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Arquivo de cirurgias - Aconteceu Bahia

Tag: cirurgias

  • ’Voando ou correndo?’: médico viraliza na web ao fantasiar crianças de super-heróis antes de cirurgias

    ’Voando ou correndo?’: médico viraliza na web ao fantasiar crianças de super-heróis antes de cirurgias

    Read Time:2 Minute, 56 Second

    O vídeo postado há três semanas na rede social do otorrinolaringologista Leandro Brandão já tem mais de 549 mil curtidas e quase 15 mil comentários.

    Gestos de acolhimento e empatia que visam minimizar a ansiedade das crianças momentos antes de uma cirurgia. É o que mostra o vídeo publicado em uma rede social pelo médico em Divinópolis, Leandro Brandão, e que viralizou nesta semana. Antes de cirurgias, ele veste as crianças de super-heróis para “fazer com que o momento tenso seja o mais leve possível”.

    O vídeo postado há três semanas na rede social do otorrinolaringologista (veja acima) já tem mais de 549 mil curtidas e quase 15 mil comentários.

    Médico veste pacientes de super-heróis para cirurgias em Divinópolis

    Leandro Brandão explicou que a ação é uma forma de diminuir a tensão do momento e oferecer atendimento mais leve e humanizado aos pequenos pacientes e também aos familiares.

    “Sempre quis prestar um atendimento mais humanizado, pois o ambiente hospitalar é naturalmente mais frio. A minha intenção é mesmo minimizar esse aspecto para que seja uma experiência mais leve para as crianças e familiares”, explicou o médico.
    Embora tenha se destacado recentemente na internet com os vídeos gravados no Hospital Santa Mônica, os gestos de acolhimento acompanham Leandro muito antes de se tonar médico. Isso porque ele já fez parte do grupo “Doutores da Alegria”, cujo objetivo é tornar os ambientes hospitalares mais alegres.

    No vídeo que viralizou e que já foi compartilhado por inúmeros perfis, Leandro mostra que o exercício da medicina exige conhecimentos técnicos e científicos, e também uma dose significativa de empatia.

    Tudo isso tem encantado os pequenos pacientes e as famílias deles, como no caso da Júlia Carrilho, mãe do Léo, de três anos, que precisou fazer uma cirurgia de retirada de amígdala e adenoide.

    “O doutor Leandro conseguiu fazer com que um momento que seria difícil, desafiador e de muita angústia, se tornasse um dia feliz e tranquilo. Eu vejo e revejo o vídeo dele com meu filho várias vezes, porque realmente é um dia que eu gosto de recordar. Foi muito emocionante”, contou Júlia Carrilho.
    Passado um mês da cirurgia, ela relembrou outros detalhes que a deixaram encantada com o atendimento do médico.

    “É um dia que eu gosto de recordar. Leandro chegou com várias fantasias e disse ao Léo que ele poderia escolher uma delas. Começou ali todo o encantamento. O doutor Leandro falou com ele sobre o procedimento, explicou o que que acontece no bloco, falou em relação à anestesia e depois perguntou se ele queria ir voando ou correndo para o procedimento. Saíram os dois de mãozinhas dadas correndo pelo corredor. Léo nem olhou para trás. Estava seguro, tranquilo e muito feliz. E eu fiquei ali, muito emocionada. Aquela cena me tocou. Mesmo tensa, também estava me sentindo igualmente acolhida de ver o carinho que o Leandro tratava meu filho”, pontuou.

    ‘É uma atitude louvável’
    A forma de atendimento do médico Leandro Brandão transforma o medo das crianças em coragem, como destacou a psicóloga Mariana Santos. Para ela, a atitude aparentemente simples do profissional tem o poder de impactar a vida dessas crianças e famílias.

    “Ao serem vestidas com capas e roupas de seus personagens favoritos, essas crianças se sentem empoderadas e mais confiantes. Com certeza é uma atitude louvável e que ajuda a diminuir a ansiedade e o medo que muitas vezes acompanham os pacientes nessa situação. Essa forma de trabalhar também oferece um cuidado emocional, que garante uma experiência positiva em relação ao tratamento médico”, pontuou Mariana Santos.

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  • Mais de 100 mil pessoas esperam por cirurgia em Cuiabá, aponta relatório

    Mais de 100 mil pessoas esperam por cirurgia em Cuiabá, aponta relatório

    Read Time:2 Minute, 2 Second

    Cerca de 70% dos procedimentos são de urgência. Além disso, existe mais de 350 mil solicitações de exames e consultas especializadas. O documento apontando as falhas na Saúde da capital foi entregue à Justiça.

     

    Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá é alvo de intervenção do estado

    O primeiro relatório do Gabinete de Intervenção entregue à Justiça, nessa sexta-feira (24), aponta que há uma fila com mais de 110 mil cirurgias paradas na rede pública de saúde de Cuiabá. Além disso, existe 357.812 solicitações de exames e consultas especializadas.

    Conforme o documento, 77.237 procedimentos são de urgência (70,2%). Outros 32.666 (29,7%) estão agendados. Os motivos identificados pela equipe de intervenção para essas filas de espera são: falta de gestão, de estrutura e de medicamentos nas unidades.

    A interventora Danielle Carmona informou que trabalha em um planejamento emergencial para reduzir a fila de cirurgias na capital.

    Falta de estrutura

    Ainda de acordo com o relatório, no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, as cirurgias estão suspensas por causa da interdição do centro de esterilização da unidade pela Vigilância Sanitária, em 2022, devido às más condições de infraestrutura do local.

    Além disso, a fila de pacientes aguardando exames se agravou com a suspensão dos serviços de imagem, como de raio-X, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas, em meados de outubro e novembro de 2022. As máquinas foram recolhidas pelas empresas terceirizadas por falta de pagamento.

    Segundo o Gabinete, com a retirada do serviço dessas unidades, os pacientes das UPAs e policlínicas que precisam fazer raio-X são levados de ambulância para o Pronto Socorro. Cada unidade só conta com uma ambulância e, então, as coordenações esperam lotar o veículo para levar os pacientes.

    Os resultados dos exames são divulgados depois de três dias, em média.

    Sem medicamentos
    A falta de medicamentos é outro problema grave apresentado no relatório. Conforme o documento, todas as unidades básicas de saúde apresentaram falta de medicações de uso contínuo para tratamento de doenças crônicas e de insumos para realização de curativos, inclusive soro fisiológico.

    Nas unidades de saúde da atenção básica, secundária e terciária, dos 238 medicamentos elencados como imprescindíveis para a assistência farmacêutica em cada nível de atenção, 150 estavam com estoques zerados, que corresponde a 63% desse total necessário.

    O Gabinete de Intervenção informou que o problema já está sendo resolvido, com investimento de mais de R$ 5,6 milhões para a compra de medicamentos.

     

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