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Arquivo de 123 Milhas - Aconteceu Bahia

Tag: 123 Milhas

  • Maxmilhas, do grupo 123 Milhas, pede recuperação judicial; dívida é de R$ 226 milhões, diz empresa

    Maxmilhas, do grupo 123 Milhas, pede recuperação judicial; dívida é de R$ 226 milhões, diz empresa

    Read Time:1 Minute, 40 Second

    Maxmilhas solicitou, nesta quinta-feira (21), para também ser incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo.

    A Maxmilhas pediu, na noite desta quinta-feira (21), para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo.

    Em pedido encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a empresa apontou uma dívida de R$ 226 milhões. Além da agência de viagem, a Lance Hotéis, que foi adquirida pela Maxmilhas, também está no requerimento.

    A operadora, que até então estava fora do processo, argumentou que a operação não se encontrava em grave crise financeira quando a 123 Milhas recorreu à Justiça. No entanto, “agora está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas”.

    Além disso, a empresa solicitou o deferimento do pedido com a antecipação do seus efeitos, com um período de 180 dias de blindagem, para evitar a execução de dívidas por parte de credores.

    Se somados os prejuízos anunciados pela 123 Milhas nas outras empresas, de R$ 2,3 bilhões, o valor da causa ultrapassa R$ 2,5 bilhões.

    Na última quarta-feira (20), a Justiça chegou a suspender provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil, credor da empresa.

    A instituição financeira alegou que os documentos apresentados pela 123 Milhas no pedido de recuperação judicial não observaram as “prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa”.

    O que é recuperação judicial
    A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira decrete falência e feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida.

     

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  • Clientes lesados pela 123 Milhas poderão incluir nome em lista de valores a receber; saiba como

    Clientes lesados pela 123 Milhas poderão incluir nome em lista de valores a receber; saiba como

    Read Time:1 Minute, 12 Second

    Consumidores poderão pedir inclusão, exclusão ou alteração nos valores a receber assim que houver publicação da lista oficial de credores.

    Os clientes que foram lesados pela crise da 123 Milhas podem acessar o site “RJ123Milhas” para pedir inclusão, exclusão ou apontar inconsistências na lista de valores a receber.

    A plataforma foi criada após pedido do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) como parte do processo de recuperação judicial da agência de viagens.
    A lista oficial com as pessoas com valores a receber ainda não foi disponibilizada.
    Após a publicação, haverá um prazo de quinze dias para habilitação de crédito (inclusão do nome) ou divergência de crédito (exclusão de nome ou correção de valores).
    Duas administradoras judiciais ficaram responsáveis pela criação da plataforma, após nomeação da pela juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte.

    Vale ressaltar que a administração judicial conduzida pelas administradoras não tem relação com a empresa 123 Milhas e não são responsáveis por pagamentos ou emissões de passagens.

    O intuito dessas nomeações é auxiliar o Judiciário no processo, considerando o grande número de consumidores afetados, na facilitação de acordos coletivos e na verificação de créditos.

    Passo a passo
    Para solicitar o requerimento para inclusão ou exclusão na lista de credores, basta seguir o passo a passo abaixo:

    Entre no site RJ123Milhas clicando aqui;
    Crie o cadastro na aba “Cadastre-se/Login”;
    Preencha o formulário que estará disponível na aba “Área do Credor”.

     

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  • Procon-RJ diz que 123 Milhas faltou a todas as audiências de conciliação e alegou custos, apesar de as sessões serem on-line

    Procon-RJ diz que 123 Milhas faltou a todas as audiências de conciliação e alegou custos, apesar de as sessões serem on-line

    Read Time:3 Minute, 3 Second

    Entidade de defesa fluminense já encaminhou à Justiça de MG 2,2 mil reclamações. Empresa está sob recuperação judicial.

    O Procon do Estado do Rio de Janeiro (Procon-RJ) informou à Justiça de Minas Gerais que a 123 Milhas faltou a todas as audiências de conciliação com clientes que tiveram problemas com viagens. Nesta segunda-feira (18) completa 1 mês que a empresa anunciou a suspensão dos seus pacotes promocionais.

    “Até o momento, registramos 2.210 queixas só nos nossos canais de atendimento, fora as registradas na plataforma consumidor.gov”, destacou Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ.

    “Notificamos a empresa de todas as reclamações. Recebemos a resposta de que não participariam das audiências de conciliação no Procon devido ao número de processos bem como de não ter como arcar com os custos de correspondentes, apesar de as audiências serem virtuais”, destacou Coelho.

    “Vamos seguir com os processos administrativos e acompanhar as decisões judiciais”, emendou.

    Recuperação judicial
    A 123 Milhas está sob recuperação judicial desde o fim de agosto, quando a Justiça mineira aceitou o pedido para o processo andar. Assim, estão suspensas ações e execuções de dívidas contra a firma por 180 dias.

    Na semana passada, porém, a 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte determinou o bloqueio de até R$ 50 milhões em bens e valores em nome de Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, sócios da 123 Milhas. Ainda cabe recurso.

    É a primeira vez que a Justiça concede bloqueio dos bens de envolvidos na crise da 123 Milhas. O juiz também determinou que não haja mais diferenças entre as responsabilidades da empresa e dos sócios. Ou seja, na prática, tanto as pessoas físicas de Ramiro e Augusto quanto as jurídicas da agência de viagens e da Novum Investimentos (acionista da 123) responderão pelo processo.

    A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais e da Defensoria Pública de Minas Gerais, que propuseram o bloqueio de bens avaliados em 1% do faturamento da empresa em 2022 como tentativa de garantir a execução das obrigações da firma junto às pessoas afetadas pela crise.

    Também foram requisitados a intervenção judicial e o bloqueio dos bens da empresa, mas esses pedidos não foram atendidos pela Justiça, já que a agência de viagens está em recuperação judicial.

    O bloqueio de bens dos sócios da empresa é mais um capítulo na crise que começou em agosto na 123 Milhas, após o anúncio da suspensão da emissão de passagens dos pacotes promocionais.

    Poucos dias depois da suspensão, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, que foi acatado pela Justiça em 31 de agosto.

    O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados.

    O que diz a 123 Milhas
    A 123 Milhas ressalta que permanece fornecendo dados, informações e esclarecimentos às autoridades competentes sempre que solicitados. A empresa e seus gestores se disponibilizam, em linha com seus compromissos com a transparência e a ética, a construir conjuntamente medidas que possibilitem pagar seus débitos, recompor sua receita e, assim, continuar a contribuir com o setor turístico brasileiro.

    A empresa está impedida judicialmente de fazer pagamentos referentes a transações realizadas até 29/08/2023, justamente para garantir a isonomia entre os credores. Mas reitera que compras e reservas posteriores ao dia 29 de agosto não sofreram qualquer alteração.

    A medida tem como objetivo assegurar reorganizar as atividades empresariais, bem como elaborar um plano para o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores. A 123milhas avalia que, desta forma, chegará mais rápido a soluções com todos os credores para, progressivamente, reequilibrar sua situação financeira.

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  • Justiça determina bloqueio de até R$ 50 milhões de sócios da 123 Milhas

    Justiça determina bloqueio de até R$ 50 milhões de sócios da 123 Milhas

    Read Time:1 Minute, 31 Second

    Decisão da Comarca de Belo Horizonte atende parcialmente a pedido do Ministério Público de Minas Gerais.

    O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, determinou o bloqueio de até R$ 50 milhões em bens e valores em nome de Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, sócios da 123 Milhas.

    A decisão, que cabe recurso, foi publicada na tarde desta quarta-feira (13). É a primeira vez que a Justiça concede bloqueio dos bens de envolvidos na crise da 123 Milhas.

    Além do bloqueio, o juiz também determinou que não haja mais diferenças entre as responsabilidades da empresa 123 Milhas e dos sócios. Ou seja, na prática, tanto as pessoas físicas de Ramiro e Augusto, quanto as jurídicas da agência de viagens e da Novum Investimentos (acionista da 123) responderão pelo processo.

    A decisão atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que fez o pedido de bloqueio de bens avaliados em 1% do faturamento da empresa em 2022 como forma de tentativa de garantir a execução das obrigações da empresa junto às pessoas afetadas pela crise.

    O MPMG também havia pedido a intervenção judicial na empresa, mas que não foi atendido pela Justiça, já que a agência de viagens está em recuperação judicial.

    Crise da 123 Milhas
    O bloqueio de bens dos sócios da empresa é mais um capítulo na crise que começou em agosto na 123 Milhas, após o anúncio da suspensão da emissão de passagens dos pacotes promocionais.

    Poucos dias depois da suspensão, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, que foi acatado pela Justiça em 31 de agosto.

    O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais e também pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados.

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  • 123 Milhas: Goiana afirma ter tido prejuízo de quase R$ 10 mil após empresa suspender passagens e pacotes

    123 Milhas: Goiana afirma ter tido prejuízo de quase R$ 10 mil após empresa suspender passagens e pacotes

    Read Time:3 Minute, 10 Second

    Apenas este ano, o Procon Goiás registrou cerca de 180 denúncias contra a agência digital de viagens. Consumidores foram surpreendidos com suspensão das emissões de passagens e pacotes da linha promocional.

    A suspensão das emissões de passagens e pacotes da linha promocional da agência digital de viagens 123 Milhas pegou vários consumidores de Goiás de surpresas e causou prejuízo para quem tinha viagem marcada. A goiana Isabella Pena, por exemplo, teve um prejuízo de quase R$10 mil.

    O g1 entrou em contato com a 123 Milhas por e-mail, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem.

    Apenas este ano, o Procon Goiás registrou cerca de 180 denúncias de casos semelhantes ao de Isabella. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon), também foi notificada.

    Prejuízo
    O superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, orienta que as pessoas que se sentirem lesadas acionem o Procon para abertura de um processo administrativo, mas também acione, imediatamente, o poder Judiciário, como fez a gestora de Marketing, Isabella Pena, de 28 anos.

    Ao g1 Isabella contou que em novembro do ano de 2022, ela comprou passagens para Nova York, com data de embarque em novembro deste ano, para ela, a sogra e o esposo . Ainda segundo a gestora, todo o planejamento da viagem foi feito, como reserva de hotel e a troca da moeda brasileira por dólar, quando foram surpreendidos pelo comunicado da empresa.

    “A gente pensou em solicitar os vouchers e abater nos valores atuais das passagens, mas veio quatro vouchers parcelados. Eu só consigo aplicar um voucher no site, ele não me dá a opção de acrescentar os outros. Não faz sentido algum”, contou.

    Diante da atitude da empresa, Isabela disse que acionou o jurídico por meio de um advogado.

    “Eu quero o meu dinheiro de volta, com os ajustes em cima do valor e danos morais. Porque eu fiquei frustrada, porque eu fui prejudicada emocionalmente, porque eu fiz um investimento ao longo dos anos para esta viagem e agora vou ter um gasto financeiro sem ter”, relatou.
    Para não ter um prejuízo financeiro ainda maior, com os valores investidos em hospedagem e outros, Isabella precisou comprar novas passagens aéreas, com valores maiores do que o adquirido em 2022.

    Ao todo, o prejuízo estimado é de R$ 9,6 mil, além disso, ela precisou reduzir dez dias que ficaria no exterior.

    Suspensão
    A empresa anunciou, na última sexta-feira (22), o cancelamento das viagens cadastradas na linha “Promo” de datas flexíveis, com embarques previstos de setembro a dezembro de 2023.

    Após o comunicado, o Ministério do Turismo pediu para que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, investigue 123 milhas, que notificou a empresa nesta segunda-feira (21). A agência tem até esta quinta-feira (24) para prestar os esclarecimentos.

    Nas redes sociais, a agência informou que os clientes serão ressarcidos e terão os valores devolvidos em vouchers, com acréscimo de correção monetária de 150% do CDI para a compra de itens oferecidos pela empresa. Entretanto, segundo o superintendente do Procon Goiás, a prática é ilegal.

    “O fato da empresa estar ofertando os vouchers, praticamente obrigando os consumidores a pegar o vouchers é totalmente ilegal. Até porque cabe ao consumidor a escolha de ter um produto semelhante ou ser rescindido o contrato. O que a gente vai orientar é que a empresa devolva o dinheiro do consumidor”, explicou.

    O superintendente ainda informou que o órgão vai notificar e multar a 123 Milhas, em relação aos consumidores goianos, já as demais competências legais estarão a cargo da Senacon.

    Canais de denúncia
    Os consumidores goianos que se sentirem lesados devem entrar em contato com o Procon Goiás por meio do telefone 151 ou pelo Procon Web. Reclamações também poderão ser feitas à Senacon pelo site consumidor.gov.br.

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