em vigor a Lei de Criptomoedas (Lei 14.478/22) resulta em punição ainda maior caso envolva ativos digitais. 

    Um desses investidores é Maicon Moreira, que relatou ter perdido R$ 130 mil no esquema. Segundo ele, o dinheiro “faz muita falta para toda família”, já que além dele, sua irmã e pai também investiram com Gleidson por sua influência.

    Ele organizou junto com os outros investidores um relatório de denúncia para basear o boletim de ocorrência, que também foi enviado para o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e o Federal (MPF). 

    “Recentemente também fomos à Delegacia de Defraudações cobrar agilidade das autoridades. Lá fomos informados que será concluído o relatório e a prisão do Gleidson será pedida já que ele não compareceu na delegacia para prestar esclarecimentos”, afirmou Moreira.

    Outros dois investidores ouvidos pela reportagem, também abriram separadamente boletins de ocorrência contra Gleidson e também aguardam uma solução.

    Um deles, que pediu para não ter o nome revelado, afirmou ter R$ 120 mil presos na Grow Up. “Era o dinheiro meu e da minha esposa, que está passando por um processo extremamente delicado de fertilização in vitro, que custa hoje cerca de R$ 40 mil. Uma das coisas que tínhamos planejado com esse recurso colocado na Grow Up era custear esse tratamento”, relata o investidor lesado. 

    “Nós, clientes, esperamos que a justiça seja feita e que os pagamentos sejam realizados. Caso não sejam, que ele pelo menos mostre as provas da real limitação”, acrescenta o investidor. Ele diz que Gleidson não foi capaz de provar de maneira concreta as supostas contas bancárias bloqueadas e a limitação de saques de corretoras – que p dono da Grow Up culpa pelos atrasos de pagamento, uma estratégia semelhante à seguida pelos criadores da Braiscompany

    Esse investidor afirma que se reuniu com sócios da Grow Up, que lhe confirmaram terem sido intimados a depor na delegacia. Na ocasião, eles alegaram não saber do paradeiro de Gleidson — que centralizava as operações da Grow Up —, sugerindo que ele deixou Campos dos Goytacazes.

    Em abril, Gleidson enviou aos clientes um áudio no Telegram para passar informações sobre a empresa, em que negava ter deixado a cidade e ter sido intimado a depor. O investidor ouvido pela reportagem conta que, no mesmo dia que Gleidson negou ter se mudado, foi até o condomínio do empresário. Lá, o porteiro disse que Gleidson não estava mais morando no local.

    Desde então, o empresário acusado de dar calote se mantém em silêncio. Seu perfil do Instagram, onde ele se vendia como um grande empresário e postava montagens ao lado de Messi e Cristiano Ronaldo, segue parado desde dezembro do ano passado.

    Como a Grow Up operava

    A Grow Up operava de forma similar à empresa do agora foragido Antônio Neto Ais que, segundo fontes familiarizadas com o assunto, era uma grande inspiração para Gleidson.

    A Grow Up também tinha um suposto serviço de “aluguel de criptomoedas” de diferentes modalidades. Uma delas era o “Plano Plus”, em que o investidor fazia um aporte que lhe gerava rendimentos variáveis, que deveriam chegar a até 10% ao mês.

    A empresa também promovia uma espécie de “consórcio”, em que clientes faziam depósitos mensais por um ano. Na chegada do 12º mês, o investidor deveria ser capaz de sacar o aporte inicial, mais uma rentabilidade de 25% sobre o valor. Ou seja, se o cliente depositasse R$ 24 mil para a empresa, em parcelas de R$ 2 mil por mês, no final de um ano ele sacaria um total de R$ 30 mil, aproveitando um lucro de R$ 6 mil.

    No contrato do consórcio visto pela reportagem, a Grow Up diz que sua missão é “levar as pessoas ao conhecimento dos ativos digitais e suas oportunidades de ganhos através do mercado internacional de moedas”, afirmando ser capaz de gerar esses lucros acima da média graças aos “esforços e observações de profissionais qualificados em operações automatizadas”, sem mencionar por quem e como o capital do investidor seria alocado.

    Vale lembrar que a Grow Up não possui qualquer autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para captar dinheiro dos investidores com a promessa garantida de entregar ganhos — prática que pode ser enquadrada como oferta irregular de valores mobiliários.

    Trading Farm

    Um outro esquema usado por Gleidson para captar dinheiro era o serviço Trading Farm, no qual prometia entregar em 120 dias um rendimento fixo de 48% sobre depósitos de Tether (USDT), a stablecoin pareada ao dólar.

    Neste serviço, os rendimentos supostamente eram gerados a partir da mineração de USDT e outras criptomoedas, que seria realizada em quatro galpões de mineração localizados em Washington, nos EUA. 

    Aqui surge o outro sinal vermelho da oferta, uma vez que USDT não é uma criptomoeda que pode ser minerada. Já se tornou um problema reconhecido no setor os golpistas que usam a falta de conhecimento de novatos para promover esse suposto tipo de serviço.

    Esse serviço em específico foi oferecido por Gleidson através de seu curso “Minas de Ouro Secreta” — vendido por R$ 700 antes de ser disponibilizado (e depois excluído) no YouTube —, em que ele dizia ensinar investidores a ficarem ricos por meio da Trading Farm.

    Seus “alunos” eram então levados a firmar contratos de 30, 60, 90 e 120 dias nesse esquema em que, quanto maior o período do investimento, maior era o suposto retorno. Um contrato de 30 dias, por exemplo, dava 12% de lucro; 60 dias a lucratividade subia para 24%, 90 dias para 36%; e 120 dias para 48%.

    Clientes lesados informaram que Gleidson ainda vendia vários outros serviços de investimentos, igualmente suspeitos. 

    Entre eles estava a “Fazendinha”, serviço em que ele que dizia pagar de 8% a 20% no mês sobre o capital investido pelo cliente nos rigs de mineração que ele tinha na própria casa; “Dividendos Americanos”, onde o Gleidson recebia USDT do cliente para investir em fundos americanos; e a “Alavancagem China”, no qual Gleidson investia o capital dos clientes no mercado de opções binárias usando supostas técnicas de manipulação chinesa que ele havia pago R$ 200 mil para aprender. 

    Como era de se esperar, essas promessas de lucros fáceis não demorariam muito para cair por terra.

    O início do fim

    Os pagamentos dos esquemas de Gleidson começaram a ser interrompidos entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023, em todos os serviços que promovia.

    No caso da Trading Farm, a suspensão dos pagamentos aconteceu quando a FTX quebrou e a empresa alegou que não poderia fazer os pagamentos para “proteger os clientes”. Em seguida, disse que para voltar os pagamentos, precisaria confirmar os endereços cripto de todos os clientes de novo.

    “Passou três, quatro, cinco meses, e nada dos pagamentos. O suporte da Trading Farm parou de responder email e o Gleidson, sempre nos grupos do Telegram, ficava pedindo que nós aguardassemos. Ele falou que confiava tanto na Trading Farm que mesmo após o bloqueio dos saques, colocou mais US$ 20 mil na empresa. Depois, o Gleidson diz que não tinha nada a ver com a Trading Farm e que não poderia ser responsabilizado pela empresa”, disse Siqueira. “Desde então, a enrolação continua, estamos até hoje sem saques.”

    O investidor aponta que, todos os pagamentos dos outros negócios de criptomoedas promovidos por Gleidson também pararam de pagar os clientes. No caso do aluguel de criptomoedas promovido pela Grow Up, as desculpas apresentadas eram bloqueios de contas bancárias da empresa e limitações de saque pelas plataformas usadas para trade.

    Apesar dos problemas operacionais, a empresa garantiu repedidas vezes aos investidores que possui recursos suficientes para dar continuidade a suas atividades, mas sem informar uma data de quanto pretende retomar dos pagamentos.

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  • Financiadores de tentativa de golpe gastaram R$ 582 mil em 117 ônibus com “patriotas”

    Financiadores de tentativa de golpe gastaram R$ 582 mil em 117 ônibus com “patriotas”

    Read Time:3 Minute, 1 Second

    Relatório da Polícia Civil do DF, enviado à CPI da CLDF, analisou dados da ANTT de caravanas que saíram de 15 estados rumo a Brasília no 8/1

    A tentativa de golpe de 8 de Janeiro contou com o financiamento de mais de meio milhão de reais para lotar ônibus de “patriotas”, saindo de 15 estados diferentes rumo a Brasília. Um relatório da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aponta 117 ônibus usados para levar brasileiros das cinco regiões ao atentado contra a democracia, custando, ao todo, R$ 582 mil.

    O levantamento da corporação foi realizado com base em uma relação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com todos os ônibus que solicitaram autorização de transportes de passageiros para Brasília entre 1º a 8 de janeiro deste ano e tiveram presos por conta das invasões. O relatório final foi entregue nos últimos dias para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do DF.

    Os financiadores desembolsaram valores que variam entre R$ 100 e R$ 28 mil por ônibus contratado. Jorginho Cardoso de Azevedo, 61 anos, por exemplo, foi um dos que mais gastou. Ele contratou um ônibus no Paraná por R$ 28 mil, fazendo com que 38 passageiros chegassem em Brasília uma hora antes do início da invasão ao Congresso.

    Jorginho acabou preso e é investigado no inquérito 4922 do Supremo Tribunal Federal (STF), contra os chamados “executores materiais”. A investigação apura denúncias que abrangem os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e dano qualificado.

    Um outro veículo saiu de Santa Cruz do Sul, município de Rio Grande do Sul, na noite do dia 6. Contratado por R$ 20 mil, ele percorreu 4.300 kms, com 29 passageiros. Oito deles acabaram presos.

    Responsáveis pelas contratações

    O relatório da Polícia Civil do DF entregue à CPI detalha que a “individualização daqueles veículos que, efetivamente, transportaram pessoas que posteriormente foram detidas na manifestação”.

    “Nesse particular, é possível identificar o proprietário contratado para o transporte e também o responsável pela contratação do ônibus que deslocaram os manifestantes a Brasília/DF”, traz o documento.

    Essas informações colaboram com a linha de investigação que tenta alcançar os financiadores da tentativa de golpe. Outro nome apontado é o de Fernando José Ribeiro Casaca, morador de São Paulo. A polícia detalha um investimento de R$ 17.500 feito por ele para levar 34 “patriotas” em um ônibus saindo de Santos (SP) em 6 de janeiro e chegando à capital do país um dia depois, na véspera dos atos antidemocráticos.

    Fernando José também estava na lista de nomes de pessoas que a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de bens, devido ao financiamento do transporte dos envolvidos na depredação.

    Já no Norte do país, a servidora pública municipal Yette Santos Soares Nogueira, de Tocantins, bancou um veículo para 44 pessoas, saindo de Palmas no dia 7 e passando por Caldas Novas (GO) antes de chegar a Brasília. Entre os passageiros, três tocantinenses e uma goiana acabaram presos. Yette tentou se eleger como deputada federal em 2022 e registrou uma renda bem humilde, sem nenhum bem.

    CPI

    Os deputados da CPI em andamento no DF vão analisar esse relatório da Polícia Civil e outros documentos recebidos pela Comissão durante o recesso parlamentar. Os trabalhos de investigação da Câmara Legislativa pausam após o depoimento desta quinta-feira (29/6).

    Acontece hoje a 15ª oitiva da apuração. Alan Diego dos Santos e George Washington de Oliveira Sousa, dois condenados pela tentativa de explodir uma bomba em um caminhão-tanque próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, serão ouvidos pelos deputados distritais.

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