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Arquivo de Brasil - Aconteceu Bahia

Categoria: Brasil

  • O que se sabe sobre o caso de empresário que pagava mesada a mães para estuprar crianças no RS

    O que se sabe sobre o caso de empresário que pagava mesada a mães para estuprar crianças no RS

    Read Time:1 Minute, 55 Second

    Empresário Jelson Silva da Rosa, de 41 anos, foi preso em Imbé em 27 de abril. Homem é suspeito de produzir material pornográfico com crianças e fornecer lista de abusos com valores para mães de menores de idade.

    Quatro mulheres e um homem já foram presos no Rio Grande do Sul na Operação La Lumière, que investiga desde fevereiro uma suposta rede de pedofilia no estado. De acordo com a Polícia Civil, o esquema envolvia uma rede de mulheres que entregavam seus filhos, todos entre 0 e 12 anos de idade, para abusos sexuais em troca de dinheiro e presentes.

    As primeiras prisões feitas por conta da investigação aconteceram em 27 de abril, quando o suspeito de comandar o esquema e uma mãe foram presos, e a mais recente foi realizada nesta sexta-feira (26).

    O suspeito, identificado como o empresário Jelson Silva da Rosa, de 41 anos, oferecia, segundo a polícia, uma lista de opções às mães, com preços para passar o fim de semana e dar banho nas crianças, como se fosse um cardápio. Ele está preso na Penitenciária Modulada de Osório. A identidade das mulheres não é divulgada pela polícia para proteger as crianças.

    O homem preso em flagrante em 27 de abril por suspeita de exploração sexual, pornografia infantil e fraude processual em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, é Jelson Silva da Rosa, de 41 anos. Ele é casado e tem uma empresa de tecnologia em Porto Alegre. A Polícia Civil não divulgou o nome do homem, mas a reportagem da RBS TV conseguiu confirmar a identidade. Jelson foi encaminhado para a Penitenciária Modulada de Osório.

    ”Ele é uma pessoa que tem duas faces. Quem não conhece de verdade, acha que ele é uma pessoa extremamente boa, que ele é uma pessoa que ajuda instituições beneficentes, instituições de caridade. Nesses locais, ele conhece as pessoas, ele ganha a confiança e começa a explorar as mães das crianças”, diz a delegada Camila Franco Defaveri, da 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

    O advogado Marcos Vinícius Barrios, que representa Jelson, alega que ”a acusação é lastreada em intuições e presunções indevidas”. Ele acrescenta que ”do material existente que está ao conhecimento da defesa não existe nada que possa indicar as condutas descritas pela autoridade policial”.

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  • Golpista do mercado financeiro é preso em resort de luxo após movimentar quase R$ 1 bilhão

    Golpista do mercado financeiro é preso em resort de luxo após movimentar quase R$ 1 bilhão

    Read Time:48 Second

    Marcel Mafra Bicalho é o ‘Marcelo Matos’, que fazia aplicações na FX BTC investimentos

    Marcel Mafra Bicalho, conhecido como Marcelo Mattos, foi preso pela polícia em um resort de luxo em Arraial d’Ajuda, em Porto Seguro (BA). Ele é acusado por movimentações fraudulentas em um esquema de pirâmide com o uso de bitcoins.

    Em 3 anos, Marcel movimentou quase R$ 1 bilhão com os golpes financeiros. Os primeiros investidores receberam o alto lucro prometido nos supostos investimentos.

    Posteriormente, a empresa sumiu do mercado com os recursos investidos pelas vítimas. A estimativa é que de 4.000 a 5.000 pessoas tenham caído no golpe.

    Ao programa Fantástico exibido no domingo (18), a defesa de Marcel argumentou que a prisão foi indevida, e que os investidores sabiam dos riscos do negócio. A Polícia Civil de Minas Gerais, que conduziu as investigações, ainda vai divulgar detalhes dos supostos crimes. Uma coletiva sobre o tema está prevista para esta segunda-feira (19).

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  • Adolescente grava próprio estupro e expõe esquema de exploração sexual de menores comandado por alemão no Amazonas

    Adolescente grava próprio estupro e expõe esquema de exploração sexual de menores comandado por alemão no Amazonas

    Read Time:4 Minute, 54 Second

    Segundo as investigações, Wolfgang Brog usava os rios para transportar as vítimas até uma pousada no meio da floresta, onde as adolescentes eram oferecidas aos hóspedes.

    Uma adolescente de 15 anos, vítima de violência sexual desde os 6, conseguiu dar fim ao ciclo de abusos ao gravar o próprio estupro e expor um esquema de exploração sexual ao denunciar o empresário alemão Wolfgang Brog, de 75 anos, no Amazonas. Ao Fantástico, ela contou quando começou a ser estuprada e pelo que passou ao longo dos anos.

    “Eu tinha 6 anos quando ele começou a passar a mão em mim e me abusar. Ele passava a mão em mim quando eu estava dormindo. Ficava com medo”, disse a vítima.
    Com a mãe presa e o pai já falecido, ela morou com a tia paterna até os 5 anos. Mas quando a mãe solta, elas voltaram a viver juntas e foi, então, que o ciclo de abusos começou. De acordo com a polícia, a mãe, a tia e Wolfgang agiam juntos na exploração da menor.

    Rede de exploração sexual
    Com a denúncia, a jovem acabou revelando à polícia um esquema muito maior envolvendo prostituição de crianças e adolescentes.

    A investigação apontou que o alemão usava os rios da região para transportar outras menores de idade até a pousada Cheiro de Mato, que fica em uma região de mata de Manaus, a cerca de 120 quilômetros da cidade, no meio da floresta amazônica.

    As meninas eram oferecidas aos hóspedes. “Ele tinha uma embarcação privada, só para esse transporte”, disse a delegada Joyce Coelho.

    Na semana passada, a polícia localizou outra vítima de Wolfgang. Hoje com 31 anos, a mulher afirma que também foi estuprada quando tinha 12 anos. Segundo os investigadores, a irmã dela também foi estuprada aos 11 anos.

    Fim do martírio
    Wolfgang, apontam as investigações, era o principal abusador da menina de 15 anos que o denunciou. Ele chegou até a família ao se casar com a tia materna dela. Ao se aproximar da vítima, ele começou a apresentá-la como filha.

    “Ela (a mãe) enxergou a possibilidade de ganhar dinheiro com a filha com a exploração sexual da adolescente” disse a delegada.

    A própria adolescente de 15 ano gravou um vídeo onde aparece sendo estuprada pelo alemão. Ela era obrigada a usar correntes e algemas.

    “Ele mandava vestir saia, salto alto e algema. Ele botava em mim. Às vezes ficava até dolorido na minha mão, ficava com marca da algema”, relata a jovem, que está entre os quase 203 mil casos de violência sexual registrados contra crianças e adolescentes de 2015 a 2021.
    A jovem também teve que colocar piercings no rosto a mando do estuprador.

    O vídeo serviu como prova para o início das investigações da polícia e, no fim de março, com a ajuda de uma tia paterna, a menina denunciou os abusos.

    A mãe chegou a ser presa, mas foi solta pela Justiça na audiência de custódia. Na última quinta-feira (18), ela voltou a ser presa.

    Já Wolfgang Brug conseguiu fugir para a Alemanha no início de abril. No Brasil ele é considerado foragido e pode ser preso caso volte ao país.

    “A prova que ela fez do dia do encontro é uma prova irrefutável. Ela mesmo gravou esse vídeo, do momento em que ela estava sendo abusada sexualmente por ele. Utilizando inclusive a fantasia que ela diz que era um dos fetiches dele. E ele ofereceu bastante dinheiro para que elas destruíssem essa mídia, que acabou chegando ao conhecimento da autoridade policial”, explica a delegada.
    Em uma conversa por aplicativo de celular obtida pela polícia, a mãe da menina pede dinheiro a Wolfgang para poder fugir. “Como é que eu vou fugir se eu não tenho nem um centavo na conta? O senhor precisa me arrumar um dinheiro pra ‘mim’ fugir, mano”.

    Ao responder, o alemão acusa a mulher de divulgar o vídeo. “Esse vídeo nunca vai desaparecer. Esse vídeo vai me acompanhar o resto da minha vida. E por tua culpa. Porque tu espalhou pra todo mundo”, falou.

    A polícia apreendeu HDs na pousada. O material ainda vai ser periciado.

    O que dizem as defesas
    A defesa da mãe da adolescente, Keila Vilhena, afirmou por nota que os fatos serão devidamente esclarecidos ao longo do processo judicial e que segue com total convicação da inocência de sua cliente.

    Wolfgang Brug enviou áudios para a equipe do Fantástico e se defendeu das acusações de abusos de menores, dizendo que são “construídas”.

    “Não tem nenhuma prova sobre isso, tá? Eu nem sei de quem eles estão falando, que mulheres são isso”, falou.

    O alemão falou que não pretende voltar ao Brasil no momento: “é claro que eu quero voltar para o Brasil, mas nessa situação, no momento, é muito difícil”.

    Maio Laranja
    O mês de maio marca as ações governamentais de prevenção à exploração sexual infantojuvenil no Brasil, o Maio Laranja. A última semana foi marcada por diversas operações da polícia em vários estados.

    Um novo levantamento ao qual o Fantástico teve acesso com exclusividade mostra que existem, atualmente, quase 10 mil pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas brasileiras.

    Desses, 640 locais são considerados críticos. Ou seja, áreas onde houve flagrantes da exploração sexual de menores.

    A região Nordeste presente o maior número de pontos críticos: 177. Já Minas Gerais é o estado que lidera essa estatística vergonhosa, seguido por Bahia e Ceará.

    “A criança e o adolescente precisam de alguém que acredite neles. Então, há um grande descrédito justamente quando a gente fala de exploração sexual”, alerta a delegada.
    Para tentar mudar essa realidade, a adolescente de 15 anos que conseguiu denunciar o seu abusador tem o sonho de fazer muito mais por crianças vítimas como ela.

    “(Quero) ser advogada. Aí eu posso resolver os crimes e ficar do lado das pessoas que realmente estão falando a verdade, não é? Ajudar as crianças”, disse.

     

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  • Saiba quem é a influencer digital presa por envolvimento em homicídio

    Saiba quem é a influencer digital presa por envolvimento em homicídio

    Read Time:1 Minute, 21 Second

    Yeda Freitas faz posts com imagens de carros e viagens nas redes sociais. Ela teria ajudado o namorado a cometer um homicídio

    A influenciadora digital e modelo Yeda de Souza Freitas, de 30 anos, foi presa temporariamente na quinta-feira (18) em Goiás por suspeita de participar de um homicídio em março de 2022. Ela foi identificada como sendo namorada de um traficante acusado de matar outro homem. Nas redes sociais, Yeda ostenta uma vida de luxo e tinha o hábito de compartilhar fotos em viagens e de exibir bens, como um carro.

    Uma viagem para Pernambuco foi uma das que renderam fotos para o Instagram da jovem. Segundo o delegado Carlos Alfama, a mulher teria acompanhado o namorado no dia em que ele buscou o carro para executar a vítima e teria ajudado na fuga.

    Ela também ostentava bens, como um veículo que comprou. “Estou muito feliz, graças a Deus comprei meu segundo carro”, afirmou em um post em que o veículo aparece envolto por um laço.

    Yeda aparece na investigação da morte do traficante Douglas Henrique Silva, segundo a polícia. Ele tinha decidido sair do crime e vendeu sua parte em um esquema de venda de cocaína a Antônio Luiz de Souza Filho, conhecido como Toinzinho, namorado de Yeda. O homem deveria repassar à vítima pagamentos semanais de aproximadamente R$ 6.000. Os pagamentos começaram a atrasar, e então Toinzinho passou a ser ameaçado. Por isso, teria decidido matar Douglas.

    Além da possível participação no crime, Yeda também estaria envolvida na operacionalização financeira do tráfico de cocaína e da lavagem de dinheiro proveniente da organização criminosa comandada pelo companheiro.

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  • Influenciadora suspeita de participação em assassinato ostenta vida de luxo na web

    Influenciadora suspeita de participação em assassinato ostenta vida de luxo na web

    Read Time:1 Minute, 49 Second

    Yeda de Sousa Freitas foi presa manhã desta quinta-feira (18/5), no Residencial Goiânia Viva, na capital goiana, suspeita de envolvimento em um homicídio. Mãe de gêmeos, a digital influencer tem mais de 33 mil seguidores nas redes sociais.

    Yeda, de 30 anos, foi presa na Operação Omertà. Ao todo, quatro pessoas acabaram detidas, suspeitas de envolvimento em um assassinato ocorrido em março de 2022, no Jardim Atlântico, também em Goiânia.

    De acordo com a Polícia Civil, Yeda é namorada e estava com um traficante de drogas que matou Douglas Henrique Silva, para quem devia um alto valor, referente à compra de um ponto de venda de cocaína em Goiânia.

    O namorado dela, identificado como Antônio Luiz de Souza Filho, mais conhecido como Toinzinho, Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento também foram presos.

    A prisão dos envolvidos foi decretada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia.

    Participação

    De acordo com as investigações, a vítima do homicídio – Douglas – era traficante de drogas e, após a morte da mãe do filho, decidiu dar uma pausa nas atividades ilícitas para se dedicar à criança. Com isso, vendeu sua parte em uma “empresa” destinada à venda de cocaína para o autor do crime, que era o namorado da influencer, que deveria pagar R$ 6 mil semanalmente.

    Segundo a corporação, durante um tempo Toinzinho cumpriu com os pagamentos, que eram repassados de contas bancárias de parentes para a conta da mãe da vítima. No entanto, com o passar do tempo, o devedor começou a atrasar os repasses de dinheiro, o que motivou cobranças por parte de Douglas. Pressionado a pagar, o executor armou emboscada para matar a vítima.

    As investigações apontaram ainda que o Toinzinho teria sido auxiliado no crime e na sua fuga pela namorada e outros dois comparsas, também presos (um deles em Jussara). Segundo o delegado Carlos Alfama, a mulher teria acompanhado o namorado no dia em que ele buscou o carro para matar a vítima. Ela também teria participado da operacionalização financeira do tráfico de cocaína e da lavagem de dinheiro proveniente da organização criminosa comandada pelo companheiro.

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  • Caso Pavesi: Médico condenado por retirada ilegal de órgãos em MG é preso no interior de SP

    Caso Pavesi: Médico condenado por retirada ilegal de órgãos em MG é preso no interior de SP

    Read Time:6 Minute, 42 Second

    Álvaro Ianhez, de 76 anos, foi condenado a 21 anos e 8 meses por homicídio duplamente qualificado por morte de garoto no ano 2000, em Poços de Caldas.

    O médico Álvaro Ianhez, de 76 anos, condenado pela morte e retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, no ano 2000, em Poços de Caldas (MG), foi preso nesta terça-feira (9) no interior de São Paulo.

    Álvaro Ianhez foi condenado no dia 19 de abril de 2022 a 21 anos e 8 meses por homicídio duplamente qualificado, mas não havia sido preso, devido a inúmeros recursos apresentados pela defesa. O menino tinha 10 anos quando o crime foi cometido pelo médico

    O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) havia expedido novo mandado de prisão após o ministro Rogério Schietti Cruz, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negar habeas corpus depois do STF cassar a liminar que impedia a execução da pena imposta o médico.

    A prisão de Ianhez, efetuada em Jundiaí (SP), foi resultado de atuação conjunta dos Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e dos Ministérios Públicos de Minas Gerais e de São Paulo.

    O médico seria encaminhado para a cidade de São Paulo, onde ficará à disposição da Justiça. A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Justiça de Minas Gerais já foi comunicada pelo MPMG da prisão. Conforme o MP, caberá ao Departamento Penitenciário de Minas Gerais a transferência do preso para uma unidade prisional do estado.

    Em nota enviada à EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, a defesa de Álvaro Ianhez disse que já está tomando todas as medidas para afastar a ilegalidade da execução provisória da pena e acredita que o Judiciário cumprirá a Constituição. A defesa também disse que “o Dr. Alvaro segue inocente aos olhos da Constituição e terá os seus recursos analisados pela Justiça Brasileira”.

    Outros cinco médicos já foram condenados em 1ª instância por participação no caso, mas respondem em liberdade.

    Condenação

    Álvaro Ianhez, um dos médicos acusados pela morte e retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, em abril de 2000, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e pelo fato de a vítima ter menos de 14 anos.

    De acordo com da Justiça mineira, o magistrado Daniel Leite Chaves determinou na sentença a expedição da guia de execução provisória.

    Segundo a denúncia do Ministério Público, Ianhez foi um dos médicos que causaram a morte da criança de 10 anos. O objetivo desses médicos, segundo o MP, era usar os órgãos de Pavesi em outros pacientes.

    O médico teve o pedido da defesa de recorrer em liberdade negado devido à “gravidade do crime”, segundo o juiz que presidiu o tribunal. No entanto, o médico conseguiu posteriormente uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que impedia o cumprimento da sentença. Ele não chegou a ser preso.

    Caso Pavesi

    No dia 19 de abril de 2000, há exatos 22 anos, Paulo Veronesi Pavesi, então com 10 anos, caiu da grade do playground do prédio onde morava e foi levado para o pronto-socorro do Hospital Pedro Sanches. De acordo com o Ministério Público, o menino teria sido vítima de um erro médico durante uma cirurgia e foi levado para a Santa Casa de Poços de Caldas, onde teve os órgãos retirados por meio de um diagnóstico de morte encefálica, que conforme apontaram as investigações, teria sido forjado.

    “Essa foi uma das diversas irregularidades ocorridas no atendimento ao garoto, pois, como interessados no transplante de órgãos, havia vedação legal para que eles atuassem na constatação da morte do paciente”, informou o Ministério Público de Minas.

    Após receber uma conta hospitalar no valor de R$ 11.668,62, o pai do menino, Paulo Airton Pavesi, questionou as cobranças e deparou-se com dados que não condiziam com o que havia sido feito, inclusive com a cobrança de medicamentos para remoção de órgãos, que oficialmente é custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    O pai do menino, Paulo Pavesi, começou a investigar por conta própria e a reunir provas para mostrar as irregularidades. Paulo Pavesi deixou o Brasil em 2008 e passou a viver na Europa, alegando receber ameaças. Toda a história resultou em um livro de 400 páginas lançado em 2014: “Tráfico de Órgãos no Brasil – O que a máfia não quer que você saiba”.

    A descoberta de um suposto esquema para a retirada ilegal de órgãos de pacientes em Poços de Caldas fez com que a Santa Casa da cidade fosse descredenciada para a realização de transplantes e remoção de órgãos no ano de 2002.

    A entidade que geria os trabalhos na cidade, MG Sul Transplantes, também foi extinta no município. Quatro médicos: José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado do menino Pavesi.

    O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos.

    Segundo a denúncia do Ministério Público, Álvaro e outros acusados agiram com intenção de forjar e documentar a morte de Paulo Pavesi para a retirada ilegal de órgãos.

    “Ele [Ianhez] é o médico responsável pela retirada dos órgãos. Ele era o médico que era o diretor da Santa Casa onde se fazia o transplante de órgãos. Ele é o dono da clínica onde era feito o transplante ilegal de rim”, disse o advogado da família, Dino Miraglia.

    “Ele estava presente desde a hora que em que ele (Pavesi) foi transferido de um hospital para outro sem a menor necessidade e quando anestesiaram o menino pra fazer retirada de órgão. Se o menino estava com morte cerebral, para que anestesiou? Anestesiou porque não tinha morte cerebral. Se não tinha morte cerebral, não podia ter transplante”, completou o advogado.

    Em janeiro de 2021, outros dois médicos, José Luiz Gomes da Silva e José Luiz Bonfitto, foram condenados a 25 anos de prisão. Já Marcos Alexandre Pacheco da Fonseca foi absolvido pelo júri.

    Repercussão nacional

    O caso Pavesi ganhou repercussão nacional no ano 2002, quando os médicos José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado de Paulo Veronesi Pavesi, que na época tinha 10 anos.

    Conforme a Justiça, os quatro médicos teriam sido responsáveis por procedimentos incorretos na morte e remoção de órgãos do garoto, após ele cair de uma altura de 10 metros no prédio onde morava.

    O exame que apontou a morte cerebral teria sido forjado, e o garoto ainda estaria vivo no momento da retirada dos órgãos.

    Os quatro negam qualquer irregularidade, tanto nos exames quanto nos transplantes aos quais o garoto foi submetido. O caso foi desmembrado e transferido de Poços de Caldas para Belo Horizonte em agosto de 2014, a pedido do Ministério Público, para evitar a influência econômica e social dos médicos sobre os jurados.

    Outros condenados

    Outros três médicos acusados de participação no caso, Sérgio Poli Gaspar, Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, chegaram a ser condenados em 1ª instância em 2014 por participação no caso.

    A sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em maio de 2016, que entendeu que o caso deveria ter sido julgado por um júri popular, e o processo retornou para Poços de Caldas.

    Em setembro de 2021, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal restaurou a sentença original que condenou os três médicos. Isto aconteceu porque, por 3 votos a 1, o STF decidiu que o crime de remoção de órgãos não deve ser julgado por júri popular, e sim, pela vara criminal responsável.

    No recurso ao STF, o Ministério Público disse considerar que o caso é de competência da Vara Criminal e que, por isso, a condenação dos médicos era válida. O MP argumentou que o crime de remoção de órgãos é previsto na Lei de Transplantes, e que a morte deve ser vista como uma “consequência” no julgamento desse crime específico.

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  • Deputado bispo da Universal asfaltou fazenda ligada à Igreja com dinheiro público

    Deputado bispo da Universal asfaltou fazenda ligada à Igreja com dinheiro público

    Read Time:1 Minute, 13 Second

    O custo da obra foi de R$ 2,3 milhões e abrange uma área de 25 mil metros quadrados, o equivalente a três campos de futebol O custo da obra foi de R$ 2,3 milhões e abrange uma área de 25 mil metros quadrados, o equivalente a três campos de futebol

    Uma fazenda privada ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, na cidade de Irecê, no interior da Bahia, foi pavimentada com dinheiro público, segundo denúncia do O Globo.

    Quem realizou a obra foi a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que foi concluída em abril de 2022.

    O custo da obra foi de R$ 2,3 milhões e abrange uma área de 25 mil metros quadrados, o equivalente a três campos de futebol. Os recursos foram enviados a pedido do deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA), que é bispo da igreja, por meio de uma emenda da bancada da Bahia destinada à estatal.

    Marinho afirmou ao O GLOBO ter apresentado o pedido para realizar a obra diretamente à presidência da Codevasf, o que foi atendido.

    “Como de praxe, quando se trata do encaminhamento de recursos para realização de obras, foi enviado ofício à Codevasf diretamente”, disse o deputado, em nota.

    O local que teve as ruas asfaltadas com recursos da União é a Fazenda Canaã, que está em nome da Associação Beneficente Projeto Nordeste, instituição que tem bispos da Universal como presidente e como vice-presidente.

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  • Malafaia chama evangélicos que votaram em Lula de “Cambada de otários”

    Malafaia chama evangélicos que votaram em Lula de “Cambada de otários”

    Read Time:1 Minute, 5 Second

    Nesta segunda-feira, 8 de maio, o pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais, para publicar um vídeo direcionado aos evangélicos que votaram no presidente Lula (PT).

    Na publicação, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, (ADVEC), falou sobre a criação do Conselhão criado pelo atual governo, com 246 membros e nenhum evangélico.

    “Eu queria ver a cara dos pastores esquerdopatas que apoiaram e fizeram campanha para Lula. Cambada de otários, que serviram a esse mentiroso”, disparou Malafaia.

    O pastor também fez uma comparação entre a conduta pródiga do atual presidente e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    “O pai dos pobres. Ele (Lula) esteve agora na Inglaterra, ficou num hotel cuja suíte que ele ficou, R$ 95 mil “pau” a diária. Eu estive na Inglaterra com Bolsonaro, ficou hospedado na casa do embaixador. Viajei com Bolsonaro pelo Brasil, hospedado com ele em quartéis militares. Isso é uma piada”, declarou Silas.

    Malafaia leu alguns trechos da carta de ‘Lula aos evangélicos’ divulgada na campanha eleitoral e afirmou que o atual chefe do executivo é um “mentiroso, cínico e manipulador”.

    “Quase cinco milhões de evangélicos votaram nele. (…) Vocês não têm discernimento espiritual não? Que cristão é você que não discerne entre mentira, engano e verdade? (…) Faz um “L” aí agora, meus irmãos”, ironizou o pastor.

     

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  • Confira o passo a passo do esquema que teria fraudado cartão vacinal de Bolsonaro

    Confira o passo a passo do esquema que teria fraudado cartão vacinal de Bolsonaro

    Read Time:4 Minute, 34 Second

    A trama que teria levado, segundo a Polícia Federal, à adulteração dos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro e de parentes do ex-presidente, além de assessores, “cruzou” mais de mil quilômetros de distância.

    As investigações apontaram que a primeira tentativa de colocar o suposto esquema em prática começaram em Cabeceiras, em Goiás. Depois, os envolvidos teriam passado a atuar junto a integrantes da Prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    Veja, abaixo, como se deu todo o desenlace do caso

    Falsificação em Goiás em tentativas frustradas
    Mauro Cid busca uma alternativa para confeccionar um certificado físico de vacinação de Covid-19 para a sua mulher, Gabriela Santiago Cid. Para isso, procura Luis Marcos dos Reis, seu auxiliar na ajudância de ordens e tio do médico Farley Vinicius Alcântara, que trabalhava em Cabeceiras (GO).

    O cartão de vacinação de Gabriela passa a registrar duas doses de vacinas, em 17/8/2021 e 9/11/2021, com assinatura e carimbo de Farley — o Ministério da Saúde afirma que não existem essas vacinas. Ela estava em Brasília nesta data.

    Em seguida, eles contam com a ajuda do militar Eduardo Crespo Alves, que tentou, por intermédio de pessoa ainda não identificada, inserir os dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde para emissão do certificado vacinal. Mas troca de mensagens em 24/11/2021 aponta que ele não estava conseguindo.

    (24/11/2021) EDUARDO CRESPO ALVES para MAURO CID: “Infelizmente, ela não está conseguindo porque o sistema daqui não aceita, não está aceitando, o, o, a vacina que ela tomou. O lote que veio para o Rio de Janeiro é diferente. Não tem esse lote aqui, então você, o sistema não aceita. Eles entendem como fraude, entendeu?”

    Falsificação em Duque de Caxias e inserção de dados
    Diante da dificuldade, eles acionam o militar Ailton Gonçalves Moraes Barros, em 29/11/2021, que acessa o ConecteSus de Gabriela, no Rio. No dia seguinte, Ailton revela a dificuldade e preocupação com o que chama de missão.

    O grupo conta ainda com a ajuda de Marcelo Fernandes Holanda, que entrou no aplicativo ConecteSUS com o usuário de Gabriela, e da enfermeira Camila Paulino Alves Soares, responsável pelos registros das inserções falsas no sistema. O usuário de Gabriela foi acessado de endereços como Pavuna e Tijuca, no Rio.

    Na mesma semana em conversas de Whatsapp, Ailton conta que terá o auxílio de Marcello Moraes Siciliano para resolver o que chama de “a questão da nossa amiga”:

    (30/11/2021) AILTON BARROS para MAURO CID: “Ele é um político, né? vereador aqui do Rio de Janeiro, sabe como resolve, né? E é. E foi para isso também que eu pedi para você para ver se a gente consegue botar ele de frente com, com o cônsul americano aqui (…) Ele é a minha opção mais forte de resolver essa questão”.

    Mais tarde, no mesmo dia, Ailton Barros confirma para Cid que a operação deu certo:

    (30/11/2021 19h37) AILTON BARROS para MAURO CID: “Não sei se entra em 48 horas, não sei se já está lá, pede para dar uma olhada, para dar uma olhada, entendeu? Mas todo o procedimento já foi feito e vai estar explodindo aí nas próximas 48 horas”.

    Os registros de vacinação foram inseridos no sistema no dia 30/11/2021 às 16h23min e 16h24min. No mesmo dia, às 19h26min, Ailton Barros manda mensagem de áudio para Mauro Cid:

    “Cid, recebi o retorno agora. É… aquele amigo, já está vacinado com duas doses da Pfizer. Amanhã eu estou pegando o documento, está bom?”.

    Pelas informações lançadas, Gabriela foi vacinada em 15/10/2021, no posto médico sanitário de Xerém — nesse dia, dados telefônicos mostram que ela estava em Brasília. Siciliano intermediou a inserção e, como contrapartida, Ailton solicitou encontro de Siciliano com o cônsul dos EUA para resolver problema relacionado ao seu visto de entrada no país.

    Inserção de dados da família de Cid, Bolsonaro e outras pessoas
    A estrutura criminosa criada em Duque de Caxias/RJ foi utilizada, na sequência, para beneficiar Mauro Cid e suas filhas, que teriam sido vacinadas em 22/6/2021, 8/9/2021 e 19/11/2021, mas eles estavam em Brasília. Os dados foram inseridos no sistema em 17/12/2022 por João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias, já que a família viajaria ao exterior.

    Já o então presidente Jair Bolsonaro teria recebido dose da vacina em 13/8/2022 e a segunda em 14/10/2022, ambas em Duque de Caxias. Os dados foram lançados no sistema em 21/12/2022, às 18h59 e 19h, também por Brecha.

    Segundo a PF, Bolsonaro não esteve na cidade na data da suposta primeira dose — participou da Machar para Jesus, no Rio. Em relação à segunda, a CGU relatou que ele esteve em Duque de Caxias para uma caminhada, mas não há indicativo que ele esteve na unidade de saúde.

    Assim, foram verificados os indícios de utilização do mesmo modus operandi de inserção de dados falsos nos sistemas do SUS, tendo como local da conduta o município de Duque de Caixas.

    Dados do Ministério da Saúde apresentaram indícios de inserções falsas relacionadas a pessoas próximas do ex-presidente, como sua filha Laura, de 12 anos. Max Guilherme Machado de Moura e Sérgio Rocha Cordeiro, assessores de Bolsonaro, também teriam sido imunizados.

    Em 27/12/2022, os dados foram excluídos do sistema pela operadora Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinas de Caxias, sob a justificativa de “erro”.

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  • Homem que matou filha e marido dela também baleou pai e irmão de genro em SC

    Homem que matou filha e marido dela também baleou pai e irmão de genro em SC

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    Mortos foram identificados como Ewerton Bett de Oliveira e Poliana da Silva de Oliveira. Crime aconteceu na segunda-feira, em Galvão, no Oeste.

    O homem de 45 anos que matou a própria filha, de 24 anos, e o companheiro dela, 30, também feriu o pai e o irmão do genro no ataque. O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (1º) em Galvão, no Oeste de Santa Catarina.

    Os mortos foram identificados como Ewerton Bett de Oliveira e Poliana da Silva de Oliveira. Antônio Marcos Pereira de Oliveira, apontado pela polícia como o autor do duplo homicídio, também foi baleado e morto. A Polícia apura quem disparou contra ele.

    Segundo o delegado Roberto Marin Fronza, Poliana e o companheiro estavam na casa dos pais de Ewerton quando foram atacados. Conforme as análises iniciais, que ainda passarão por laudo, a polícia acredita que uma quinta pessoa, que seria a mãe de Ewerton, estava na casa, mas não se feriu.

    “A gente constatou naquele primeiro momento é que houve uma troca de tiros entre os que foram atingidos e esse homem que teria entrado na residência. A quinta pessoa era a mãe do genro morto, que provavelmente não foi alvejada porque ficou escondida”, relatou.

    O pai e irmão de Ewerton foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Galvão e, posteriormente, transferidos a um hospital da região. Até a última atualização do caso, não havia informações sobre o estado de saúde ou dados dos dois feridos.

    Crime motivado por vingança
    Segundo o delegado Fronza, pelas informações colhidas no local, “tudo indica que o autor foi até o local como vingança por ter sido processado por sua filha por estupro”.

    Se presume que as vítimas acordaram quando o autor quebrou a janela para invadir a residência, por volta das 5h20, quando houve a troca de tiros. Poliana e o companheiro morreram no local. Antônio chegou a ser levado à UPA, mas não resistiu aos ferimentos.

    Pai matou filha e genro por vingança por causa de processo de estupro
    Pai mata filha e genro a tiros, deixa dois feridos e é morto após invadir casa
    A cidade de Galvão está localizada a 580 quilômetros de Florianópolis, Capital de Santa Catarina, e tem cerca de 2,7 mil habitantes. O município ocupa uma área de 139 quilômetros quadrados e faz divisa com Domingos, Jupiá, Coronel Martins e Novo Horizonte.

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