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Arquivo de Brasil - Aconteceu Bahia

Categoria: Brasil

  • Responsável por posto que explodiu é dono de outro posto que pegou fogo em 2017

    Responsável por posto que explodiu é dono de outro posto que pegou fogo em 2017

    Read Time:2 Minute, 27 Second

    O responsável pelo posto de gasolina que explodiu nesta terça-feira na Zona Norte de São Paulo é dono de um outro posto que também foi alvo de uma explosão em 2017. Quando as explosões aconteceram, os dois postos funcionavam de maneira irregular porque estavam sem licença de operação.

    O empresário Mohamad Hussein Mourad, responsável pelo posto, esteve no local nesta quarta-feira, acompanhando os trabalhos de remoção dos escombros por uma empresa de demolição contratada por ele. Ele também conversou com policiais militares que estavam no local. O posto se chama Auto Posto Novo Conceito 1 e fica na Avenida Imirim, na Zona Norte da capital.

    O outro posto que explodiu é o Auto Posto Vip 2 e fica na Rua Maria Amália Lopes Azevedo, também na Zona Norte. Em junho de 2017, esse posto foi alvo de um incêndio causado por três fortes explosões no momento em que dois caminhões-tanques faziam uma transferência de combustível para o reservatório do posto.

    O script foi praticamente o mesmo de agora: as explosões provocaram forte estrondo, assustaram a vizinhança e deixaram três funcionários feridos. Na explosão da última terça, sete pessoas ficaram feridas e cerca de 20 imóveis sofreram prejuízos.

    Nas duas ocasiões, os postos não tinham licença de operação da Cetesb, a companhia ambiental do estado, ou seja, estavam funcionando de forma irregular. No posto da Avenida Imirim, a licença estava vencida há sete meses. No outro, nunca chegou a ser emitida. Nas datas das explosões, os dois postos tinham elementos visuais da bandeira Ale, embora a empresa já não tivesse mais contrato com os estabelecimentos.

    O posto que pegou fogo no ano passado está registrado na Junta Comercial em nome de Mohamad Hussein e de um familiar dele chamado Hussein Ali Mourad. Já o posto que explodiu nesta semana está em nome de Rita Cosmo Nunes e de Jean Carlos Pereira. O endereço residencial informado por Rita na Junta Comercial é o mesmo de Mohamad, na própria Avenida Imirim.

    O problema é que no local funciona um consultório odontológico há mais de cinco anos. A reportagem da CBN telefonou para o estabelecimento, mas a atendente afirmou que nenhuma dessas pessoas trabalha ou mora ali.

    Já o endereço residencial informado por Jean Carlos Pereira é, na verdade, outro posto de gasolina, na Avenida Santa Inês, no Parque Mandaqui.

    A Polícia Civil ouviu nessa terça-feira várias testemunhas para elaborar o boletim de ocorrência. Um inquérito para investigar o caso vai ser instaurado ainda nesta semana. O delegado Evaldo Pedrosa Bastos, do 28º DP, da Vila Amália, vai convocar novamente as testemunhas após a abertura das investigações.

    Nesta quarta-feira, peritos retomaram os trabalhos no posto. O laudo que vai apontar as causas da explosão deve ficar pronto em no máximo 30 dias.

    A reportagem da CBN entrou em contato com o escritório de advocacia que atende o empresário Mohamad, mas não teve retorno. Os demais citados não foram localizados.

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  • Acusado de ordenar morte de Décio Sá consegue Habeas Corpus

    Acusado de ordenar morte de Décio Sá consegue Habeas Corpus

    Read Time:1 Minute, 37 Second

    Gláucio Alencar Pontes Carvalho é considerado líder da organização criminosa que mandou matar o jornalista, na noite do dia 23 de abril de 2012.

    O desembargador José Luiz Almeida, do Tribunal de Justiça do Maranhão, concedeu habeas corpus em caráter liminar em favor de Gláucio Alencar Pontes Carvalho, que é tido como o mandante da morte do jornalista Décio Sá, na noite do dia 23 de abril de 2012.

    Gláucio já cumpria prisão em regime domiciliar por conta de um outro processo envolvendo crimes de agiotagem, fraude à licitações e formação de quadrilha. Agora, Gláucio consegue habeas corpus no processo envolvendo a morte de Décio Sá.

    A decisão do desembargador se deu por meio de um pedido da defesa de Gláucio, que justificava o a soltura de Gláucio por conta da saúde de sua mãe, uma idosa de 78 anos que sofre de mal de Parkinson. Atualmente, ela estaria internada com pneumonia e infecção bacteriana. O pedido de soltura seria para Gláucio cuidar dela.
    Em relação ao processo da morte de Décio Sá, a decisão do desembargador José Luiz concede o recolhimento noturno e nos dias de folga. Porém, na prática Gláucio ainda não poderá sair de casa porque ainda precisa cumprir a pena em regime domiciliar relacionado ao processo que envolve crimes de agiotagem, fraude à licitações e formação de quadrilha.

    Sobre Gláucio Alencar

    Gláucio Alencar Pontes Carvalho foi denunciado como líder da organização criminosa que emprestava dinheiro para financiar campanhas de candidatos a prefeito que pagavam a dívida com dinheiro público quando venciam as eleições.

    A morte do jornalista levou às investigações da Polícia Civil do Maranhão e da Polícia Federal, que encontraram ligação de pelo menos 41 prefeituras maranhenses, no período de 2009 a 2012, com cerca de R$ 100 milhões de recursos estaduais e federais desviados. Além de outros crimes, a Gláucio são atribuídas as mortes do jornalista Décio Sá. Durante as investigações policias e em juízo, ele negou as acusações.

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  • Polícia indicia 4 suspeitos de integrar quadrilha que roubou 1,5 mil carros por lavagem de dinheiro

    Read Time:3 Minute, 52 Second

    Grupo já havia sido indiciado, com outras 25 pessoas, por crimes apurados na Operação ‘Macchina Nostra’, mas a Polícia Civil instaurou um inquérito policial autônomo.

    Quatro pessoas foram indiciadas por suspeita de lavagem de dinheiro praticada pela quadrilha desarticulada em março deste ano na Operação “Macchina Nostra”, realizada simultaneamente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Segundo a Polícia Civil, o grupo movimentou R$ 6 milhões em um ano, com o roubo de cerca de 1,5 mil automóveis e a venda em “leilões virtuais” por grupos do aplicativo WhatsApp.

    Os quatro já haviam sido presos e indiciados, junto com mais 25 pessoas, pelo inquérito principal do caso. Um inquérito policial autônomo foi instaurado para apurar a lavagem de dinheiro cometida pela quadrilha. A investigação apontou que o líder do grupo, de 32 anos; a mulher dele, de 31; um gerente da quadrilha, de 33 anos, e um funcionário, de 40, cometeram o crime – além das demais infrações pelas quais eles já respondem.

    “É uma inovação da Polícia Civil gaúcha fazer indiciamento de criminosos por lavagem de dinheiro em roubos de veículos, conseguimos demonstrar a existência de uma organização que fazia encomendas de carros, que eram adulterados e roubados”, afirmou o delegado Marco Guns, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pela operação.

    ‘Leilão’ no Whatsapp

    Durante a investigação da quadrilha, que durou pouco mais de um ano, os agentes do Deic identificaram pelo menos 10 grupos de WhatsApp, onde carros roubados no Rio Grande do Sul eram oferecidos para criminosos de todo o Brasil. O levantamento aponta que negócios foram fechados com pessoas de nove estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.

    Como a quadrilha atuava

    Os carros eram roubados nas ruas da Região Metropolitana de Porto Alegre, geralmente por dois bandidos, integrantes do grupo, chamados de “cupinxas” ou “puxadores” de veículos. Os assaltos ocorriam sempre à mão armada.

    Depois de render a vítima, eles fugiam. Procuravam uma rua com vaga para estacionar, ou até mesmo, estacionamentos de shoppings, de supermercados e até do aeroporto – os chamados “bretes”. Ali deixavam os veículos e aguardam “esfriar” as buscas por ele e até mesmo esperar para saber se eram rastreados ou não.

    Usando smartphones, os mesmos bandidos tiravam fotos dos carros. As imagens eram enviadas para os líderes do bando, que criaram grupos fechados no aplicativo de mensagens WhatsApp. Por ali ofereciam os veículos, como se fosse um leilão virtual.

    Com as fotos, informações do ano, modelo, potência do motor e que tipo de combustível, os carros e caminhonetes eram oferecidos, em média, a apenas 10% do valor real de mercado.

    O cliente ainda poderia escolher a “modalidade” do veículo, que poderia ficar com as placas originais, que constam no sistema da polícia como carro roubado, ou clonadas. Os compradores, geralmente bandidos de outros estados, poderiam também fazer a compra da falsificação de documentos, que também era oferecida pelos criminosos nos grupos.

    ‘Braços’ no PR e em SC

    Os roubos e as clonagens de carros eram feitos por uma associação criminosa. Além de Leonardo, que coordenava ações na Região Metropolitana, tinha uma espécie de coliderança em Caxias do Sul. Lá o chefe era Márcio Sotel, de 29 anos, um criminoso que ordenava roubos na Serra, mas que também tinha “cupinxas” na Região Metropolitana.

    Os dois líderes, Leonardo e Sotel, se comunicavam diariamente, definiam preços e trocavam veículos. No organograma da quadrilha, a polícia identificou mais de 30 criminosos, entre ladrões e clonadores de veículos e falsificadores de documentos que recebiam ordens da dupla.

    “Trabalhamos com inteligência para chegar às engrenagens maiores. Porque a engrenagem lá da ponta que faz o roubo, que faz o furto, é fácil de ser trocada. Sai um, entra outro. Agora, a engrenagem principal, os líderes, são mais difíceis, e isso quebra a quadrilha”, observa o diretor de investigações do Deic, delegado Sander Cajal.

    O grupo criminoso tinha mais dois braços avançados na Região Sul do país. Em Blumenau, Gabriela Denise Pfau, 32 anos, conhecida no mundo do crime como “Daia”, recebia carros da quadrilha, auxiliava na localização de veículos para clonar e também distribuia documentos falsos.

    O contato do Paraná era Peterson Risson Almeida da Silva, 20 anos. Ele encomendava todos os tipos de veículos, mas principalmente caminhonetes utilitárias e de luxo. Segundo as investigações, o interesse de Peterson era basicamente usar os veículos para desmanches e obtenção de peças. Daia e Peterson também foram presos por equipes do Deic, no dia 31 de março.

    Leonardo, Sotel e Daia ja tinham passagens pela polícia, entre os crimes, todos com antecedentes por envolvimento no roubo ou receptação de veículos.

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  • Dois vereadores de Viamão são acusados de nepotismo

    Dois vereadores de Viamão são acusados de nepotismo

    Read Time:1 Minute, 26 Second

    A Promotoria de Justiça Cível de Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, ajuizou uma ação civil pública de responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa contra os vereadores Ederson Machado dos Santos (PT) e Eda Regina da Silva Giendruczak (PDT), bem como contra o companheiro de Eda, o advogado Alexandre Luiz Maezca de Godoy.

    Eles são acusados da prática de nepotismo, em virtude da nomeação de Alexandre de Godoy como procurador-geral da Câmara de Vereadores. Como medida liminar em caráter de urgência, a ação pede o bloqueio dos bens dos três, para garantir o ressarcimento do dano causado ao patrimônio público.

    A ação, assinada pela promotora de Justiça Mari Oni Santos da Silva, pede a condenação dos réus à suspensão de seus direitos políticos por cinco anos, bem como a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos e, ainda, o pagamento de multa civil de 80 vezes o valor da remuneração recebida por cada um.

    Nomeado

    Alexandre de Godoy foi nomeado procurador-geral da Câmara de Vereadores de Viamão em janeiro de 2015 pelo então presidente da Casa, Ederson Machado dos Santos. O MP (Ministério Público) expediu recomendação para que o presidente o exonerasse, frente ilegalidade do ato que o nomeou. No entanto, Ederson Machado alegou ausência de atentado à Súmula Vinculante 13 do STF (Supremo Tribunal Federal), que proíbe o nepotismo, e informou que o servidor não seria exonerado.

    A ilegalidade na nomeação de Godoy durou  aproximadamente meio ano. A união entre o advogado e a vereadora era conhecida, especialmente no meio político, uma vez que o advogado, antes mesmo da nomeação como servidor municipal, era frequentador assíduo das sessões legislativas.

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  • Empresário é preso suspeito de aplicar fraudes de R$ 400 mil

    Read Time:1 Minute, 3 Second

    Segundo o delegado Lucas Sá, Guilherme Campelo Rabay Neto já foi preso outras três vezes e responde a 12 processos por estelionato.

    Um empresário de 28 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (19) em João Pessoa por suspeita de estelionato. Segundo a Polícia Civil, Guilherme Campelo Rabay Neto aplicou golpes que causaram um prejuízo superior a R$ 400 mil. O delegado de Defraudações da capital paraibana, Lucas Sá, explicou que Guilherme cometia fraudes em negociações de veículos, emissão de cheques e em transações bancárias.

    Segundo Lucas Sá, o suspeito já tinha sido preso outras três vezes em ações da Delegacia de Defraudações e responde a 12 processos criminais por estelionato. O delegado disse ainda que Rabay age de maneira reincidente e violenta, ameaçando as vítimas de morte, quando elas pediam a devolução do dinheiro tomado pelo suspeito.

    A fraude consistia na emissão de cheques bancários de terceiros, de contas encerradas e falsificação de assinaturas de outros cheques bancários, além de simular transferências e depósitos bancários com envelopes vazios.

    O jovem foi encaminhado para a carceragem da Central de Polícia de João Pessoa, no bairro do Geisel, e deve ser encaminhado à audiência de custódia, para que o Justiça decida o encaminhamento a algum presídio da capital paraibana.

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  • Foragido por estelionato é preso em avião e desembarca em Porto Alegre

    Foragido por estelionato é preso em avião e desembarca em Porto Alegre

    Read Time:1 Minute, 4 Second

    Ele já havia sido preso em 2007 por suspeita de golpe e estava foragido. Consultada pela reportagem, a defesa não quis se manifestar.

    Foi preso na noite desta quinta-feira (21) dentro de um avião que havia aterrissado no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, um homem foragido com pelo menos dois mandados de prisão expedidos por estelionato. Segundo a Polícia Civil, o voo chegou por volta das 20h, e agentes da PF realizaram a prisão. Joni Ricardo Fernandes Duarte já foi condenado pelo crime e estava foragido do semiaberto.

    Joni já havia sido preso em 2007 por suspeita de participar de um golpe que faturou pelo menos R$ 3 milhões de cinco empresas. Os crimes teriam acontecido entre 2005 e 2007. Segundo informou na época a Polícia Civil, ele participava de um grupo que se passava por agenciadores da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e estimulavam as empresas a obter empréstimos. As vítimas entregavam dinheiro para agilizar o processo.

    A primeira prisão do foragido havia acontecido durante uma operação policial na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, onde ele havia alugado uma mansão. Na garagem, havia dois carros, entre eles uma Ferrari avaliada em R$ 1 milhão, e duas motos importadas.
     

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  • Polícia apreende comida vencida em restaurante de luxo em SP

    Polícia apreende comida vencida em restaurante de luxo em SP

    Read Time:1 Minute, 45 Second

    Uma denúncia levou na quinta-feira (29) a Polícia Civil a fazer uma vistoria surpresa na cozinha do badalado restaurante japonês Kinoshita, na Vila Nova Conceição, zona sul de São Paulo. Segundo o delegado Archimedes Cassão Veras, foram encontrados e apreendidos 80 quilos de alimentos em condições impróprias para consumo. O gerente do local chegou a ser detido, mas foi liberado após pagar R$ 3.100 de fiança. “Quando examinaram as geladeiras, encontraram diversas irregularidades, como alimento com data vencida. Eram peixes, lulas e outros tipos de pescado voltados a esse tipo de culinária (japonesa)”, disse o delegado.

    A versão da polícia é contestada pelo chef Tsuyoshi Murakami, um dos sócios do restaurante e nome premiado no mundo da gastronomia. “Isso não poderia acontecer porque não trabalhamos com estoque. Nossos ingredientes chegam praticamente todos os dias.” O restaurante funciona com um sistema de menu-degustação, que não é fixo, mas montado dependendo da inspiração do chef e dos ingredientes disponíveis na cozinha.
    Além de alimentos vencidos, o delegado Veras disse que também foram encontrados no Kinoshita produtos destinados ao consumo armazenados com outros que seriam descartados. Veras disse que o restaurante chegou a ser fechado para se adequar às normas. Mas, na quinta-feira (29) à noite, o Kinoshita funcionava normalmente.
    O gerente do local, Eurico Carvalho, responderá em liberdade por crime nas relações de consumo.

    Ingredientes
    Além de peixes e frutos do mar, foram apreendidas carnes de porco e de boi. Segundo Murakami, esses ingredientes estavam sem prazo de validade, mas não vencidos.
    “Sempre que a mercadoria chega ao restaurante, os funcionários são instruídos para dividir tudo em porções menores”, explicou. “A carne de porco, por exemplo, havia chegado ontem ao restaurante. Já estava congelada, mas sem o prazo de validade na embalagem. Eu tenho a nota de tudo. Posso provar que não tinha comida vencida na cozinha.”
    Não é a primeira vez que irregularidades são flagradas em restaurantes famosos. No ano passado, também após uma denúncia, cerca de 100 quilos de alimentos fora do prazo foram apreendidos no restaurante do Hotel Grand Hyatt, no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

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  • Jacks Dias vai responder por improbidade administrativa

    Read Time:2 Minute, 17 Second

    O vereador londrinense Jacks Dias (PT) vai responder a ação civil pública por improbidade administrativa por ter supostamente recebido propina da empresa de vigilância Centronic enquanto ocupava o cargo de secretário municipal de Gestão Pública, entre 2006 e 2008, na gestão do ex-prefeito Nedson Micheleti. Jacks já responde a ação criminal neste caso por corrupção. Na ação, apresentada ontem à Justiça pelo Ministério Público (MP) do Paraná, além de Jacks e da própria empresa, são citados como réus Paulo Sérgio Iora e Nilso Rodrigues de Godoes, respectivamente gerente e proprietário da Centronic.
    Conforme relata o MP, Jacks teria recebido R$ 152,5 mil da empresa de vigilância durante os dois anos em que esteve à frente da pasta, para facilitar a aprovação de aditivos no contrato e ”omitir-se na fiscalização do cumprimento das cláusulas contratuais”. Para os promotores que assinam a petição, havia um ”esquema ilícito incrustado na Prefeitura Municipal de Londrina, (…) como meio para favorecimento indevido da empresa contratada, mediante o pagamento de comissões em dinheiro”.
    O suposto enriquecimento ilícito do vereador teria começado em outubro de 2006, dois meses após a celebração do contrato que tinha o valor inicial de cerca de R$ 350 mil. A Centronic, declarada empresa inidônea pela Prefeitura de Curitiba em setembro daquele ano, teria oferecido R$ 52,5 mil para Jacks não suspender o contrato ”diante de fato impeditivo ao prosseguimento da prestação dos serviços”. Segundo documentos juntados à ação, um ex-gerente operacional da Centronic afirmou que Iora entregava o dinheiro para o então secretário. ”É mentira e vou provar”, defendeu-se Jacks em entrevista à FOLHA.
    Sobre a omissão, o vereador afirmou que a inidoneidade da Centronic era desconhecida pela administração à época e, mesmo que soubesse do fato, não poderia cancelar o contrato. ”Mesmo inidônea, o contrato passou por nós, pela gestão do Roque (José Roque Neto, de janeiro a abril de 2009) e somente foi rescindido agora na atual gestão em 2010. Ainda assim, naquela época o fato de ter sido declarada inidônea em Curitiba não interferiria aqui.” No entanto, segundo o MP, em 2007, Jacks ”em identidade de propósitos” com a empresa, teria recebido nova propina no valor de R$ 105 mil.
    Jacks Dias negou omitir-se na fiscalização. ”Houve multa em cima de multa contra a empresa por ter deixado postos de vigilância descobertos.” Se condenados pela prática de improbidade, os réus perderão os bens acrescidos irregularmente, terão suspensão dos direitos políticos por até dez anos e ficarão proibidos de contratar com o poder público. O MP pede ainda a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos morais. A reportagem não conseguiu contato com o advogado da Centronic, via celular, nem com Nilso Godoes e Paulo Iora.

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  • Desvio de dinheiro pela internet leva 11 pessoas à prisão

    Desvio de dinheiro pela internet leva 11 pessoas à prisão

    Read Time:2 Minute, 59 Second

    Uma quadrilha responsável pelo desvio de mais de R$ 2,5 milhões, via Internet, das contas de um banco privado em Fortaleza, no Ceará, foi desarticulada nesta segunda-feira (19) durante a operação “Reloaded”, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), vinculada à Polícia Civil do Pará. Ao todo, 11 pessoas foram presas simultaneamente, por ordem judicial, nos Estados do Pará e Ceará.

    Com os presos foram encontrados equipamentos de informática, televisores LCD e veículos zero quilômetro, além de uma submetralhadora Uzi, de uso restrito das Forças Armadas, que estava com um dos acusados, localizado pelos policiais civis em Castanhal, município do nordeste do Estado.

    Em Fortaleza foram presas três pessoas. Uma delas é Wellington Patrick Borges Souza, paraense, líder da quadrilha e responsável por elaborar e vender programas que invadem contas bancárias acessadas via internet. Ele já foi preso em 2004 pela Polícia Federal, em Parauapebas, no sudeste do Estado, durante a “Operação Cavalo de Troia”, e condenado em maio deste ano por crimes praticados pela internet. Ele também invadia contas com valores que variavam de 1 mil a 3 mil reais.

    Líder do esquema

    Os outros dois presos na capital cearense são Francisco Edson Andrade da Costa e Nerilane Costa de Castro Pessoa. No Pará, foram presas oito pessoas acusadas de receber em contas particulares os valores desviados. Em Santarém, oeste do Estado, foi presa Ornelinda Maria Paz Andrade. Já em Castanhal, a Polícia Civil prendeu Valdir Parizotto, com quem foi apreendida a submetralhadora e munição. Segundo as investigações, ele é o responsável pelo esquema de desvio de dinheiro em Castanhal e tem ligações com quadrilhas de assaltantes e traficantes de drogas no município.

    Na Região Metropolitana de Belém foram presos José Pedro Amorim Sobrinho; Evelise Lassance Cunha de Alencar; Marcos José de Sousa Durães; Wysney Rafael Silveira de Assis; Liliana de Nazaré Lobato dos Santos e Cleverton da Silva Nunes. Evelise, que recebeu R$ 50 mil em sua conta, é ex-funcionária do Tribunal de Justiça do Pará. Em 2007, a acusada já esteve presa na Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) por contrabando de 18 mil mídias, usadas para abastecer o comércio informal na capital paraense.

    As ordens de prisão e de busca e apreensão começaram a ser cumpridas por volta de 5h. De acordo com a delegada Beatriz, Wellington Patrick é considerado um “cracker” – criminoso virtual – qualificado como nível sênior, pois desenvolve e vende programas para a prática de crimes. Ele já responde a processos criminais nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. Com ele, em Fortaleza, os policiais civis apreenderam ainda papéis timbrados usados para montar documentos e matrizes para confecção de CPFs (Cadastros de Pessoas Físicas).

    Segundo a polícia, a quadrilha desarticulada é responsável por cerca de 40% de todos os crimes de desvio de dinheiro de contas via internet no Pará. “Em muitos casos que investigamos sempre surgia essa quadrilha”, informou a delegada Beatriz Silveira. As investigações para desmontar a quadrilha começaram em abril deste ano. Até o momento, foram presas 17 pessoas envolvidas com a mesma quadrilha. Os presos em Fortaleza devem ser transferidos para Belém até o final desta semana. Já os demais foram transferidos para a DRCO e responderão pelos crimes de furto mediante fraude e receptação qualificada.

    A ação policial foi comandada pelos delegados Beatriz Silveira, titular da Delegacia de Crimes Tecnológicos da DRCO, e delegado João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia Especializada. As prisões contaram com o apoio de policiais do Ceará e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), em Castanhal, tendo à frente os delegados Fernando Rocha e Augusto Damasceno.

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  • Calote de R$ 30 milhões do Campo Oeste foi premeditado

    Read Time:5 Minute, 0 Second

    Dossiê montado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) revela que os sócios do frigorífico Campo Oeste, em Campo Grande, realmente usaram a empresa para lavar dinheiro, através de sonegação de impostos e não pagamento a produtores, desde o início de suas atividades, em 2 de dezembro de 1999.

    A delegada responsável pelo caso pede quebras de sigilos telefônico e bancário, além da prisão preventiva de Alberto Pedro da Silva, apontado como mentor do esquema, além de Alberto Pedro da Silva Filho, Duilio Vetorazzo, Mário Antonio Guzilini, Anástacio Cândia Filho, Reginaldo da Silva Maia, Sebastião da Silva dos Santos.

    Os pedidos foram encaminhados ao promotor Gilberto Robalinho da Silva.

    Com uma dívida estimada em R$ 30.150.000,00, o frigorífico fechou suas portas no dia 4 de setembro do ano passado, ao conceder férias coletivas a 410 funcionários e suspender os abates.

    Antes disso, em junho, dois dos principais sócios do frigorífico, que moram fora do Estado, vieram à Capital e sem comunicar nenhum fazendeiro ou corretor de gado, fizeram uma limpeza no patrimônio da empresa.

    Na ocasião, todos os bens móveis, bem como caminhões e carros foram subtraídos na ‘calada da noite’ por Alberto Pedro da Silva Filho, conhecido como Beto Beleza e Mário Antonio Guizilini. Não contentes, os dois ainda levaram todo o gado adquirido por Mário à Expogrande de 2008, que pagou apenas duas de várias parcelas.

    Em 2002, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) realizou uma auditoria no frigorífico e comprovou os nomes dos verdadeiros sócios, além de constatar uma dívida de R$ 4 milhões ao Funrural (Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural).

    O frigorífico foi registrado em nome dos ‘laranjas’ Manoel Marques da Silva, residente em Maracaju e Sebastião Silva dos Santos, que mora em Bodoquena. Informações no dossiê mostram que os dois trabalhadores não têm condições de administrar uma empresa de grande porte como um frigorífico, afinal, são semi-analfabetos e se expressam com certa dificuldade.

    Em 2006, com a pressão do INSS acirrada em cima dos laranjas, os verdadeiros sócios decidiram mudar o contrato social do frigorífico, entrando Mario Antonio Guizilini e José Luiz da Rocha. Por ironia do destino, em 2007 José Luiz morreu em um acidente, contudo o contrato da sociedade não foi alterado; a empresa chegou a trabalhar um ano sem fazer o inventário.

    Como de costume, sempre às escondidas, em agosto de 2008 o contrato social foi alterado e José Luiz cedeu lugar a Anastácio Cândia Filho. Aí o estrago já tinha sido feito, pois a falência da empresa era certa, ainda mais depois de um relatório da receita federal de Araçatuba (SP), que concluiu que Alberto Pedro da Silva Filho e Duílio Vetorazzo Filho eram os reais proprietários do frigorífico.

    Foram constatadas que as assinaturas de ambos eram idênticas a de seus pais, que também se envolveram indiretamente na negociata e na lavagem de dinheiro. Também foram comprovadas as saídas de dinheiro do Campo Oeste para parentes de Duílio, ou seja, parte do pouco dinheiro arrecadado e que poderia pagar os salários de funcionários foi transferido para a família de um dos sócios.

    Mas devido a uma briga ocorrida em 2007, entre Duílio e Beto Beleza, o primeiro saiu da sociedade. Ao sair da empresa, Duílio faz mais um rombo: retira 5 cheques pré-datados do caixa do frigorífico para descontar em um factoring (atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de serviços à compra de ativos financeiros) no valor de R$ 312,5 mil, emitidos em 21 de dezembro de 2007.

    Em 2004, porém, em meio aos problemas já sabidos pelos sócios do frigorífico e com a crise já instalada, os principais diretores resolveram abrir um novo frigorífico em Camapuã, conseguindo até mesmo a cedência de um terreno pela prefeitura.

    Em uma operação “um tanto quanto duvidosa”, avalia a Famasul, logo eles conseguem realizar a transferência da sede do novo frigorífico para a cidade de Guararapes, interior de São Paulo, com o intuito de driblar o fisco.

    Contudo, os problemas relacionados ao Campo Oeste começaram a surgir, o que dificultou que Beto Beleza conseguisse financiamento para operar a Dualfrigo, novo empreendimento.

    Foi aí que o terreno teve de ser devolvido à prefeitura e o projeto acabou abortado. No entanto, apesar de todo esse malabarismo, no dossiê consta que a transferência para Guararapes foi feita e na cidade funciona até hoje um frigorífico.

    Enquanto os 410 funcionários que estão até hoje sem receber os seus respectivos salários enfrentam dias difíceis, os empresários sócios do Campo Oeste conseguiram acumular bens, que estão registrados em nomes de esposas, sogros, sogras, pais e irmãos, tudo para driblar os credores.

    Alberto Pedro da Silva Filho, o Beto Beleza, é dono de fazendas em Mato Grosso e São Paulo e seu nome está ligado ao frigorífico de Guararapes. Duílio é proprietário de uma fazenda em Porto Murtinho, de um comércio de móveis em Campo Grande e pode estar abrindo um novo frigorífico na Capital.

    Mario Antonio Guizilini é comprador e vendedor de carnes em São Paulo e arrendatário de um posto de gasolina localizado próximo ao aeroporto de Campo Grande.

    O dossiê revela suspeitas até mesmo de bancos como o Bradesco estarem envolvidos em toda a ‘sujeira’, já que um dos pontos duvidosos é a quantia de 156 cheques que foram sustados pelo respectivo banco quando decretada a falência do empreendimento.

    Esse procedimento pode ser configurado, segundo o dossiê, como fraudulento já que os maus pagadores podem ter sido acobertados e com isso seus nomes não foram incluídos no CCF (Cadastro de Cheques sem Fundo) do banco central, o que gerou uma cadeia de prejuízos.

    Elaborado pelo assessor jurídico da Famasul, Gervásio de Oliveira Júnior, no dossiê estão explícitos, mediante documentos anexados, pelo menos três tipos de crime: estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

    Na análise da Famasul, fica evidente que os sócios do Campo Oeste premeditaram o calote, pois em meio a infindáveis crises milionárias, continuaram comercializando seus produtos e enganando credores.

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