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Arquivo de Bahia - Aconteceu Bahia

Tag: Bahia

  • Fanfarra Frevância Elétrica arrasta multidão no desfile dos Palhaços do Rio Vermelho

    Fanfarra Frevância Elétrica arrasta multidão no desfile dos Palhaços do Rio Vermelho

    Read Time:1 Minute, 7 Second

    A Fanfarra Frevância Elétrica fez história no último sábado (15) ao arrastar mais de 5 mil foliões durante o tradicional desfile do bloco Palhaços do Rio Vermelho, um dos eventos mais esperados do pré-Carnaval de Salvador. Com sua energia contagiante e repertório eletrizante, o grupo encantou o público ao longo do percurso e viveu um momento especial ao ser ovacionado ao passar em frente à Aldeia dos Pescadores de Iemanjá. Esse reconhecimento marca o ápice da trajetória do grupo dentro do evento, que já desfila pelo terceiro ano consecutivo.

    Liderada pela musicista Marcia Ramos, a Fanfarra Frevância Elétrica tem se destacado no cenário musical baiano por suas performances interativas e pela fusão de ritmos que resgatam e inovam a música da região. Com uma trajetória encantadora, o grupo lançou o hit “O Palhaço Voltou”, e vem conquistando um público fiel, reunindo famílias e fãs de diferentes gerações em suas apresentações. O sucesso no desfile reforça a força e o impacto do grupo na cena carnavalesca de Salvador.

    Criada com a missão de renovar a música baiana, a Fanfarra Frevância Elétrica combinou tradição e modernidade para criar um som autêntico e alternativo para o público no Rio Vermelho. Suas composições autorais e interpretações vibrantes refletem a diversidade cultural da Bahia, promovendo uma experiência única para quem acompanha seus shows.

    Helder Azevedo
    71992448938
    helderazevedo.com@gmail.com
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  • Natal à Brasileira: Conheça as moringas que levam a nossa cultura e identidade à mesa

    Natal à Brasileira: Conheça as moringas que levam a nossa cultura e identidade à mesa

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    Reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, elas resultam de tradição que começa antes de 1500

     

    Presentes no cotidiano da casa brasileira e reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional – IPHAN, as moringas artesanais têm atravessado gerações estando entre os objetos mais populares no armazenamento de água. De origem incerta, mas presente nas culturas egípcia (3.000 a.C.) mesopotâmica (2.500 a.C.) e indígena-americana desde o período pré-colombiano, elas têm atravessado milênios permanecendo como um objeto utilitário que carrega fortes influências culturais de seus produtores. No Brasil, embora elas sejam encontradas em diversos materiais e regiões do país, elas ganham interpretações distintas a depender dos materiais e influências locais, absorvendo grafismos, pinturas e formatos que remetem à estética da fauna e da flora brasileira. 

    “É comum que as pessoas associem a produção de moringas à região nordeste, porque é justamente no sertão, com todos os desafios encontrados para o armazenamento de água, que surgem algumas das representações mais emblemáticas de moringas, sobretudo em Tracunhaém (PE), que teve uma produção emblemática com peças antropomórficas. Mas fazendo um recorte no que tem sido produzido hoje – unido a tradição do feito à mão ao design – os estados de Minas Gerais e Bahia têm se destacado por sua capacidade de refletir as culturas de suas regiões a partir do barro, da pedra sabão, entre outros materiais”, afirma Lucas Lassen, curador e diretor da Paiol, marca de objetos artesanais que reúne mais de 50 moringas em seu acervo. 

    Apresentando propriedades físicas variadas, as moringas costumam ser impermeáveis, resistentes ao fogo até 1000°C e quimicamente neutras. Além disso, proporcionam isolamento térmico e resfriamento, tornando-as ideais para armazenar água, conservar bebidas e, sobretudo, decorar. Seus benefícios para a saúde incluem redução do consumo de plásticos, ausência de substâncias tóxicas e conservação de nutrientes. Essas características tornam as moringas de barro uma opção prática, ecológica e culturalmente relevante.

     

    No principal pólo cerâmico das Américas, em Maragogipinho, na Bahia, as peças têm influências dos três povos formadores da nossa identidade – Foto Penellope Bianchi

    Ainda de acordo com Lassen, a possibilidade de percorrer as diferentes regiões lhe deu a chance de perceber claramente como um mesmo objeto, com o mesmo objetivo, é capaz de refletir as características materiais e culturais de cada local. Da Bahia, por exemplo, o destaque fica para Maragogipinho, vilarejo da cidade de Camaçari, tido como o maior polo cerâmico da América Latina. De cor naturalmente avermelhada por conta do barro conhecido como Tauá, as peças – quase sempre utilitárias – têm influência majoritariamente de comunidades indígenas da região. Porém, o estilo adotado hoje na região também teve contribuições europeias e de africanos e quilombolas que se estabeleceram na região. Os motivos florais aparecem com frequência não só em moringas, mas também em panelas, vasilhas, estatuetas, peças decorativas e louças. 

     

    A etnia Kiriri é um dos povos indígenas da Bahia que produzem moringas a partir do barro – Foto Penellope Bianchi

    Também da Bahia, no povoado de Pau Ferro, pertencente ao município de Palmeiras, indígenas da etnia Kiriri são reconhecidos pela sua diversidade artesanal com diversos materiais. A partir do barro, eles produzem peças utilitárias, dentre elas as moringas. Assim como nas peças de Maragogipinho, elas também recebem grafismos feitos a partir de pigmentos naturais, desenvolvidos a partir da argila Tabatinga, que costuma ser encontrada em rios e locais úmidos e costumava ser utilizada no acabamento de casas de pau a pique.

    No norte de Minas Gerais, entre os rios Itacarambi e Peruaçu, região que compartilha características parecidas com o semiárido e a caatinga nordestina, a produção cerâmica também se encontra entre as mais representativas das Américas. Também de origem indígena, Nei Leite, da etnia Xakriabá, cria moringas zoomórficas inspiradas na fauna e na mitologia de seu povo, representando onças, peixes, tatus, cobras, seriemas, gaviões, entre outras. Na crença Xakriabá toda vez que o gavião coã canta é sinal de que alguém irá morrer. Todas as suas peças recebem pigmentos naturais que puxam para a terracota, o ocre, entre outros tons. 

    Mantendo a tradição indígena de inspiração nos elementos da natureza, Nei Leite, da etnia Xakriabá, faz peças zoomórficas com símbolos da fauna de sua região – FOTO Penellope Bianchi

    No Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas, grandes mestres artesãos também tem suas moringas tradicionais, chamadas por lá de botijas. O formato mais popular tem uma ponta fina, base arredondada, tampa e é acompanhada de um copo e um prato. “O que traz identidade a cada uma delas é o estilo de cada artesã. Utilizando pigmentos naturais produzidos a partir de diferentes tonalidades de barro, há peças feitas com pingos, outras com arabescos, outras com motivos florais, mas sempre seguindo as mesmas técnicas tradicionais”, afirma o curador.  

    Por lá, as famosas bonecas, popularizadas sobretudo pela mestre Dona Isabel, partem da estrutura básica de uma moringa. “Esta é uma característica específica só encontrada no Vale que é a adaptação da estrutura base da moringa para a criação de bonecas de barro. É por isso que as cabeças das bonecas saem, por exemplo”, ressalta Lassen que destaca também o trabalho de artesãs que extrapolam os formatos tradicionais, como Irene Gomes da Silva, com a Moringa em formato de Noiva, e a Adriana Gomes, com as moringas em formato de cactos.

     

    A moringa Noiva é um das peças que fogem ao tradicional modelo do Vale do Jequitinhonha – que pode ser vista ao meio – e a moringa Cacto já uma produção mais recente – FOTO Paiol e Penellope Bianchi

    Outra região mineira que também tem destaque na produção de moringas é a cidade de Santa Rita, situada a 30km de Ouro Preto. Conhecida como a capital mundial da pedra sabão, a cidade conta com artesãos que produzem panelas, copos, jarras e moringas. O povoado foi fundado no século XVIII por bandeirantes em busca de ouro. O local não era rico em metais preciosos, mas os colonos encontraram a esteatita (pedra sabão), muito abundante na região. Assim, o bordado em pedra sabão, original e de padrão único, ganhou notoriedade internacional. Seu formato também segue um padrão com gargalo mais fino, base oval e um copo no mesmo material que serve como tampa. 

     

    Em Santa Rita, a pedra sabão ganha versões lisas ou com pinturas, quase sempre com motivos florais – FOTO Penellope Bianchi

    O território brasileiro ainda abrange muitas outras regiões importantes na produção de moringas como em Passagem, na Bahia, Cascavel, no Ceará, Tracunhaém, no Pernambuco, passando por várias comunidades onde a cerâmica é parte da tradição artesanal e das vivências locais. “Embora este seja apenas um recorte de algo que é muito maior, eu espero que com a renovação das gerações, nós possamos ver novas produções que prolonguem e mantenham vivas as riquezas da nossa produção cerâmica, sobretudo das moringas, objetos que estão diretamente ligadas à nossa cultura popular e à nossa identidade enquanto povo”, finaliza Lucas. 

    Todas as peças podem ser encontradas em www.lojapaiol.com.br

    Angelo Miguel | Bacuri Comunicação
    1198437-9422
    angelo@bacuricomunica.com
    www.bacuricomunica.com
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  • Rede D’Or São Luiz Anuncia Aquisição do Hospital da Bahia e Suspensão do Atendimento de Emergência do Planserv

    Rede D’Or São Luiz Anuncia Aquisição do Hospital da Bahia e Suspensão do Atendimento de Emergência do Planserv

    Read Time:3 Minute, 31 Second

    Hospital da Bahia, uma das principais instituições de saúde da região, será adquirido pela Rede D’Or São Luiz, a maior rede privada de hospitais do Brasil. A negociação marca um movimento estratégico para a Rede D’Or, que busca expandir sua presença no Nordeste, consolidando sua atuação em Salvador. Com essa aquisição, a Rede D’Or reafirma seu compromisso em oferecer serviços de excelência, ao mesmo tempo em que amplia o acesso de pacientes a uma rede hospitalar robusta e com alto padrão de qualidade.

    A compra do Hospital da Bahia pela Rede D’Or trará novas oportunidades de investimento em infraestrutura e serviços especializados, beneficiando tanto os pacientes quanto a comunidade médica da região. A rede pretende implementar melhorias na unidade, incluindo expansão de serviços, modernização de equipamentos e otimização de processos, para aprimorar ainda mais o atendimento. Esse investimento visa atender à crescente demanda por saúde de alta qualidade na capital baiana e fortalecer a posição do hospital como referência na área.

    No entanto, em razão da transação, o Hospital da Bahia suspendeu temporariamente o atendimento de emergência para o Planserv, plano de saúde dos servidores públicos estaduais. Essa suspensão afeta diretamente os segurados do Planserv, que devem buscar alternativas para atendimento de urgência em outras unidades da rede credenciada enquanto a situação é resolvida. A decisão foi tomada em meio aos ajustes administrativos e financeiros decorrentes da venda, e a expectativa é que o serviço seja retomado em breve.

    A Rede D’Or São Luiz, conhecida por sua ampla presença e padrão de excelência, atualmente opera mais de 70 hospitais em diversas cidades do país. A aquisição do Hospital da Bahia é parte de um plano de expansão da Rede D’Or, que visa consolidar-se como líder no setor hospitalar privado brasileiro, especialmente em estados onde ainda busca fortalecer sua atuação. Com essa compra, a Rede D’Or amplia seu portfólio e reforça seu compromisso em oferecer infraestrutura moderna e atendimento especializado.

    Para os servidores do governo estadual, a notícia trouxe preocupações sobre o futuro dos atendimentos no Hospital da Bahia, especialmente devido à suspensão do atendimento de emergência do Planserv. No entanto, a Rede D’Or afirmou estar em diálogo com as autoridades de saúde estaduais e com o próprio Planserv para avaliar a possibilidade de retomar os atendimentos o quanto antes, minimizando os impactos da transição para os beneficiários do plano.

    Com a aquisição, o Hospital da Bahia passa a integrar um grupo hospitalar que prioriza o desenvolvimento de práticas médicas inovadoras e busca sempre atender às necessidades regionais com qualidade e segurança. A Rede D’Or tem se comprometido a manter o alto padrão de atendimento e a qualidade assistencial já conhecidos pelos pacientes do Hospital da Bahia, além de fortalecer a oferta de especialidades médicas e serviços para a população de Salvador e região.

    FAQ

    1. Quem está comprando o Hospital da Bahia?
    O Hospital da Bahia está sendo adquirido pelo Grupo Rede D’Or São Luiz, a maior rede privada de hospitais do Brasil.

    2. O que muda para os pacientes do Planserv com a venda?
    O Hospital da Bahia suspendeu temporariamente o atendimento de emergência do Planserv, o plano de saúde dos servidores públicos estaduais. Os segurados devem buscar atendimento emergencial em outros hospitais da rede credenciada até que a situação seja resolvida.

    3. Quais são os planos da Rede D’Or para o Hospital da Bahia?
    A Rede D’Or pretende expandir e modernizar a infraestrutura do hospital, aprimorando serviços especializados, equipamentos e processos para elevar ainda mais a qualidade do atendimento.

    4. Por que o atendimento de emergência do Planserv foi suspenso?
    A suspensão foi uma medida temporária adotada em função da transição administrativa e financeira decorrente da aquisição. A expectativa é que o atendimento seja retomado em breve.

    5. Quantos hospitais a Rede D’Or opera atualmente no Brasil?
    A Rede D’Or São Luiz opera mais de 70 hospitais em várias cidades do país, sendo uma das maiores redes de saúde privada da América Latina.

    6. A aquisição impactará a qualidade do atendimento no Hospital da Bahia?
    A Rede D’Or se comprometeu a manter e aprimorar o padrão de qualidade do Hospital da Bahia, investindo em infraestrutura, especialidades e tecnologias que beneficiem tanto pacientes quanto profissionais da saúde.

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  • ‘Rei da seresta’ condenado por estelionato: conheça cantor com mais de 600 mil seguidores preso após terminar show de São João

    ‘Rei da seresta’ condenado por estelionato: conheça cantor com mais de 600 mil seguidores preso após terminar show de São João

    Read Time:1 Minute, 48 Second

    Silfarley Silva Neres, de 32 anos, foi abordado pelos policiais após descer do palco, em Barra do Choça, no sudoeste da Bahia. Ele foi liberado um dia depois e fez show em Brejões.

    O cantor Silfarley Silva Neres, de 32 anos, preso na madrugada de sábado (22), após terminar um show de São João, na cidade de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, é conhecido pelo público como o “Rei da Seresta” e soma mais de 600 mil seguidores nas redes sociais.

    Condenado em 2022 a 4 anos e 6 meses de prisão, em regime semiaberto, pelos crimes de falsificação de documento público e estelionato, ele foi abordado pelos policiais após se apresentar para centenas de pessoas e descer do palco.

    Silfarley Neres foi solto no mesmo dia após um habeas corpus. Nas redes sociais, publicou fotos e vídeos com artistas como Pablo do Arrocha, Kevi Jonny, Tarcísio do Acordeon, Luan Estilizado e Heitor Costa.

    O cantor é pai de uma menina de três meses de idade. Durante os shows, costuma perguntar ao público: “Tem cerveja aí? E tá gelada?”.

    O artista ainda não comentou sobre a prisão nas redes sociais, mas seguiu postando fotos e vídeos dos shows realizados após ser liberado do Conjunto Penal de Vitória da Conquista.

    “Hoje tem a seresta mais gostosa do Brasil”, disse o cantor antes do show que fez em Brejões, na noite de sábado, quase 24 horas depois da prisão.

    O cantor mostrou momentos em que atendeu a pedidos de fotos e autógrafos. Ele realizou quase duas horas de show.

    Entenda o que aconteceu

    Segundo a Polícia Civil, a decisão judicial que determinou a prisão do cantor foi expedida pela Vara Criminal de Camacan, no dia 19 de junho.

    Em 2022, o músico foi autuado em flagrante pelos crimes de estelionato, uso de documento falso e associação criminosa, após ser conduzido por policiais militares à delegacia de Camacan.

    Na ocasião, ele foi preso por suspeita de participação em um empréstimo feito de forma fraudulenta junto a uma instituição financeira.

    No Instagram, o cantor divulgou que tem shows marcados em cidades baianas, do Espírito Santo e de Minas Gerais até o fim de junho.

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